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DE MINERADOR A CAMPEÃO DO MUNDO: A INSPIRADORA HISTÓRIA DE TARCISO " O FLECHA NEGRA' ÍDOLO DO GRÊMIO
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Neste vídeo você vai conhecer a história do ex jogador do grêmio Tarciso o Flecha Negra.
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/ @histoefutebol
José Tarciso de Sousa, mais conhecido como Tarciso Flecha Negra, nasceu em São Geraldo, Minas Gerais, terra onde nasceu também o ex-presidente do Brasil Itamar Franco. Tarciso foi um excepcional ponta direita que fez muito sucesso no américa do rio de Janeiro e no Grêmio. Os fatos aqui narrados foram retirados de fontes bibliográficas da internet, principalmente de Entrevista publicada por Celso Augusto Pitol do site perspectivaonl..., cujo o título é: Tarciso, o “Flecha Negra”, ex-jogador do Grêmio.
Seu pai e seus irmãos eram da Companhia Ferroviária e trabalhavam nas montanhas da região, puxando minério no trem.
Os trens puxavam 80, 100 vagões para Volta Redonda, a chamada “cidade do aço'', e Tarciso conviveu com isso até os 13 anos.
Tarciso estudou até o quarto ano primário obrigado pelo seu pai que dizia que o garoto só poderia jogar se fizesse o dever.
Naquela época, o ensino público era muito bom, O pequeno Tarciso sabia quase toda a geografia do Brasil, onde ficava a Lagoa dos Patos, gostava de matemática, enfim, o ensino era muito mais forte do que atualmente.
Mas o que o jovem craque queria mesmo era o futebol. Sonhava entrar no Maracanã de qualquer forma, queria só bater bola, não precisava ser jogador, só queria entrar lá.
Na televisão, ele assistia aos jogos à noite, e não acreditava que o estádio teria luz suficiente para iluminar todo o campo.
Na sua cidade natal, só havia umas lâmpadas bem fraquinhas, e mal podia iluminar… Ele pensava nisso tudo. Esse desejo o dominava. Ele era apaixonado pelo futebol, pelo Maracanã.
Tarciso começou a jogar cedo nos torneios de várzea, passando a viajar para outras cidades do interior mineiro.
Nessas competições amadoras jogou com o Reinaldo, que viria a ser centroavante do Atlético do Atlético Mineiro.
O nosso craque acabou indo para a cidade maravilhosa onde tentou a sorte no Vasco, no Fluminense, no Flamengo e no Botafogo, mas não obteve sucesso.
Porém, Tarciso amava o futebol e jamais desistiu. Ele dormia com a bola, engraxava como se estivesse dando um brilho num sapato.
Na capital fluminense ele perambulou, chorou, sorriu, bateu a cara na porta de alguns clubes e não passava.
Nas horas vagas trabalhava como auxiliar de chaparia de automóveis, office boy, até que o América abriu as portas para ele.
Tarciso, então, foi fazer um teste no Mecão. Logo de cara chamou à atenção de todos pela sua velocidade.
Aliás, essa característica já tinha sido notada desde os tempos do colégio. Em São Geraldo, na época da escola, ele não disputava porque a professora não o deixava participar das corridas.
Tarcisinho não entendia porque não o deixavam competir. Ele insistia em querer correr e não o deixavam porque ele corria muito acima dos demais. Era muito rápido.
Aí, quando Tarciso deu seus 3 ou 4 piques no treino, o treinador já disse que o queria. Nem foi preciso observar se ele sabia dominar a bola.
Sua chegada no América em 1969 foi arrasador, logo de cara foi artilheiro do campeonato juvenil, ganhando do Flamengo na final, sendo, então, encaminhado para o profissional.
No final de 69 Tarciso levou o contrato para o seu pai assinar, porque era menor, tornando-se, então, profissional.
Ele fez parte de um bom time do América que contava com o zagueiro Alex, Dejair, o goleiro Alberto, que foi ídolo do Grêmio, e Tadeu Ricci.
Em 1972, o América foi a Porto Alegre jogar contra o Grêmio, a partida terminou empatada em 2 x 2, sendo Tarciso o grande destaque do confronto.