A pergunta que fica, qual será a idade limite para que um Tenente recém formado, (digamos que ele tenha feito o QC-CA) se torne um aviador naval ?
@IRVASARP2 жыл бұрын
No segundo ano no posto de 2º Tenente para o curso CAAVO, CASO e CAMECO Plano de Carreira de Oficiais da Marinha do Quadro de Oficiais da Armada (CA) e do Quadro Complementar de Oficiais da Armada (QC-CA) pt.calameo.com/read/0015062139021ddee02c2 O CAAVO - Curso de Aperfeiçoamento de Aviação para Oficiais tem o propósito de habilitar Oficiais para a condução e operação das aeronaves da Marinha do Brasil, utilização dos seus sistemas de armas e desempenho de funções técnicas e administrativas relacionadas com a Aviação Naval. O CAAVO está fundamentado nas seguintes diretrizes: O curso é desenvolvido em duas partes distintas, Tecnologia Aeronáutica e Pilotagem, a primeira no Centro de Instrução e Adestramento Aeronaval (CIAAN) e a segunda no Primeiro Esquadrão de Helicópteros de Instrução (EsqdHI-1). Ambas as OM estão localizadas na cidade de São Pedro da Aldeia, no estado do Rio de Janeiro. A parte de Tecnologia Aeronáutica tem caráter preparatório para a parte de pilotagem, que é específica de instrução de vôo. As disciplina Treinamento Físico-Militar é ministrada em três tempos-aula semanais. Curso de Aperfeiçoamento de Aviação para Oficiais ( CAAVO ) O Curso de Aperfeiçoamento de Aviação para Oficiais tem como propósito habilitar Oficiais para a condução e operação das aeronaves da MB, para utilização dos seus sistemas de armas e para o desempenho de funções técnicas e administrativas relacionadas com a Aviação Naval. Perfil do Oficial aperfeiçoado em Aviação Naval O Oficial de Marinha aperfeiçoado em Aviação Naval deve estar preparado para, em situações de guerra, crise ou paz, exercer atividades operativas e funções técnico-administrativas. Deve, também, dispor de potencial para aprimorar-se na condução das mesmas, de forma consentânea com as responsabilidades crescentes estabelecidas nas Organizações de Combate e Administrativas das Organizações Militares (OM) de Aviação e demais OM com atividades relacionadas à Aviação Naval. Deve ser capaz de liderar, comandar equipes e decidir da melhor forma possível quando em situações de conflito. Na atividade operativa, deverá executar tarefas relacionadas à pilotagem de aeronave (helicóptero ou avião) e fazer executar aquelas que couberem à tripulação da aeronave, com o propósito maior de levar a bom termo a missão atribuída à sua OM. Na atividade técnico-administrativa, relacionada à aviação, deve ser capaz de conduzir o setor sob sua responsabilidade. Em termos gerais, ao final do Curso de Aperfeiçoamento de Aviação para Oficiais, o Oficial deve ter adquirido competências e habilidades que o permitam apresentar um perfil caracterizado pelo conhecimento prático e/ou teórico das seguintes capacidades: • Identificar os princípios básicos de organização e de administração da MB, particularmente das OM vinculadas à Aviação Naval; • Descrever o emprego da Aviação Naval nas operações e ações de guerra, os seus sistemas de armas e os seus sensores; • Interpretar os diversos fenômenos e informações meteorológicas relacionadas com a atividade aérea; • Conhecer os princípios básicos da mecânica concernentes a momentos de massas, tecnologia aeronáutica, resistência dos materiais, aerodinâmica e suas aplicações nas aeronaves de asa fixa e asa rotativa; • Explicar a atuação e os efeitos das forças aerodinâmicas nas aeronaves de asa fixa e de asa rotativa; • Explicar os princípios de funcionamento dos componentes e dos principais sistemas que compõem os motores da aeronave, identificando os parâmetros e os fatores que afetam o seu desempenho; • Identificar os conceitos e os princípios básicos dos sistemas de comunicação, quanto à geração, transmissão e recepção de informações; e o princípio de funcionamento dos equipamentos de auxílio à navegação aérea; • Interpretar as publicações de regras de tráfego aéreo e as publicações de Sistema de Proteção ao Vôo no Brasil; • Conhecer o Sistema de Abastecimento da Marinha e do Material de Aviação; • Conhecer as reações fisiológicas e psicológicas provocadas pela atividade aérea; • Aplicar as normas de prevenção e investigação de acidentes aeronáuticos; • Executar as técnicas de sobrevivência no mar e em terra e evasão; • Aplicar as técnicas de Liderança;• Empregar métodos e técnicas na gerência de processos e de recursos humanos, segundo a Gestão Contemporânea (GECON); • Realizar os testes físicos de corrida, natação e permanência na água, dentro dos índices considerados satisfatórios para aero navegantes da sua faixa etária; • Conduzir aeronave militar (helicóptero ou avião), com proficiência e segurança; e • Conhecer os procedimentos os básicos aplicáveis ao Sistema de Manutenção das aeronaves da MB. Compreender e disseminar a filosofia de segurança de vôo emanada pelo SIPAAerM. Estrutura do Curso O Curso será desenvolvido em duas partes distintas, Tecnologia Aeronáutica e Pilotagem. • Tecnologia Aeronáutica - Parte teórica conduzida no Centro de Instrução e Adestramento Aeronaval (CIAAN), contendo as disciplinas fundamentais para o prosseguimento na Parte de Pilotagem; e • Pilotagem - Parte prática conduzida no 1° Esquadrão de Helicópteros de Instrução (EsqdHI-1), em São Pedro da Aldeia, (RJ); no 1° e no 2° Esquadrão de Instrução Aérea (1° e 2° EIA) da Academia da Força Aérea (AFA), em Pirassununga, (SP); e na Marinha dos Estados Unidos da América (US Navy), na cidade de Kingsville (Texas), subdividida nas seguintes habilitações: I) Habilitação em aeronave de asa rotativa - parte prática de pilotagem constituída por dois estágios: Estágio Primário de Aviação (EPAv), a ser realizado em aeronave de asa fixa, motor convencional, do 2° EIA; e Estágio Básico de Asa Rotativa (EBAR), composto pelas disciplinas Familiarização com a Aeronave de Instrução de Asa Rotativa (FAM EBAR) e Instrução de Pilotagem em Aeronave de Asa Rotativa (PIL EBAR), a ser realizado em aeronave de asa rotativa de instrução do EsqdHI-1. II) Habilitação em aeronave de asa fixa - parte prática de pilotagem constituída por três estágios: Estágio Primário de Aviação (EPAv), a ser realizado em aeronave de asa fixa, motor convencional, do 2° EIA; Estágio Básico de Asa Fixa (EBAF), a ser realizado em aeronave de asa fixa, motor turbo hélice do 1° EIA; e Estágio Intermediário/Avançado de Asa Fixa - “TOTAL SYSTEM” (EIAAF), a ser realizado em aeronave de asa fixa, motor a reação, na US Navy. III) Habilitação em aeronave de asa rotativa para alunos extra MB - parte prática de pilotagem constituída pelo Estágio Básico de Asa Rotativa (EBAR), composto pelas disciplinas Familiarização com a Aeronave de Instrução de Asa Rotativa (FAM EBAR) e Instrução de Pilotagem em Aeronave de Asa Rotativa para Alunos Extra MB (IPAR), a ser realizado em aeronave de asa rotativa do EsqdHI-1. Na parte de Pilotagem, serão cumpridas as diretrizes específicas de cada instituição responsável pelo desenvolvimento da habilitação em aeronave de asa rotativa ou de asa fixa. A duração do curso será estabelecida em função das cargas horárias necessárias para a formação do aluno nas habilitações em Asa Rotativa ou Asa Fixa. Portanto, para a habilitação em Asa Rotativa serão somadas as cargas horárias da parte de Tecnologia Aeronáutica (TA), do EPAv, e do EBAR, perfazendo um total de 18 meses; e, para a habilitação em Asa Fixa, deverão ser contabilizadas as cargas horárias da TA, do EPAv, do EBAF e do EIAAF, totalizando 42 meses.
@IRVASARP2 жыл бұрын
Quando você faz o concurso do Concurso Público para Ingresso nos Quadros Complementares (QC-CA/FN/IM) Ter menos de 29 anos de idade no dia 1º de janeiro do ano do curso; Durante esse período inicial de dois anos como Segundo-Tenente, escolherão o curso de aperfeiçoamento que realizarão. Poderão participar como voluntários da seleção para realizar os seguintes cursos: Aviação Naval (Piloto Naval de aviões e de helicópteros); Submarinista (tripulação de submarinos convencionais e, num futuro próximo, de propulsão nuclear); ou Curso de Mergulhador de Combate (tropa da Marinha especializada em ações especiais). Essas opções dependem de aprovação em exames médicos, psicológicos e físicos específicos. Aqueles que não realizarem os cursos acima citados realizarão o Curso de Aperfeiçoamento de Superfície, em três áreas distintas (Máquinas, Eletrônica ou Comunicações), ou o Curso de Aperfeiçoamento em Hidrografia e Navegação , com as seguintes possibilidades de opções de acordo com as profissões de entrada na Marinha: Hidrografia e Navegação: Todas as formações; Máquinas: Eng. Mecânica e Eng. de Controle e Automação e Ciências Náuticas (Máquinas); Eletrônica: Eng. de Computação, Eng. Elétrica, Eng. Eletrônica e Ciências Náuticas (Náutica); e Comunicações: Eng. de Telecomunicações e Ciências Náuticas (Náutica). Passagem para o Corpo da Armada Após três anos como Primeiro-Tenente, todos os Oficiais serão promovidos a Capitão-Tenente. Nesse novo posto poderão ser Imediatos (subcomandantes) de navios menores. Realizam um curso de Estado-Maior, no qual aprendem basicamente Planejamento Militar Naval e, após o quarto ano de Capitão-Tenente, avaliados por uma Comissão Especial, deixarão o Quadro Complementar e passarão a integrar o Quadro de Oficiais da Armada, podendo, a partir daí, serem designados Comandantes de navios. Aqueles que não lograrem êxito na avaliação citada anteriormente poderão, excepcionalmente, passar para o Quadro Técnico, continuando sua carreira. www.marinha.mil.br/sspm/qc/qc-ca-fn_princ
@edsonoliveira-xo6ox2 жыл бұрын
Acredito que uma alternativa boa e batata para deixar a Marinha Operacional em termos de aviação de caça. Seria a compra do A29 e seu uso Naval.
@IRVASARP2 жыл бұрын
O Plano de Articulação e Equipamento da Marinha do Brasil (PAEMB), em consonância com a Estratégia Nacional de Defesa (END), vislumbra que a Marinha do Brasil (MB) irá incorporar um novo navio-aeródromo a partir de 2025, em substituição ao Navio-Aeródromo São Paulo. Também de acordo com o PAEMB, a MB irá adquirir um lote inicial de 24 unidades de uma aeronave embarcada de caça e ataque, em substituição ao A-4 Skyhawk. Seguindo a política de padronização de meios implementada pelo Ministério da Defesa para aquisição de material militar, a MB acompanha de perto o desfecho do Programa FX-2 da Força Aérea Brasileira, já que a versão embarcada da aeronave vencedora do FX-2 seria encomendada pela MB para compor a ala aérea embarcada de seu novo navio-aeródromo. Forte abraço e sucesso.
@mbappe6302 жыл бұрын
@@IRVASARP A marinha pretende msm incorporar um novo porta aviões a partir de 2025?
@IRVASARP2 жыл бұрын
@@mbappe630 É o que está no Programa de Reaparelhamento da Marinha (PRM) 2006-2025. A Marinha do Brasil poderá obter um novo porta-aviões e novas aeronaves de caça. É o que consta no Plano Estratégico da Marinha para o ano de 2040. No capítulo “Objetivos Navais”, que representam “o que deve ser feito para alcançar a visão de futuro da Marinha do Brasil”, está o plano de obter um “navio de controle de áreas marítimas (NCAM) capaz de operar com aeronaves de asa fixa, rotativa e/ou remotamente pilotadas”. Em seguida, há o objetivo de obter “aeronaves de asa fixa, rotativa e/ou remotamente pilotadas para missões de combate e apoio”. Plano Estratégico da Marinha para o ano de 2040 envolve ainda a intenção de adquirir helicópteros antissubmarino e de esclarecimento e ataque, helicópteros de instrução e helicópteros de emprego geral de pequeno porte. Outra demanda é obter o Sistema de Aeronaves Remotamente Pilotadas (SARP-E), um drone a ser utilizado para “a obtenção da consciência situacional marítima em defesa da Amazônia Azul, incluindo o apoio às operações de Fuzileiros Navais”. www.naval.com.br/blog/2022/04/01/o-retorno-do-paemb-plano-de-articulacao-e-equipamento-da-marinha-do-brasil/ Plano Estratégico da Marinha (PEM 2040) www.marinha.mil.br/pem2040 www.defesaaereanaval.com.br/naval/plano-estrategico-da-marinha-e-divulgado-com-diretrizes-e-objetivos-da-forca www.defesaaereanaval.com.br/entrevistas/dan-entrevista-o-coordenador-do-programa-de-reaparelhamento-da-marinha-1a-parte www.defesaaereanaval.com.br/entrevistas/dan-entrevista-o-coordenador-do-programa-de-reaparelhamento-da-marinha-2a-parte Por enquanto a Marinha do Brasil treinar, capacitar, cooperar e estabelecer vínculos de confiança entre as armadas. Os exercícios navais UNITAS são realizados anualmente pela Armada dos Estados Unidos em conjunto com outras armadas latinoamericanas. kzbin.info/www/bejne/Z6bWpXquZa15ndE Forte abraço e sucesso.
@IRVASARP Жыл бұрын
Studydelmilico @studydelmilico7534 Após formado na EFOMM posso prestar o QC-CA e QC-FN? Pode fazer o Concurso Público para Ingresso nos Quadros Complementares (QC-CA) Corpo da Armada www.inscricao.marinha.mil.br/marinha/concursos_marinha.jsp Ciências Náuticas (Área de Náutica) instagram.com/gremiodenautica/ instagram.com/gnaut.ciaba/ instagram.com/gnauticaciaba/ Ciências Náuticas (Área de Máquinas) instagram.com/gmaq_efomm/ instagram.com/gmaq.ciaba/ Quadro Complementar de Oficiais da Armada (QC-CA) www.marinha.mil.br/sspm/qc/qc-ca-fn_princ Ingresso na Marinha do Brasil www.marinha.mil.br/sspm/ensino/ facebook.com/ingressonamarinha/ instagram.com/ingressonamarinha_mb/ Forte abraço e sucesso.