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CONTO MINEIRO
André Bolela / Helton Silva
Sentado à beira do caminho
Junto as migalhas do meu canto
Se fez pranto e fé, Saudade e abrigo um nó!
O pó da estrada deixa marca
Dê um tempo bom feito menino
Solto entre a enxada e o rio Suor viola e o pão
Do alpendre um gesto se refaz No breu da noite a lua vai
Saudade acende em sonho a flor, o cheiro, a chuva a crença e o chão
Moços, crianças, velhos pais, o rosto marca a lida sã
Avós, fogueiras, tempos idos Trilhas, morros, reza... tudo em paz!
O asfalto corta o meu peito
Destino amargo roe por dentro
Que eu não sei dizer Só resta o canto de um só!
Mas o que resta neste mundo
Da pele frouxa a vida clama
De joelhos conto escrevo, De outro canto