Castelo de Almourol

No meio do Rio Tejo, o enigmático Castelo de Almourol é um dos monumentos mais emblemáticos da Reconquista Cristã.
Situado numa ilhota a meio do Rio Tejo, sua história relembra a Reconquista do território durante a Idade Média. Quando aqui chegaram os cristãos em 1129, o castelo já existia sob o nome de Almorolan, tendo sido então incluído nas terras que foram entregues aos Templários, sob as ordens de Gualdim Pais. Segundo uma inscrição existente na entrada, as obras de reconstrução datam de 1171.
Juntamente com os castelos de Tomar, Zêzere e Cardiga formava a linha defensiva do Rio Tejo.
Constitui um dos exemplos mais representativos da arquitetura militar da época, evocando simultaneamente os primórdios do reino de Portugal e a Ordem dos Templários, associação que lhe reforça a aura de mistério e romantismo.
Com a extinção da Ordem do Templo o castelo de Almourol passa a integrar o patrimônio da Ordem de Cristo (que foi a sucessora em Portugal da Ordem dos Templários).
Embora os autores não sejam unânimes acerca da primitiva ocupação humana deste local, acreditando-se que remonte um castro pré-histórico, a pesquisa arqueológica encontrou testemunhos do período romano (moedas do século I a.C.) e do período medieval (medalhas). Alguns autores, ainda, identificam em alguns trechos na base das muralhas, exemplos do aparelho construtivo de tipo romano.
A partir do século III, o local foi ocupado por outros grupos, como os Alanos, os Visigodos e os Muçulmanos, estes últimos a partir do século VIII. No século XIII, a fortificação já existia, por eles denominada como Al-morolan (pedra alta).
À época da Reconquista cristã da Península Ibérica, quando esta região foi ocupada por forças portuguesas, Almourol foi conquistado em 1129 por D. Afonso Henriques (1112-1185), primeiro rei de Portugal, que o entregou aos Cavaleiros Templários, então encarregados do povoamento do território entre o rio Mondego e o Tejo, e da defesa da então capital de Portugal, Coimbra.
Nessa fase, o castelo foi reedificado, tendo adquirido, em linhas gerais, as suas atuais características da arquitetura templária com espaços de planta quadrangular, muralhas elevadas, reforçadas por torres 9 torres com uma mais alta tendo na janela virada a nascente uma cruz dos Templários. Uma placa epigráfica, colocada sobre o portão principal, dá conta que as suas obras foram concluídas em 1171, dois anos após a conclusão do Castelo de Tomar, edificado por determinação de Gualdim Pais, famoso cavaleiro templário.
Com o avanço da reconquista para o sul e a extinção da Ordem dos Templários em 1311 pelo Papa Clemente V durante o reinado de D. Dinis (1279-1325), a estrutura passou para a Ordem de Cristo, vindo posteriormente a perder importância, tendo sofrido diversas alterações.
Vítima do terramoto de 1755, a estrutura foi danificada, vindo a sofrer mais alterações durante o século XIX. Nessa fase, e obedecendo à filosofia então corrente de valorizar as obras do passado à luz de uma visão ideal poética, o castelo foi alvo de adulterações de índole decorativa, incluindo a uniformização das muralhas.
O castelo foi entregue ao Exército Português na segunda metade do século XIX, sob a responsabilidade do comandante da Escola Prática de Engenharia de Tancos, responsável pela sua guarda e manutenção ainda hoje.
Uma das características mais notáveis do Castelo de Almourol é a sua localização numa ilha no meio do Rio Tejo, que o torna único.
Visitar o castelo de Almourol é uma experiência muito interessante. O acesso é apenas permitido por barco, o que torna o passeio ainda mais interessante. Sentir o vento e a ondulação do rio antes de atracar no cais que dá acesso ao Castelo é uma experiência única.
A vista panorâmica é de tirar o fôlego, com uma visão em 360 graus da paisagem envolvente.
Não deixe de visitar o Castelo de Almourol. Para quem gosta da História dos Cavaleiros Templários é um passeio imperdível.
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1. Horário
(encerra à segunda-feira de 1 outubro a 28 fevereiro)
1 a 31 outubro: 9h30 às 13h - 14h30 às 18h30
1 novembro a 31 janeiro: 10h às 13h - 14h30 às 17h
fevereiro: 10h às 13h - 14h30 às 17h30
1 março a 30 setembro: 9h30 às 13h - 14h30 às 18h30
2. Partidas fluviais do cais junto ao castelo
GPS: 08º23'02,301''W - 39º27'43,126''N
Acesso à ilha e ao castelo em embarcações com capacidade para 20 pessoas e entrada no Centro de Interpretação Templário de Almourol (CITA).
Preço - 4 € por pessoa
Nota: a última travessia realiza-se cerca de 40 minutos antes do horário de encerramento do castelo nos períodos da manhã e da tarde

[@RodrigoFernandes-vb2fj]

Muito bonito👏

[@thaiscarrazedo2856]

Você levou a gente nesse no pôr do sol e foi lindoo!! ❤