Da Memória de um Rei Venturoso D Manuel de seu nome

No dia 13 de Dezembro de 1521 morreu em Lisboa D. Manuel I, o Venturoso. Nesta mesa redonda moderada por Ana Paula Avelar e em que participam João Paulo Oliveira e Costa e Ana Isabel Buescu revisitar-se-á um reinado e um império. Sobre este novo tempo que então se vivia debater-se-ão perspetivas, mostrar-se-ão consensos, enfim, interpretar-se-á como, um filho segundo da nobreza portuguesa, que não estava destinado a reinar, se tornou por graça de Deus, Rei de Portugal e dos Algarves, de áquem e de álem mar em África, senhor da Guiné e da conquista, navegação e comércio da Etiópia, Arabia, Pérsia e Índia.
COMISSÃO ORGANIZADORA
Ana Paula Avelar (CHAM)
ORGANIZAÇÃO
CHAM / NOVA FCSH
Linha Temática «A Europa do Renascimento - Os Velhos e os Novos Mundos»
PARCERIA
Grupo de Investigação «Sociedade, Política e Instituições»

[@BernasLL]

A questão do espólio levado por Espanha e França é particularmente relevante. Não só é importante a sua catalogação, rastreamento e divulgação ao público, como é importante que protocolos sejam criados para usofruto público português regular destes bens, se não mesmo a negociação do seu retorno futuro. O mesmo se aplica aos artefactos retirados do fundo oceânico noutras nações modernas. Isto numa altura em que partidos falam de devolver artefactos da era colonial, independentemente de se conseguir comprovar de ser espólio de guerra / saque ou mais benignas compras a locais, ou da infraestrutura cultural existir em modos que garantam não se estraviarem estes bens em nações governadas por máfias que pilham os seus estados e co-cidadãos, é estranho a nossa falta de interesse nesta questão de interesse nacional.