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A Amazônia afeta a vida de todos os brasileiros, não importa o quão longe se esteja da maior floresta tropical do mundo. Da conta de luz à produção de alimentos, a função desse bioma se estende para além dos seus limites no Norte do país.
É por isso que sua preservação é tão vital, como a cientista Rita de Cássia Guimarães Mesquista, do Instituto Nacioalnal de Pesquisas Amazônicas (Inpa), concluiu ao longo de décadas de pesquisa. Ela ajudou a identificar as áreas mais estratégicas para conservação no estado do Amazonas que serviriam também de barreira ao desmatamento.
Tatiana Deane de Abreu Sá, a primeira mulher a dirigir a Embrapa Amazônia Oriental, em Belém, no Pará, testemunhou várias mudanças no território da floresta, da chegada de ferrovias a tentativas de cultivos populares em outras regiões do país. Há décadas ela leva adiante estudos na área da agroecologia, apesar de toda resistência que encontrou no começo do seu projeto.
Nascida e criada perto da mata nativa no Pará, Nathalia Nascimento, pesquisasora que integra o Painel Científico da Amazônia, SPA, conviveu desde cedo com a floresta. Quando percebeu que o local onde crescera tinha uma importância global, ela decidiu que dedicaria sua vida à Amazônia e a entender como a decisão de seus moradores afeta o desmatamento.
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