Como a China escapou da terapia de choque: aula 04

No livro “How China Escaped Shock Therapy: The Market Reform Debate,” as autoras Isabella M. Weber e Xueping Wu fornecem uma análise envolvente e abrangente da transformação econômica da China, lançando luz sobre a abordagem gradual do país em relação às reformas orientadas para o mercado. Esta obra é leitura essencial para quem busca um profundo entendimento do desenvolvimento econômico da China e dos debates complexos que moldaram sua trajetória de reforma. O livro começa examinando o contexto histórico em que as reformas econômicas da China ocorreram. Ele traça as origens do debate entre a terapia de choque, uma transição rápida e radical para uma economia baseada no mercado, e o gradualismo, uma abordagem mais cautelosa e pragmática. Ao aprofundar as bases ideológicas dessas duas abordagens, a autora oferece valiosos insights sobre as visões contrastantes que influenciaram o caminho de reforma da China. Trata-se de uma pesquisa empírica rigorosa, baseada em entrevistas com fontes chinesas internacionais e fontes primárias.
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[@rogeriasouza5976]

Adorei! Muito obrigada! ❤❤❤

[@Kameliaka]

Vi na aula 3 vc falar que não sabe o que fazer com seus milhares de livros. Sugestão: Doe, tem muita gente querendo ler e não pode comprar, assim como eu.

[@bereniceotero1139]

Não há milagre : são 5 mil anos de historia e de aprendizado ! E o fato que você menciona : eles apostaram no planejamento !!! O Brasil teve crescimento de longo prazo e duradouro, quando planejou : com Juscelino, com a ditadura - militares só agem tendo um plano, seja ele de guerra - etc. O crescimento econômico e de infraestrutura deve-se a essa estratégia. A estagnação a que você se refere é exatamente por avançar, recuar, mudar de direção etc O velho individualismo brasileiro de se apoderar da autoria ou interromper projetos porque foi obra de antecessor. Vide Petrobras, CLT, Cia. Siderúrgica Nacional, Vale do Rio Doce, Plano Real, Bolsa Família, Farmacia popular, Minha Casa Minha Vida etc. Interrompidos ou desidratados pela falta de recursos orçamentários, por serem de outro governo.FHC quis destruir o legado de Getúlio, Temer também, bem como o governo passado, sem rumo, mas altamente destrutivo. Devia haver lei proibindo interromper projetos de antecessores. Teria evitado, por exemplo, a tragédia de Porto Alegre !!!

[@sergiomardinefraulob9803]

Eu não concordo com o diagnóstico. Ao contrário da China, países como o Brasil foram se endividando por populismos e má gestão pública. Privatizações foram consequência, fruto do Estado falido. Por exemplo, os militares foram desenvolvimentistas, pegando recursos a juros baixos, inicialmente. Sem desenvolver as exportações, entramos em colapso. A dívida passou a ser um problemão, levando às privatizações. O "neoliberalismo" normalmente é consequência, não a causa. Todo país falido, como a Argentina, acaba "neoliberal", pelo menos por um tempo. Neoliberalismo é apenas uma "ofensa" usada pela esquerda para atacar a direita...