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Em "O Sábio de Malvern Hills" testemunhamos uma ocasião de tipo raro. Uma daquelas em que, de tão afins as preocupações do pensador comentado e as do autor que comenta, o escrito se tece com a naturalidade de um encontro; com a segurança de um diálogo, entre mestre e continuador crítico, que apenas por uma contingência histórica não se deu pessoalmente. Neste caso, com um acréscimo: o discernimento maduro do autor, cujo conhecimento é em igual medida forjado no manejo dos livros, pelos quais se permite fascinar, e na mais rigorosa pesquisa acadêmica. Maurício G. Righi, que já traduziu e prefaciou títulos de Christopher Dawson, é ele mesmo um historiador atento ao papel determinante da religião na cultura. Aqui, ele tanto confronta Dawson aos avanços ocorridos nesse campo de estudos como redescobre a sabedoria alcançada pelo erudito galês. Buscando sua universalidade naquilo que lhe foi mais particular, Righi destrincha a produção dawsoniana - uma herdeira ambígua do romantismo europeu, todavia aberta, sempre mais decididamente, a um entendimento apocalíptico da história.
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