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O que você via encontrar nessa entrevista:
0:00 - Abertura
1:51 - Como vê o papel de governar o novo Centro-Oeste do Brasil, uma região que se tornou protagonista no País, deixando de ser vista como um lugar distante para se tornar central?
6:40 - Qual diagnóstico o senhor enxerga hoje do problema da segurança pública no Brasil?
11:20 - o senhor já se apresenta como candidato ou pré-candidato viável às eleições de 2026, mesmo que estejamos em meados de 2024 e ainda faltando dois anos ou mais para o pleito? Qual foi o motivo por trás dessa decisão e por que foi tomada tão cedo?
15:52 - Como o senhor enxerga a evolução do Brasil, que envelheceu antes de enriquecer, especialmente considerando as mudanças ocorridas desde o governo Temer até o momento atual, como as reformas macro e micro, incluindo a Reforma da Previdência?
19:58 - Qual é a bandeira que o senhor vai carregar em 2026?
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*Entrevista gravada em 22 de abril de 2024.
Para o governador do Estado de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), a segurança pública será a principal providência que os eleitores exigirão dos candidatos à presidência e aos governos estaduais, em 2026. “São os crimes ‘federais’, como tráfico de drogas, armas ilegais e lavagem de dinheiro que estão dominando e destruindo o Brasil.” Segundo uma pesquisa divulgada em março pelo Instituto DataFolha, 36% dos brasileiros (acima dos 16 anos) se sentem muito inseguros ao andar à noite nas ruas do próprio bairro. Em 2023, o instituto já apontava que a violência urbana representava a segunda maior preocupação da população, atrás apenas da saúde.
Em entrevista ao Canal UM BRASIL - uma realização da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) -, Caiado destaca que, “na nossa Constituição, não existe o ‘Estado do crime’ e o Estado constitucionalmente definido. Contudo, em muitos, é o crime quem comanda a maior parte do território do que o próprio governo local”, acrescenta. “Há empresas que calculam que o prejuízo com perdas decorrentes da falta de segurança pública é de centenas de bilhões, maior do que o PIB [Produto Interno Bruto] de Goiás.”
Irresponsabilidade fiscal
Na entrevista, o governador comenta as condições para uma Reforma Administrativa, iniciando-se pela revisão dos gastos do governo. Contudo, afirma que o Brasil carece de uma liderança que assuma e se responsabilize pelo equilíbrio fiscal. “É preciso que se tenha noção da capacidade do Estado. E o extinto teto de gastos fazia isso. Se continuássemos com o teto, com pequenas alterações, estaríamos agora com um parâmetro [de sinalização para o futuro].”
Caiado ainda esclarece que, com o arcabouço fiscal, isso se perdeu. “O balizamento fiscal do País é o arcabouço? Aquilo está desmoralizado. Já se mudou a meta deste ano, de forma que podem mudar a de 2025 igualmente. Quem acreditará que será respeitado? Hoje, do ponto de vista fiscal, vivemos à deriva. Do mesmo modo, não podemos sobrecarregar a carga [tributária], se não, sobra nenhum centavo para investimento”, acrescenta.
Agenda da competitividade
Por fim, o governador sinaliza que o Brasil conseguiu alcançar uma alta competitividade em dois setores: agropecuária e aviação. Resta ao País, agora, almejar uma responsabilidade competitiva nas outras áreas, em vez da busca contínua por políticas de benefícios e subsídios. “Ao observarmos as grandes indústrias chinesas, por exemplo, nós nos deparamos com milhares de pesquisadores, além de milhares de patentes registradas. É isso que [também] precisamos priorizar no País” conclui.
As opiniões expressas neste vídeo não refletem, necessariamente, a posição do Canal UM BRASIL.
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