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BRUO
BRUO é o duo de ambient music formado pelo produtor musical Rodrigo Bragança e pelo artista visual e também produtor musical Craca Beat.
É um trabalho microscópico de garimpo sonoro e lapidação digital a partir de sessões de improvisação em entre os músicos que posteriormente são editadas compondo uma estrutura narrativa musical. O duo chamou a atenção da mídia especializada em noise e ambient music o que os levou a assinar contrato com o selo alemão The Magic Movement. Trata-se de uma experiência musical intensa, mobilizadora, mas extremamente acolhedora e prazerosa. Não é o uso do noise pelo seu estranhamento ou pela sua agressividade mas sim uma apologia ao abstrato e a o microscópico que dele nasce. O processo de produção dos sons de BRUO muito se assemelha à observação em microscópio ou à poesia de Manoel de Barros. É o observar de um pequeno detalhe que, isolado, torna-se todo um cosmos em si. Música de partículas.
Instagram: / bruo_music
Ouça o Bruo no Spotify: open.spotify.c....
Filmagem, edição e finalização de vídeo: Fábio Sáfadi
Direção de fotografia e filmagem: Mery Esposi
Melissa Guimarães - iluminação
Produção de campo: Kenia Muraoka
Concepção, curadoria, direção artística, gravação, mixagem, finalização de áudio, produção executiva: Rodrigo Bragança.
www.rodrigobrag...
Instagram:
@rodrigobraganca.music
@cracabeat
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“O que aumentar? O que reduzir?” diz uma das "Estratégias Oblíquas" do
produtor e músico inglês Brian Eno. As "Estratégias" são um conjunto de
frases, aforismos e conselhos organizados por Eno com o objetivo de
iluminar as pessoas em circunstâncias diversas. Microdoses de insight,
sugerem caminhos que muitas vezes passam longe do óbvio. Nesse caso, o
leitor é convidado a pensar o que falta e o que sobra na situação em que se
encontra.
Quando a dupla paulistana Bruo, composta pelo produtor musical Craca
(Felipe Julian) e o guitarrista Rodrigo Bragança, ambos com anos de
experiência em projetos musicais diversos, começou a preparar seu primeiro
álbum conjunto, surgiram desafios relacionados a modos de fazer e de
compor. Tal como proposto pela Estratégia Oblíqua de Eno, foi um momento
de pensar o que aumentar e o que reduzir. Os dois instrumentistas
procuraram se despir de hábitos e manias tão comuns aos músicos como
buscar um arranjo que suba até um clímax ou encher a composição de
notas. Por outro lado, ganharam ênfase a ambiência, o timbre e a
improvisação que permitiu que experimentos fossem desenvolvidos e
concretizados em música. Nessas longas sessões de estúdio, Craca e
Bragança esticaram os limites do que a música poderia ser.
Como resultado, foi tomando corpo uma sonoridade que trafega por
territórios como o glitch, o ambient, a IDM, o krautrock e o neo-clássico.
Música onde a textura vira timbre, a sujeira sonora se presta a elemento
harmônico e o acidente é parte do processo criativo.
O álbum surgiu a partir de trocas de sons entre os músicos durante a
pandemia. Bragança enviou trechos de uma esquecida sessão de improviso
que os dois haviam realizado anos antes. Ao ouvir o material, Craca se
empolgou e imediatamente propôs a gravação de um álbum.
-por Camilo Rocha