Conferência Nacional da Cultura - Apresentação da Orquestra Alada Trovão da Mata de Brasília/DF.

A Orquestra Alada Trovão da Mata surgiu em 2013 com a missão de trazer e celebrar a figura do Calango Voador, o grande homenageado do Festival Brasília de Cultura Popular. No início, para compor a Orquestra, eram convidados diversos artistas: circenses, músicos e brincantes de vários grupos culturais de Brasília. Inspirada na Folia de Reis, a Orquestra visitava várias cidades do DF com seu cortejo e o estandarte do Calango Voador, anunciando a proximidade da chegada dessa fantástica figura. O Festival teve um grande impacto para a cultura local, sendo o responsável pelo maior intercâmbio cultural de grupos populares que já houve na cidade. Em seu primeiro ano, estimou-se um público de 1.000 pessoas. Dez anos mais tarde, a estimativa já era de mais de 25.000 pessoas. A Orquestra, então, nasce para ser protagonista desse festejo, desfilando pelas cidades do DF, anunciando a chegada do ser sagrado do cerrado.
Com grande reconhecimento e um interesse crescente das pessoas em fazer parte da brincadeira, além dos convites de vários outros eventos, a Orquestra transcendeu o festejo e atualmente se apresenta o ano inteiro, com grande destaque no carnaval, levando e cortejando as figuras sagradas do Mito do Calango Voador pelas ruas da cidade de Brasília.
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Apesar de Brasília proporcionar espaços amplos, verdes e abertos, são poucas as manifestações culturais que se atrevem a direcionar seu fazer, sua manifestação para a rua, para esses espaços. A Orquestra Alada Trovão da Mata, então, assume esse propósito, de tomar os espaços da cidade, suas ruas, seus becos e suas quadras. Com um ritmo próprio, o Samba Pisado, brincando com as modernas figuras do Mito do Calango Voador, a Orquestra contribui, de forma direta, na ocupação dos espaços públicos, aproximando espectadores de todas as idades, classes, gêneros e lugares para assistir a seu inovador cortejo e se encantar com seu batuque.
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Os cortejos da Orquestra Alada Trovão da Mata trazem em sua arte a diversidade e o experimento. Sua brincadeira tomou novos enredos à medida que o grupo foi se apresentando. Assim, começou a buscar diferentes formatos, sempre na intenção de criar em suas apresentações uma experiência lúdica, musical e visual para o público, enaltecendo o sentimento de pertencimento das pessoas e da identidade cultural da Cidade.
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Em sua trajetória, a Orquestra Alada já se apresentou no Carnaval do CCBB, Setor Carnavalesco Sul, Encontro de Culturas Tradicionais da Chapada dos Veadeiros (GO), Festival de Funfarras HONK, Mercado Sul. Em 2020, se apresentou no carnaval de Brasília promovendo um inesquecível encontro com o Bloco Calango Careta, no espaço Cultural Renato Russo 508 sul, em homenagem ao poeta TT Catalão. Em 2021, a Orquestra lançou virtualmente o Manifesto Cerratense - A Revolta Mateira, com convidades como Ailton Krenak, Ialorixá Mãe Baiana de Oyá e Vladimir Carvalho versando sobre a temática do cerrado e a urgência de sua preservação. Em 2022 e 2023, a Orquestra retomou seus cortejos e executou o seu projeto de Manutenção de grupo, apoiado pelo FAC-DF, oferecendo ao cerrado, a Brasília e a todes os seus habitantes um inédito espetáculo, músicas, catálogo visual de suas figuras, oficinas e sei-lá-mais-o-quê. Atualmente, a Orquestra Alada segue fazendo aparições misteriosas e encantadas pelas ruas de Brasília.
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[@meucanalhoje]

*Com devido perdão , eu que fui músico na minha juventude , é muita OUSADIA , chamar isto de de ORQUESTRA , muita pretensão* ... é apenas um grupo de percussão* - aliás o que eu não gosto aqui em Brasília, é que é pobre demais de instrumentos de sopro...no máximo, você vê alguém com violão teclado, guitarra.... Em São Paulo, no primeiro barzinho que eu entrei estava tocando de primeira, um chorinho com violão, flauta e saxofone. *BRASÍLIA É MUITO POBRE DE MÚSICA* ...RARAMENTE VOCÊ VÊ UM CONJUNTO AQUI QUE TENHA TROMPETE, CLARINETA E SAXOFONE* ...