DESGARRADOS - QUATRO DÉCADAS DA CANÇÃO

“Desgarrados - quatro décadas da canção” é um documentário sobre os 40 anos da canção “Desgarrados” de Sérgio Napp e Mário Barbará. Gravado nas cidades de Porto Alegre-RS e Uruguaiana-RS em outubro de 2021, o documentário conta com os depoimentos de Marlene Pastro, Victor Hugo, Luis Carlos Borges, Neto Fagundes, Pirisca Grecco, Ayrton Patineti dos Anjos, Antônio Costaguta e a condução do jornalista Matheus Bernardes o documentário busca pelas falas desses representantes do meio artístico-cultural e imagens de arquivo a reflexão sobre a importância da música e seu significado, no passado, e hoje, 40 anos depois.
A canção “Desgarrados” foi a grande vencedora da 11ª Califórnia da Canção Nativa de Uruguaiana, em 1981 - venceu na Linha de Projeção Folclórica e, posteriormente, arrebatou a Calhandra de Ouro, prêmio máximo do Festival. Desde então, a canção que narra a vida de gaúchos que trocaram o campo pela cidade grande e escolheram a capital al, Porto Alegre para viver tornou-se um marco do nativismo e ficou conhecida como uma das mais representativas canções da música gaúcha. Conforme dados do Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (ECAD), “Desgarrados” foi gravada por 25 artistas, somando 34 gravações; segundo pesquisa realizada no KZbin e no Spotify, a canção aparece em mais 11 outros álbuns, correspondendo a 45 gravações.
O documentário é o projeto de mestrado do jornalista Matheus Bernardes - responsável, também, pelo lançamento do livro “Mário Barbará - Trajetória de um Artista" em 2019 - e conta com a orientação da Profª. Drª. Luciana Menezes Carvalho. O projeto foi desenvolvido para o Programa de Pós-graduação em Comunicação e Indústria Criativa (PPGCIC) - Mestrado Profissional - da Universidade Federal do Pampa, Campus São Borja, que atua na inter-relação entre Comunicação e Indústria Criativa.

[@JCP.SR9sergioRampanelli]

muito inspirador bela reportagem interpretação da cantora excelente

[@luciarealilemos]

Estou encantada com esse Documentário! Lindo demais. Parabéns ao jornalista Matheus Bernardes por esse trabalho. Baita resgate da cultura gaúcha estupenda!

[@CesarTomazzini]

parabéns, um trabalho para posteridade e de valor imensurável para a cultura gaúcha

[@carolinamarianodarochadorn1435]

Parabéns Matheus! Ficou ótimo!!!

[@reginaalmeida2575]

Excelente! Parabéns!

[@75lucarvalho]

Muito orgulho de teu trabalho! 👏👏👏

[@luizafonsobrandolt3090]

Lindo trabalho!!Parabéns! 👏👏👏

[@PauloJroo]

Parabéns pela excelente produção Matheus! A história do nosso nativismo agradece.

[@matheusbauer6230]

Parabéns, Matheus! Grande trabalho

[@LinhaCampeira]

Parabens, Matheus! Baita registro!!! 👏👏

[@dorivaldobelmonteschenini9802]

Marinho…..o maior dos maiores! Sabe-lá, quando virá outro! Gênio! Já lá no Santana, em Uruguaiana, ainda um piá, mostrava a que tinha vindo! E assim foi…….., do Fado, da valsa, do samba rancho, do chamamé à milonga! MARIO BÁRBARA DORNELES, vive !

[@luciarealilemos]

DESGARRADOS Eles se encontram no cais do porto pelas calçadas Fazem biscates pelos mercados, pelas esquinas Carregam lixo, vendem revistas, juntam baganas E são pingentes nas avenidas da capital Eles se escondem pelos botecos entre os cortiços E pra esquecerem contam bravatas, velhas histórias E então são tragos, muitos estragos, por toda a noite Olhos abertos, o longe é perto, o que vale é o sonho Sopram ventos desgarrados, carregados de saudade Viram copos, viram mundos, mas o que foi nunca mais será Mas o que foi nunca mais será Mas o que foi nunca mais será Cervavam mate, sorriso franco, palheiro aceso Viravam brasas, contavam causas, polindo esporas Geada fria, café bem quente, muito alvoroço Arreios firmes e nos pescoços lenços vermelhos Jogo do osso, cana de espera e o pão de forno O milho assado, a carne gorda e a cancha reta Faziam planos e nem sabiam que eram felizes Olhos abertos, o longe é perto, o que vale é o sonho Eles se encontram no cais do porto pelas calçadas Viravam brasas, contavam causos, polindo esporas Carregam lixo, vendem revistas, juntam baganas Arreios firmes e nos pescoços lenços vermelhos Cervavam mate, sorriso franco, palheiro aceso Fazem biscates pelos mercados, pelas esquinas Geada fria, café bem quente, muito alvoroço E são pingentes nas avenidas da capital Jogo do osso, cana de espera e o pão de forno O milho assado, a carne gorda e a cancha reta Faziam planos e nem sabiam que eram felizes Olhos abertos, o longe é perto, o que vale é o sonho Sopram ventos desgarrados, carregados de saudade Viram copos, viram mundos, mas o que foi nunca mais será Mas o que foi nunca mais será Mas o que foi nunca mais será Compositores: Sergio Napp / Mario Barbara Dornelles

[@andressafreitas2602]

Excelente trabalho! Parabéns!!!