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Descortinar Herberto Hélder com Joana Matos Frias
No âmbito do espetáculo Passos em volta, de Companhia João Garcia Miguel
A relação da obra de Herberto Hélder com a cena não se oferece de forma imediata, e no entanto ela esteve sempre em cena nos seus livros, desde pelo menos o título e o programa de “Poemacto”, obra de 1961 onde já se podia ler «Ninguém ama tão desalmadamente/ como o ator». Neste Descortinar Herberto Hélder, procurar-se-á perceber em que medida uma obra aparentemente não dramatúrgica na origem tem tantas qualidades performativas, muitas delas vinculadas ao enaltecimento da voz, da fala e do canto, e à tematização da força expressiva do corpo. Para que de alguma forma se possa iluminar esse «teatro sinistro das vozes» que um dos textos em prosa de Passos em Volta tão sugestivamente nos apresenta.
[EN]
We raise the curtains to the singularities of creating, being and feeling on stage and in the au- dience. To unveil is also to dissect a particular performance or artistic work. These are sessions to analyse and dialogue in order to promote new ways of seeing and speculating, new perspectives and critical and discursive possibilities on the per-formance/artistic work. A different encounter between the public and the artistic work.