Eu quero viver num país que tenha como pais fundadores grandes como Hélio Beltrão e Gianetti!
@RThompsonfa6 жыл бұрын
Perfeito!!!
@demetrio17296 жыл бұрын
Gabriel esses dias eu vi umas discussão sobre livre mercado entre liberais e nacionais desenvolvimentistas e como sou um cara leigo e gosto de ouvir os 2 lados vi os caras apenas recomendando Ha Joon Chan eu pesquisei um pouco sobre ele achei ate interessante você teria algum autor liberal respondendo as criticas desse cara?
@GabrielMedeiros6 жыл бұрын
Tem a crítica do William Easterly, que, resumidamente, diz que o Chang faz de correlações causalidades. williameasterly.files.wordpress.com/2011/05/nyrb_theanarchyofsuccess_100809.pdf
@GabrielMedeiros6 жыл бұрын
Tem também uma resposta de um de meus economistas favoritos, Leandro Roque, que vai na mesma direção da crítica do William Easterly. Perguntaram: "Em um fórum, citaram que a restrição de importações foi um dos principais pontos da reforma econômica coreana, que resultou em seu crescimento. Isso não seria um contrassenso? Alguém pode me explicar melhor? Obrigado!" Eis a resposta: "Quem fala isso é gente que leu o resumo da orelha daquele livro "Chutando a Escada". Esse livro é apenas propaganda protecionista em prol dos grandes conglomerados coreanos. Não há nenhuma dúvida de que protecionismo é bom para as grandes indústrias e seus empregados, mas resta ainda alguém explicar como é que restringir as opções de consumo, diminuir a oferta e encarecer os produtos disponíveis pode ser algo bom para o enriquecimento da população. O grande problema do livro é que ele confunde abertamente correlação com causalidade, algo imperdoável em economista. O argumento é que, "dado que a Coréia do Sul implementou tarifas protecionistas e suas empresas cresceram, então obviamente todos os países deveriam se fechar para enriquecer". Não há um só debate no livro sobre a possibilidade de a Coréia ter se desenvolvido ainda mais caso não houvesse implementado tais tarifas (daí a confusão entre correlação e causalidade). Aliás, esse é exatamente o histórico de Hong Kong e Cingapura (que o autor do livro parece ignorar). Ambos os países eram grandes favelas a céu aberto na década de 1970 e hoje têm as maiores rendas per capita do mundo. E jamais aplicaram políticas protecionistas. Ambos são mais ricos que a Coréia do Sul em termos per capita. E olha que ambos são asiáticos -- logo, possuem relativamente a mesma cultura. Outro erro grave do livro é dizer que "o livre comércio funciona bem somente na fantasia do mundo teórico da concorrência perfeita". Ora, quem primeiro fez o argumento em prol do livre comércio foi David Ricardo, ainda no século XIX, e seu argumento jamais se baseou em tal teoria, que nem sequer havia sido inventada à época. Aliás, com dados pra lá dúbios. Por exemplo, Chang se limita a analisar apenas os países que se desenvolveram no século XIX, e afirma que eles se desenvolveram porque adotaram políticas protecionistas em determinados setores; mas ele não analisa todas as políticas adotadas. E em momento algum ele analisa os países que não se desenvolveram, pois isso mostraria que tais países adotaram com ainda mais intensidade exatamente as políticas que ele defende. A teoria indica que tais países protecionistas teriam se desenvolvido ainda mais (com empresas mais competitivas e população mais educada) caso o comércio fosse mais livre. O livro não faz essa contraposição de ideias, pois trabalha exclusivamente com dados empíricos. Mais especificamente sobre a Coréia do Sul, não é verdade dizer que ela "era pobre e aí foram adotadas políticas intervencionistas e aí ela enriqueceu". Mesmo porque isso é econômica e logicamente impossível. O que o general Park fez foi adotar uma política extremamente favorável ao investimento estrangeiro (óbvio, pois a Coréia não tinha capital), principalmente de japoneses (com quem ele reatou relações diplomáticas) e americanos. Não fossem esses investimentos estrangeiros, o país continuaria estagnado. Os japoneses investiram pesadamente em infraestrutura, em indústrias de transformação e em tecnologia, o que fez com que a economia coreana se tornasse uma economia altamente intensiva em capital e voltada para a exportação de produtos de alta qualidade (ao contrário do Brasil, que só exporta produtos sem valor agregado e cuja mão-de-obra é desqualificada). Esse fator, aliado à alta educação, disciplina e alta disposição para trabalhar (características inerentemente asiáticas), permitiu a rápida prosperidade da Coréia. Era economicamente impossível a Coréia enriquecer por meio de intervencionismo simplesmente porque não havia capital nenhum no país. Intervencionismo é algo possível apenas em países ricos, que já têm capital acumulado e que, por isso, podem se dar ao luxo de consumi-lo em políticas populistas. Já países pobres não têm essa moleza (por isso o intervencionismo explícito em países como Bolívia e Venezuela apenas pioram as coisas). Vale lembrar que a Coréia do Sul no início da década de 1960 era mais pobre do que a Coréia do Norte. E mesmo assim os japoneses investiram lá. E deu no que deu."
@MarciocmM6 жыл бұрын
Concordo em alguns aspectos só que a cultura da sociedade é muito desigual nas classes, o Brasil está dominado por parte do setor privado que não quer mudar, inclusive aparelhando setores do judiciário para resolver, o livre mercado é para um grupo pequeno e a maioria é o estado que tem que resolver, como referenciado o setor do agro-negócio foi neste esquema que cresceu com créditos estranhos, assim como o setor financeiro que se alimenta dos títulos publicos do estado e não ao crédito para desenvolvimento economico e consequentemente social, finalizando livre mercado exclusivo não funciona.
@punisher7.62mm26 жыл бұрын
ARMAS DE FOGO PRA TODO CIDADÃO COMPROVADAMENTE DE BEM E CAPACITADO SE ASSIM ELE O DECIDIR.