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Por que em um curto circuito em uma tomada o disjuntor do padrão ou o geral do QDC atuaram junto com o disjuntor do circuito? Quer saber porque isso acontece na teoria e em um teste prático? Então se liga!
Quando ocorre uma falha em um ponto de um circuito, o ideal é que o disjuntor que protege este circuito atue, mantendo os demais ligados.
Acontece que muitas vezes uma falha acaba causando a atuação de um disjuntor que nada tem a ver com o circuito. É o que acontece quando o disjuntor geral de um QDC ou do padrão atuam antes ou junto do disjuntor do circuito.
Isso ocorre por falta de seletividade.
A seletividade entre disjuntores ocorre quando temos a atuação apenas do dispositivo correspondente ao circuito onde ocorreu a falha. A seletividade tem grande eficiência na indústria.
Já imaginou um processo de extrema importância parar por um simples curto em um pequeno ponto da instalação?
A seletividade pode ser conseguida de quatro maneiras: por tempo, corrente, energia ou zona, sendo a seletividade por tempo a mais simples de se verificar em um ambiente residencial onde temos mini disjuntores.
Existem fatores que podem fazer com que não seja possível garantir a seletividade e o único dispositivo capaz de determinar quem vai atuar entre um disjuntor geral e um de circuito é este aqui.
Dependendo da corrente de curto circuito é bem provável que tanto um disjuntor de circuito como este modelo monopolar de 16A curva C, quanto este tripolar 50A curva C atuem e não seja possível determinar quem atue primeiro. Pode ser até que os dois atuem juntos.
Se analisarmos as curvas de mini disjuntores fica evidente este fenômeno.
Vamos imaginar uma corrente de curto circuito da ordem de 1000A. Este valor corresponde a quase 63 vezes a corrente nominal para o disjuntor de 16A e 20 vezes a corrente nominal para um disjuntor de 50A. Pelas curvas dos disjuntores no eixo dos valores de corrente, podemos notar que 63 vezes a corrente nominal, que corresponde ao disjuntor de 16A, ultrapassa o gráfico que tem valor máximo em 30 vezes. Para 20 vezes a corrente nominal que seria o disjuntor de 50A também estamos em faixa de atuação instantânea. Se analisarmos um curva B também extrapolamos o valor máximo do gráfico e com isso não é possível garantir seletividade.
Existe uma regra teórica que afirma que se o intervalo entre o tempo de atuação dos disjuntores for maior do que 50ms ou 0,05 segundos é possível garantir seletividade. Este tempo pode variar entre 50 e 150ms de acordo com alguns modelos de disjuntor. Para o nosso exemplo, com mini disjuntores, só vou conseguir essa diferença de tempo dentro de certos valores de corrente de curto circuito.
Você já viu aqui no canal, vários vídeos sobre curvas de disjuntores onde mostramos que temos duas linhas sendo a superior para o disjuntor frio (tempo máximo de atuação) e a inferior para o disjuntor quente (tempo mínimo de atuação). Então, se tivermos uma corrente de curto circuito de 240A isso corresponde a 4,8 vezes a corrente nominal para o disjuntor de 50A e 15 vezes para o 16A. Se analisarmos novamente o gráfico, podemos ver que o disjuntor curva C de 50A tem um tempo de atuação mínimo de 1,9 segundos quente e máximo de 10 segundos frio, enquanto que o curva C de 16A tem um tempo mínimo de 0,01 segundos quente e máximo de 1,2 segundos frio. Nas duas condições tenho uma diferença entre os tempos de atuação maior que 50ms então é possível garantir a seletividade. Para o curva B tenho também a condição atendida pois 15 vezes a corrente nominal está em uma região além da curva e o único tempo de atuação é de 0,01 segundos.
Na teoria então tudo certo, mas e na prática? Será que vamos confirmar tudo que falamos até agora? (veja a parte prática no vídeo)
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