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*Esse vídeo aborda abuso sexual e pode ser gatilho para algumas pessoas
Aos 12 anos a Bárbara acordou com o marido da tia abusando sexualmente dela. Além do choque da situação, ela teve que lidar com o fato da família não lhe dar apoio quando expôs o caso.
Ela cresceu se culpando, convivendo com seu agressor e se sentindo invisível dentro da sua própria casa. Então, aos 17 anos a Bárbara foge da sua cidade, na Bahia, e vem pra São Paulo. E é em São Paulo que ela renasce.
Aos 18 anos, a Bárbara começa a se entender como uma mulher lésbica. Sua sexualidade acaba virando uma questão muito grande pra ela também por conta de inúmeros conflitos internos e familiares: como a família iria aceitá-la se nem acreditavam nela quando contou sobre o abuso?
Toda essa angústia guardada desde os 12 anos se transformou em uma depressão muito forte. Morando em São Paulo, a Bárbara não tinha ninguém por ela, ela sequer tinha a si mesma.
Vergonha, pecado, medo... a Bárbara nunca se aceitou e foram anos se martirizando, entrando em relacionamentos que faziam mal. Foi quando, em 2017, aos 23 anos ela tentou tirar a própria vida. Mas nada aconteceu com ela. A Bárbara tem muita fé e acredita que Deus estava com ela naquele momento.
Entretanto, por conta dessa atitude ela foi internada numa clínica psiquiátrica. Durante o tempo que ficou se tratando, ela conseguiu se recuperar e enxergar que poderia ser feliz, sim. O passado não deixaria de existir, é claro, mas ela já vinha construindo um presente mais digno.
Ela estava estudando, morava sozinha, tinha sua autonomia, o que faltava era ela aceitar sua sexualidade e enfrentar os fantasmas do passado. Não seria fácil, mas para ela foi algo que a motivou seguir em frente.
Em 2019, a Bárbara conhece a Tati, que viria a ser sua futura esposa. Elas começam a namorar, vão morar juntas e as dores da Bárbara se tornam mais leves de carregar porque ela poderia contar agora com alguém que a amava incondicionalmente.
As duas decidem ter uma filha e hoje a Maria Luiza, a filha do casal, junto com sua esposa, a Tati, é quem faz a Bárbara não se sentir mais invisível, mas pertencente a uma família de verdade. São as duas que fazem a Bárbara projetar um futuro calmo e diferente do que ela viveu anos atrás.
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