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Estamos na Expedição Transamazônica ou BR-230! Saímos de Campina Grande, agreste paraibano e deixamos um pouquinho a BR-230 ou Transamazônica para conhecer a região serrana da Paraíba que também faz parte da região do brejo paraibano.
No vídeo de hoje fomos conhecer o Engenho Triunfo que se localiza bem pertinho do centro de Areia. Fomos muito bem recebidos no local que por sinal é muito aconchegante e tivemos a oportunidade de aprender um pouco sobre a fabricação da cachaça. Vale a pena conhecer!
Areia, Paraíba
Localizada no Brejo da Paraíba, a cidade da cachaça tem em sua história grandes engenhos e uma população orgulhosa pela história que carrega. Areia é, hoje, a quarta cidade do país com o maior número de engenhos. Não à toa, a Capital Paraibana da Cachaça cruza o seu caminho com o de várias famílias que, entre muitas gerações, fizeram Areia estar inserida na trilha turística de tanta gente.
O município de Areia agora é oficialmente a Capital Paraibana da Cachaça. O Diário Oficial do Estado (DOE) trouxe a publicação da Lei 11.873/21.
A produção de cachaça em Areia também movimenta a economia local através do turismo, sendo os engenhos um dos principais atrativos do município. Os engenhos de cachaça de Areia recebem em tomo de 25 mil turistas por ano e estão no roteiro turístico “Caminhos dos Engenhos”.
Engenho Triunfo
A história da Cachaça Triunfo é um misto de empreendedorismo e amor. Tudo começou em 1994, quando Antônio Augusto recebeu por herança uma fazenda. Apesar de não ser filho de nenhum Senhor de Engenho nem ter os conhecimentos necessários para fabricar cachaça, ele tinha um sonho e muita, muita vontade de vencer. Vendeu a fazenda e comprou uma pequena moenda e um alambique, foram os primeiros passos. Maria Júlia, Esposa e participante ativa do sonho, teve que provar muita cachaça ruim. Alguns anos passaram, surgiu na cidade um Evento denominado Bregareia, onde ele teve a oportunidade de participar de um curso sobre fabricação de cachaça de qualidade com o Prof. Fernando Valadares Novais, conhecido como o “Papa da Cachaça” em toda a América Latina. Sem perder tempo, convidou logo o Professor para conhecer seu engenho e recebeu muitas críticas: Tudo está errado!! (Disse Fernando). Antônio Augusto ouviu tudo atentamente e aplicou todo o conhecimento adquirido nesse curso. Maria Júlia ficou muito grata, finalmente pôde apreciar uma Cachaça de qualidade.
Com uma cachaça boa, iniciava-se um novo ciclo, era hora de fazer o produto chegar à boca do povo. Começaram a produzir em uma certa quantidade e as primeiras garrafas eram tipo pet. Acabaram fazendo um grande estoque de cachaça, pois não conseguiam vender quase nada. Sem recursos financeiros, Antônio Augusto inventava as próprias máquinas e chegou a recusar diversas propostas de financiamento oferecidas por gerentes de bancos locais. A luta era grande, mas a vontade de vencer era ainda maior. Maria Júlia tinha dois empregos diurnos e, à noite, junto com os quatro filhos do casal, ajudava a engarrafar a cachaça que mais tarde seria vendida.
O tempo foi passando, as vendas ainda não estavam como desejadas, mas as garrafas já eram de vidro e com rótulo personalizado com uma foto da cidade de Areia-PB, baseada no quadro de João Carlos, amigo do casal. No dia 02 de julho de 2001, Maria Júlia, que havia largado um de seus empregos, começou a vender de bar em bar. Mesmo desacreditada pelos lugares onde passava, ela persistiu, deixava alguns pacotes e voltava com 15 dias para conferir o resultado das vendas. Essa ação de vendas viria finalmente colocar a Triunfo no mapa da Cachaça. Surgiu uma aceitação do produto, quem ficou com 02 pacotes, agora queria 04, quem ficou com 04, queria 08. Com a demanda crescendo, era preciso investir em infra-estrutura, máquinas, mas tudo era muito caro, a cada dificuldade Antônio Augusto inventava uma solução: o moinho de carne de sua mãe transformou em uma máquina de tampar, a peça de bico de porco beber água nas pocilgas transformou em envasadora, a centrífuga de sua cunhada transformou em uma máquina de polir as garrafas, o pote de doces de sua sogra transformou em um lindo filtro de cachaça.Com o passar do tempo, as vendas foram aumentando e novos investimentos foram feitos, dessa vez em máquinas maiores e melhores. Hoje a Triunfo vende mais 250 mil garrafas por mês e a demanda só cresce, inclusive para exportação. São 69 empregos diretos e mais de 1000 indiretos. A Triunfo é uma história de amor que se transformou em uma grande Empresa, sustentável e responsável.