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Matéria de Abril de 2003 sobre o Civic EX 2003
Os japoneses já não são os mesmos. Prova disso é o Honda Civic, que na sua sétima geração conseguiu reunir conforto e desempenho com um bom toque de beleza, atributos importantes para quem quer dar um passo a frente na conquista do mercado de sedãs médios-grandes.
O Civic, fabricado em Sumaré, interior de São Paulo, abandonou o ar conservador da versão anterior e deu espaço para a modernidade. Tal feito levou o modelo a ser o mais vendido da categoria no ano passado, superando o Toyota Corolla (renovado em julho) e até mesmo o Chevrolet Vectra, líder do segmento por muitos anos seguidos. (veja quadro)
O principal atrativo do Civic chega primeiro aos olhos. O desenho externo impressiona pela elegância das linhas, retas e sutis, reforçadas nos faróis semitriangulares e nas lanternas envolventes da traseira.
E se por fora a beleza chama a atenção dos que andam nas ruas, por dentro, o espaço e o conforto agradam em cheio os ocupantes, apesar do acabamento sóbrio e de certa simplicidade.
Em termos de controles, o motorista é bem servido no Civic. Há ajustes de altura no volante e no banco do motorista, acionamento elétrico dos vidros e retrovisores bem posicionados e teclas de abertura do porta-malas e da tampa do tanque instaladas internamente (ficam no chão, ao lado do banco). A ressalva fica em dois pontos: o sistema ''um-toque'' só existe para o vidro do motorista e não há sistema de fechamento automático dos vidros à distância.
Uma das boas vantagens do Civic é a ausência do túnel central, o que permite aos passageiros do banco traseiro terem mais espaço para as pernas. O Civic também oferece outros itens de série, como o ar-condicionado (muito eficiente, por sinal), direção hidráulica, air bags para motorista e passageiro (opcionais na concorrência), CD Player e aviso luminoso e sonoro de cinto de segurança.
Se o espaço para os passageiros é bom, nas viagens com a família, o Civic deixa a desejar no porta-malas. O compartimento é capaz de comportar até 4O2 litros de bagagem, um bom volume, porém ligeiramente menor que os dos concorrentes.
Partindo para a mecânica, o Civic também melhorou. O motor, de 1.7 litro, gera 115 cv na versão LX (o modelo EX traz 130 cv). É suficientemente ágil nas respostas e econômico no consumo de combustível. A Honda, assim como a Toyota, não divulgam no Brasil o desempenho e o consumo de seus carros, o que prejudica a comparação dos dados com os outros modelos do segmento. (veja tabela comparativa)
Outra mudança bem-vinda no Civic está na suspensão, que deixou o carro mais macio, absorvendo bem as irregularidades do asfalto sem prejudicar a estabilidade nas curvas.
Na versão avaliada pela Folha Carro & Cia, o câmbio automático tornou mais confortável enfrentar o anda-e-pára do trânsito urbano. Equipado com um sistema de monitoramento eletrônico, as reações do carro se adaptam ao estilo de dirigir de cada motorista. O andar do Civic é silencioso, mas pode-se ouvir o motor ''gritar'' quando é severamente solicitado pelo motorista.
No quesito preço, o Civic LX básico, com câmbio mecânico, custa na tabela da Honda cerca de R$ 42 mil, preço próximo à concorrência. Entretanto, ainda é possível encontrar o modelo com preço promocional antigo, de R$ 39.990. Na versão automática, avaliada pela reportagem, o preço sobe para cerca de R$ 45 mil (R$ 43.490,00 na promoção).