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Marisa de Abreu
Psicóloga CRP 06/29493
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Como o desemprego abala o psicológico de uma pessoa
Rejeição e abandono no mundo do trabalho
Acredito que para muitas pessoas estar desempregado pode ser até melhor, emocionalmente e não financeiramente, que estar num emprego ruim.
Um lugar onde não te valorizam, onde fazem questão de fazer cara de paisagem para suas realizações dando a total impressão que se demonstrarem reconhecimento perderão a desculpa de cobrar cada vez mais, ou estar num trabalho onde você se sente uma máquina de repetição sem qualquer aprendizado ou possibilidade de aplicar seu conhecimento pode ser muito desgastante.
Muitas vezes o trabalho de uma pessoa é apenas uma fonte de renda, tanto faz as tarefas que tem que realizar, mas acredito que para a senso de realização como ser humano é preciso ter a percepção de que a pessoa faz diferença, que o trabalho dela ajuda pessoas, resolve problemas, e a cada execução de tarefa saia com a clara sensação de que aprendeu algo, mas ainda poderá fazer melhor na próxima.
É por isso que estar desempregado pode ter muito a ver com a rejeição. Cada vez que seu currículo é ignorado, ou recusado, por uma empresa é como se ela estivesse falando “Todas as pessoas que aqui estão foram aceitas e são queridas por nós, mas você, nós não queremos”.
A culpa por ver muitas outras empregadas não consegue ser aplacada nem com a informação de que o país está em crise e nunca haverá 100% de empregabilidade, nem mesmo nos melhores momentos dos melhores países.
O desanimo bate quando apresentam prospectos de novos cursos, aprender mais técnicas. A sensação de que tudo o que faz não gera resultado já está instalado. Pra que estudar mais se não consegue colocar em pratica o que já aprendeu?
Os olhares da família e amigos, dando dicas ridículas de “mande currículo, já foi em tal empresa, já procurou fulano”, como se tudo isso fosse novidade. Fora as colocações do tipo “só não trabalha quem não quer, seja dono de seu próprio negócio, rasgue seu diploma e vá vender bolo na rua, venda cosméticos, como se houvesse uma demanda inesgotável por produtos de catálogos.
A sensação de estar desamparado pela sociedade que não acolhe o desempregado, como se estar desempregado fosse opção. A vergonha bate, a vontade se se sentir útil impera.
Muitas vezes existe sim um bloqueio interno, uma auto boicote que te impede de procurar a coisa certa no lugar certo, algumas vezes é a vocação que ainda não foi identificada, outras vezes é a percepção de sua capacidade.
#desemprego