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“Digam-lhes” - Faixa nº 1 do álbum “Cabeça a Prémio” (Deau, 2021).
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Créditos (Áudio):
Letra e Voz: Deau
Produtor: D-One
Gravação, Mistura e Masterização: D-One
Artwork: Projeto Ruído e Ivan Alves
Letra:
4400,
4400,
BAMBORA
Vozes diziam:
Assim tu não vais longe,
Moço não te iludas.
Se perguntarem, digam-lhes:
Teso como o caralho
No cú de Judas.
Estendo a mão e quem a lê
Diz que querem esticar o traço e tirar a pinta
Mas mesmo dia 1 de Maio saio para o trabalho,
E abro a oficina.
Querem que ensine a cura
Da sina com sinecura,
Não imaginam o que custa
Fazer com que seja sine qua non
O início da música.
Se o alerta tem ar lúbrico
Sem ler, não há rubrica na ata.
É assim que nos prendem
E eu não permito que tirem
Ou acrescentem letras à minha palavra.
Para que fosse duradouro
O que o destino emprata,
Nas férias era de trolha o bronze,
Agora ouço espanta espíritos na água da praia.
Na cidade do macaron,
Fez-se longe a massa,
Com carinho duplico o tom,
Quando digo a quem a banca é grata,
Caso descole,
É apenas para os teus olhos,
Rainha marca os voos,
Esta vida provoca vómitos,
Nunca deste sinais de enjoos.
Graças ao nosso esforço
Estamos serenos a corrigir defeitos,
O único stress quando passam sirenes é ter de repetir takes,
Trago no osso a filosofia de onde eu vim,
Deixar de pôr a falar francês os carros
E pagar os sonhos com o segredo do molho da francesinha.
Sento-me e puxo pelo crânio,
Para fazer com que todos os que eu amo,
Não partam
Enquanto não sintam pelo menos uma vez,
A diferença entre as águas do Atlântico e as do Mediterrâneo,
E quando vir o factor condicionante,
O meu plano não é pôr a tua boca na ponta do cano,
Mas fazer gritar numa só língua,
Como se saúde em esperanto,
Fosse o nome pelo qual eu me chamo.
Há gente a precisar daquilo que eu digo,
Fiel a viver um sonho,
Se não for importante eu não belisco,
Deixa-me rir,
Caso erre no fim,
Eu tenho um principio,
E não preciso de alguém igual a mim no meio,
Para fazer o que eu faço desde o início.
A cabeça dos vossos membros não tem tronco,
Normal que não me levem a peito,
O que eu cuspo não é justo,
Mas fica bem em qualquer lado como o respeito.
Se o inicio é a verba,
Eu não compreendo as intenções do sujeito,
Forneço droga de outro mundo,
Vai ser preciso morrer para sentires o efeito.
E quando os que conversem fiquem cegos,
Os opostos atraem-se,
Habituei-me a ouvir os meus ecos,
Até que as portas abrem-se,
E aparecem tantas faces que tu nem reparas,
Tira-lhes as máscaras,
E vê quem fica nessas horas sem palavras caras.
Por isso é que cada vez só mais me importa,
Quem na derrota não se afasta,
Quando eu lhe digo venci,
Sem a última nota mal entro em casa.
Vi logo que a coisa era grave, a dor aguda,
Sinto muito,
Isso não tem cura,
Se tem,
Também eu não procuro ajuda.
Se não liga do mesmo modo ao que digo,
Apesar de ser semelhante o símbolo,
Variam conforme o que têm antes e depois,
São como persuasivo.
O que a zona serve,
Só ferro um dos pratos,
Barras ou grades,
Da tua fome tu é que sabes,
Para me acertar não é preciso milagres.
Bang! Bang!
Já viste o meu tamanho?!
Inclino a cabeça onde deus entra com ela erguida
E dizem que ele é grande.
Grito BAMBORA na corda bamba,
Até tombar em combate,
Deixa-os cagar e mijar na campa,
Eles choram por onde têm mais saudade.
Vozes diziam:
Assim tu não vais longe,
Moço não te iludas.
Se perguntarem, digam-lhes:
Teso como o caralho
No cú de Judas.
É,
4400,
BAMBORA.