Ensaio sobre o Estilo em Psicanálise (J. Birman, 1992) | Psicanálise Paralêla 38

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Flávio Mendes

Flávio Mendes

Күн бұрын

Пікірлер: 29
@viniciusteixeira8408
@viniciusteixeira8408 4 жыл бұрын
Bom dia Flávio! mais uma vez um excelente vídeo e com uma didática incrível! Flavio, queria te pedir uma opinião/orientação, pois conheço seu trabalho há bastante tempo e sei da sua visão ampla sobre a psicologia. Talvez essa minha duvida fosse mais pertinente no video do episodio 19, mas fiquei com medo de vc não acessá-la, então lá vai.. (quem sabe seja uma ideia pra um video futuro.. rs): Estou no 7o período de Psicologia e preciso escolher a "minha abordagem". Já li / estudei bastante sobre psicanálise, Teoria Cognitiva comportamental (e suas variantes, como a terapia do esquema), Gestalt-Terapia, abordagem humanista-existencial, entre outras, e nenhuma se encaixa num modelo de terapia que me satisfaça. Ocorre que, por eu já ter sido paciente/cliente por quase 30 anos (estou com 47), tendo experimentado todas essas abordagens, tanto individualmente, como em grupo, familiar, casal, até constelação familiar rs, conheço um pouco na prática os pontos positivos e negativos de cada uma. Explico melhor: por exemplo, as abordagens psicodinâmicas (na linha do seu episódio 19, do "Psicanálise Paralêla", ou seja a psicanálise sem a parte muito "especulativa" - “inveja do falo”, “édipo”, “medo de castração” , “pulsão de morte”, etc.) se aproxima muito do que eu imagino como a minha abordagem “ideal”. Acredito na exploração do passado pra entendimento dos problemas do presente, e em diversos outros conceitos da psicanálise (resistência, mecanismos de defesa, transferência, ressignificação...). Ocorre que por ter experimentado vários elementos de outras abordagens que considero (e foram) extremamente úteis, tendo a ter uma postura mais "integrativa". Assim, por exemplo, acho de grande valia os “experimentos/vivências” da Gestalt-terapia, com seu poder de trazer à tona mais “rapidamente” a parte emocional, em vez de ficar muito tempo só no discurso psicodinâmico. Por outro lado, gosto também bastante da organização metodológica e da capacidade de tratar com objetividade os transtornos mentais/de personalidade das abordagens cognitivas, ao passo que não gosto do dogmatismo, questionários, trabalhos de casa... Ou seja, estou meio sem saber pra onde ir. Já pensei em fazer formação em TCC e uma especialização em experimentos da GT. Mas ai faltaria a parte psicodinâmica. Por outro lado, fazer 4 ou 5 anos de uma formação em psicanalise pra “aproveitar” somente parte da teoria, parece ser um pouco de perda de tempo... O que vc poderia me orientar em termos de formação/especialização/cursos pra que eu chegue o mais perto o possível do q busco? Desculpe por me estender tanto! Obrigado!
@flaviomendespsi
@flaviomendespsi 4 жыл бұрын
Olá, Vinicius, bom dia! Primeiramente, obrigado pelo retorno quanto ao trabalho do canal e que bom que você tem acompanhado há algum tempo! Em segundo lugar, essa coisa do comentário aparecer ou não é um desafio mesmo, mas acho que estou conseguindo identificar no KZbin com alguma precisão recentemente, então pode ficar tranquilo rs. Em relação ao que você trouxe, rapaz, eu acho que você é quem poderia me ajudar com a experiência que você tem. Para refletir sobre essas distinções e pontos positivos e negativos das propostas eu tento ler textos e acompanhar trabalhos de outros colegas, para não cair no senso comum de simplesmente criticar os outros campos por eles não serem a psicanálise - o que é péssimo. Mas, de fato, quando a gente tenta ser mais sóbrio é possível ver pontos positivos e negativos e notar que não há uma proposta que satisfaça completamente - se é que há algo nessa vida que satisfaça completamente e se isso não é também uma demanda infeliz que nós humanos construímos, certo!? A ideia de fazer especialização em TCC e experimentos em Gestalt não deixa de abrir seu leque de experiências e isso pode contribuir para suas reflexões e considerações clínicas. Minhas questões quanto a isso são: Qual será a leitura teórica que organizará esses conhecimentos e habilidades na condução do tratamento (pois cada proposta teórica tem sua compreensão de constituição humana, do lugar do sintoma na constituição, da forma de propor tratá-lo etc)? E, qual será o intuito do tratamento (reduzir o sintoma? mudar o sintoma? valorizar o sintoma? dar voz ao sintoma? questionar o sintoma) tomando-o em relação à essa teoria de base? Pegando no que você trouxe: Os experimentos de Gestalt, a organização metodológica da TCC, a psicodinâmica da Psicanálise não são eles simples técnicas, mas são propostas técnicas atreladas diretamente à construção teórica de cada um desses campos, logo, retirar a técnica do contexto teoria-técnica incorrerá na fragilização da própria relação teoria-técnica e da condução do tratamento em momentos que exigirem essa articulação. Quanto a que caminho seguir, no máximo o que eu consegui pensar foi a Psicoterapia Breve de orientação Psicanalítica. Penso que ela traz a característica psicodinâmica, mas também a brevidade nas intervenções. O ponto é que ela é focal e não sei como você amarraria isso. Outra possibilidade que pensei foi o estudo da obra de Ferenczi, que propôs a Técnica Ativa como maneira de acelerar a manifestação transferencial (emocional, pensando no ep. 19, como você trouxe) ao invés do tempo de trabalho da associação livre. Ou, mesmo, ler mais sobre a proposta do Jonathan Shedler, outros materiais que porventura sejam possíveis de se encontrar, para entender o que ele propõe quanto à articulação teoria-técnica. Acho que fica evidente que minhas indicações tomam por base o raciocínio de que não é preciso sair da Psicanálise para pensar em outras estratégias, tendo em vista que você gostou da ideia de trazer à tona experiências emocionais da Gestalt e da organização metodológica da TCC, embora não se agrade com seu dogmatismo, questionários e deveres de casa. Toda forma de ecletismo teórico-técnico me preocupa. Cada vez mais vou percebendo que essa forma acaba por limitar à intervenção a um trabalho de queixa-sintoma-conduta técnica ateórica, quando cada proposta Minha premissa sempre caminha nessa direção: Seria possível ampliar levemente os limites do próprio campo sem necessariamente procurar uma forma integrativa que, no final das contas, será apenas um ecletismo teórico-técnico que fragilizará o estudo e a condução do tratamento? Ou seja: Seria possível pensar uma abertura na técnica que esteja de acordo com a proposição teórica, e vice-versa? O que você acha? Abraço!
@viniciusteixeira8408
@viniciusteixeira8408 4 жыл бұрын
Oi Flávio, primeiramente, obrigado por ser sempre tão atencioso nas suas respostas aos comentários do público. Sei que não deve ser fácil, além de clinicar e fazer vídeos de qualidade, responder com tal grau de detalhamento aos questionamentos. Obrigado mesmo! Sobre a psicoterapia breve de orientação psicanalítica foi uma sugestão interessante, vou pesquisar/estudar mais a respeito. Sua resposta já valeria só por isso. Quanto à preocupação em não sobrepor técnicas sem um arcabouço de base firme/teoria que as organize, estou atento a isso, mas me ponho a pensar se essa integração não seria uma tendência, ou seja, de se aproveitar o que há de melhor nas abordagens (e que não lhes seja conflitante) na prática de uma psicoterapia. Aliás, já não seria a própria Gestalt Terapia um exemplo de uma abordagem que surgiu com esse propósito integrativo (humanismo, existencialismo, fenomenologia, psicanálise de Reich, teoria de campo, psicodrama, etc.)? Uma outra abordagem que tomei conhecimento recentemente, e que também tem o mesmo “princípio integrativo” é a Terapia do Esquema, que “mescla elementos da escola Cognitivo-comportamental, de apego, da Gestalt, construtivista e psicanálise” (tirei do Livro do Jefrey Young, “pai” dessa nova abordagem). Enfim, tenho receio de, em nome de uma certa coerência (ou rigidez?!) teórica, abrirmos mão de ferramentas já conhecidas e disponíveis em outras abordagens... (indagações de um estudante... rs). Sobre a obra de Firenze e sua proposta mais ativa de terapia, há algum tempo havia assistido uma palestra do professor Gilberto Safra na qual ele o mencionara, e fiquei curioso. Vou me aprofundar. Mais uma vez te agradeço pelos ensinamentos, e mais ainda porque a minha “angústia” sobre a escolha da minha abordagem e, que nem tinha tanto a ver com o vídeo, foi gentilmente acolhida pelas suas sábias orientações (e ponderações).
@flaviomendespsi
@flaviomendespsi 4 жыл бұрын
Ei,@@viniciusteixeira8408 , boa tarde! Oh, cara, que bom que esse cuidado que eu tento manter com o trabalho tem se transmitido na produção dos vídeos, nas reflexões que faço do consultório e também nas respostas aos comentários. Esse retorno é bem importante, obrigado! Legal que o que respondi já encaminhou em alguns pontos, então já é ótimo! Agora, sobre isso que você trouxe, da tendência em se aproveitar do que há de melhor nas abordagens x abrir mão de certas ferramentas em nome de uma coerência, eu posso dizer duas coisas: 1) A primeira é que de fato isso tem acontecido. Desde os anos 1980, no mínimo, tem-se visto uma redução de pessoas interessadas em uma abordagem em específico e um aumento da busca por estudos mesclados, o ecletismo teórico. Particularmente, eu acho isso complicado, pois ele já implica uma escolha teórica, a saber, já há ali um conceito de saúde e do que a pessoa quer produzir, e geralmente tende a cair numa proposta "queixa-sintoma-conduta terapêutica" que muitas vezes não traz consigo uma leitura mais rigorosa do conceito - só lembrando que não estou falando aqui da Gestalt, mas da tendência a buscar misturar propostas; o trabalho da Gestalt implicou em articular cada uma das novidades à leitura que a Gestalt tem, sem com isso transformá-la numa "gestanálise". Na clínica isso se coloca da seguinte forma: um paciente busca o tratamento por estar sofrendo com ansiedade em relação ao casamento, e o profissional, sem necessariamente escutar um contexto denso em que essa ansiedade produz, propõe um trabalho para redução da ansiedade, que seria o foco da "queixa-sintoma-conduta". Então o ponto é entender qual é a coerência teórico-técnica que se constrói para trabalhar e como a abordagem constrói isso. 2) Existem diferentes propostas de trabalho no campo da psicoterapia. Atualmente tem-se construído um conjunto de técnicas sem necessariamente carregarem consigo um arcabouço teórico robusto, embora toda técnica traga embutida em seu projeto uma teoria. Por exemplo: um espelho traz consigo um teoria de ótica embutida em sua produção. Não dá pra fugir de uma teoria, então esse já é um ponto. Por outro lado, o campo também tem técnicas marcadas por teorias robustas, que articulam diferentes aspectos para pensar a subjetividade e a produção do sofrimento, e esses campos tem material robusto o suficiente para que em seu interior o clínico-estudioso possa conhecer os limites do campo e suas aberturas, e pensar como trabalhar com determinados contextos sem necessariamente pular para outro campo, mas tentando recolocar a relação teoria-técnica. Aí entra no que você disse da coerência, e que é a postura com a qual eu me identifico. Mas é evidente que há pessoas e pessoas e cada um vai encontrando seu jeito. Fico contente que as considerações estejam ajudando, e agradeço pelo retorno, pois também me ajudam a pensar em meu posicionamento sobre o trabalho. Um abraço! Até mais e bom fim de semana!
@ivanmartins6663
@ivanmartins6663 3 жыл бұрын
Flávio, que vídeo excelente cara! Estou acompanhando o seu trabalho e sinceramente estou encantado, tanto com a sua didática como com o seu conhecimento e domínio teórico. Parabéns!
@flaviomendespsi
@flaviomendespsi 3 жыл бұрын
Oi Ivan, que bom saber que o trabalho tem te encantado. Fico contente por ter esse retorno! Tento fazer um trabalho cuidadoso e rigoroso aqui no canal. Se você estiver chegando por agora, conte um pouco de sua relação com a psicanálise, pois é sempre bom conhecer melhor quem tem se aproximado. Até mais!
@valdemilsona64
@valdemilsona64 4 жыл бұрын
Hoje vou fazer um cronograma pra maratonar seus vídeos ... Desde já, agradeço!
@flaviomendespsi
@flaviomendespsi 4 жыл бұрын
Amorin, bom dia! Depois conta sobre o cronograma! haha
@firefenix7749
@firefenix7749 3 жыл бұрын
.....seu raciocínio é lógico, verdadeiro e muito profundo no tema sendo fiel a seus clássicos, entretanto antes de TUDO, o que fazemos quando nascemos , não usamos nenhum meio de comunicação e sim nos comunicamos com emoções....choro...expressões corporais etc....Assim Observa-se que temos TAMBÉM, que Temos muita facetas genuínas teóricas e lógicas em seus propósitos, mas uma sociedade morta, dilacerada, esterilizada, de ações....falta atitudes a gente sendo morta por xontrabando de órgãos etc....logo a vida TUDO, " pois mais vale um cachorro vivo do que um Leão morto" assim as aplicações basilares do processo humano precede assuntos como: razão, ego, ID, Freud, Lacan....um era obsessivo compulsivo, outro terminou admirado por formas matemáticas....outro segurando-se ao pescoço de um cavalo falando palavras sem "sentido".....o que estamos dizendo é antes de TUDO devem-se levar em conta a psique das juntas e medulas, depois se tenta discernir os pensamentos e intenções humanos. Primeiro beber um bom vinho para depois sentir suas propriedades.
@flaviomendespsi
@flaviomendespsi 3 жыл бұрын
Oi Félix! Agradeço o comentário, mas vejo que você inseriu tantas questões no meio que só você poderia entender o que disse. Virou uma grande sopa de questões. Você 1) falou do meu raciocínio e de minha fidelidade aos clássicos, 2) criticou as teorias dizendo que antes delas já existem formas de comunicação e de expressão, 3) falou da nossa sociedade, que está morta, dilacerada etc, 4) disse que mais vale um cachorro vivo que um leão morto, que não dá pra entender do que se trata, 5) mais uma vez criticou as teorias dizendo que os processos humanos precedem os conceitos e os autores, 6) diagnosticou Freud como obsessivo compulsivo e Lacan como admirador das matemáticas, segurando-se na cabeça de cavalo, 7) disse que devemos considerar a psique das juntas e medulas e depois os pensamentos e intenções, 8) sugeriu beber vinho pra sentir suas propriedades. Eu não sei do que se trata, não sei a partir do que você levantou essa longa e confusa reflexão, mas, no máximo, o que eu pude fazer foi organizar um pouco isso pra tentar te ajudar e me ajudar. Até mais! Fique na paz!
@valdemilsona64
@valdemilsona64 4 жыл бұрын
... Quais vídeos pra poder abrir caminho pra esse aqui?
@flaviomendespsi
@flaviomendespsi 4 жыл бұрын
Ei, Amorim, boa tarde! Com caminho longo seriam os episódios 19 (A eficácia da psicoterapia psicodinâmica), 20 a 25 (Fragmento da análise de um caso de histeria), 28 (Intervenção sobre a transferência), 33 (O xadrez psicanalítico II), 34 a 37 (Freud, o 'caso Dora' e a Histeria) e então ele. Com caminho médio seriam episódios 19, 24 (Fragmento da análise de um caso de histeria V), 28, 37 (Freud, o 'caso Dora' e a Histeria IV) e então ele. Com caminho curto seriam episódios 24 e 37, e caminho ultra curto já seria assisti-lo diretamente. hahaha. Ao longo do episódio eu vou citando esses outros episódios também para estudo e na descrição coloquei o máximo de informações que citei e que couberam no espaço. Bons estudos aí! Depois conta qual caminho decidiu e o que ficou como questões para estudo. Abraço!
@sergioclemente1488
@sergioclemente1488 3 жыл бұрын
Bom dia! Prof. Sobre o episódio 39, esse episódio existe já aqui no canal? Pois depois do vídeo 38, segue outro vídeo explicando como estudar e não o vídeo 39.
@flaviomendespsi
@flaviomendespsi 3 жыл бұрын
Oi Sérgio! Quanto tempo! Como vai? O 39 ainda não está pronto. Nesse ano de 2021 eu ainda não fiz novos vídeos. Estou com dificuldade de horário para dar sequência.
@sergioclemente1488
@sergioclemente1488 3 жыл бұрын
@@flaviomendespsi Boa noite! Sua fala: "Quanto tempo! como vai?" Resposta: Graças ao transcendente, estou bem. Algumas informações: 1) Já terminei o curso, 2)Agora estou na fase do tcc, 3)Com o tema: Psicanálise e Religião, 4) Título: A religião aos olhos da psicanálise de: Freud, Winnicott e Lacan, 5)O problema: Quais das visões de religião dos psicanalistas, Freud, Winnicott e Lacan ajudaria mais a sociedade contemporânea , 6)Objetivo geral: Identificar as contribuições de cada autor(desses três) entorno da religião, 7)São três capítulos: 1)Analisar o pensame. de Freud a respeito das razões que levam sujeitos a aderirem uma religião, 2)Descrever como Winnicott pensava a palavra "Ilusão" e o que ela trás para o sujeito, 3)Relatar como Lacan justificava a sobrevivência da religião.
@sergioclemente1488
@sergioclemente1488 3 жыл бұрын
@@flaviomendespsi Eu, Sérgio estou me identificando muito com Donald Winnicott. Mas penso no futuro pesquisar mais sobre Lacan e observo que como psicanalista temos que gosta muito de estudar várias disciplinas como: Antropologia, Sociologia, História, Poesia, Neurociências, Filosofia e etc. Obrigado pelo psicanálise paralêla foi muito bom ser seu aluno pelo youtube aproveitei bastante o meu tempo eu lhe acompanhei até o último vídeo(vídeo 38) com o tempo eu vou rever cada um, pois são materiais muito rico e bem estruturado, feito com dedicação e muito esforço parabéns! Longos dias e belas noites para vc e toda a sua família.
@flaviomendespsi
@flaviomendespsi 3 жыл бұрын
Oi@@sergioclemente1488 ! Que bom que você está bem e que está dando sequência em seus estudos! Legal a proposta do TCC. Ela vai bem na direção que você trouxe ao longo de nossas conversas sobre seu interesse na psicanálise e em religião. Sobre sermos psicanalistas e estarmos sempre atentos a outras disciplinas, sim, estou de acordo, é bem isso mesmo. Quanto ao Psicanálise Paralêla, eu espero poder voltar com os vídeos futuramente. Esse ano ficou mais apertado, mas ainda quero retomar. Até mais! Boa caminhada pra você!
@luhlouluh8580
@luhlouluh8580 3 жыл бұрын
BOM
@flaviomendespsi
@flaviomendespsi 3 жыл бұрын
Obrigado!
@valdemilsona64
@valdemilsona64 4 жыл бұрын
... Acho que vou armar minha barraquinha aqui e ficar um tempo folheando seu trabalho, rs...
@flaviomendespsi
@flaviomendespsi 4 жыл бұрын
Vamos que vamos!
@sergioclemente1488
@sergioclemente1488 4 жыл бұрын
Prof. Bom dia! Sei que o Sr. Anda muito ocupado, mas eu gostaria de saber algo sobre a teoria do complexo de Édipo. Freud criou essa teoria depois que ele leu o mito de Charles Darwin (da Horda Primeva)? Ou Freud criou a teoria do complexo de Édipo primeiro e só depois ele leu a teoria de C. Darwin (a Horda Primeva)? Abraços! Freud só criou a teoria do complexo de Édipo por causa da leitura de Darwin ou não?
@flaviomendespsi
@flaviomendespsi 4 жыл бұрын
Ei, Sergio, respondi essa mesma pergunta que você me fez no vídeo "Notícias: Psicanálise Paralêla \ Curso \ Comentários \ Live" no link: kzbin.info/www/bejne/eme4Z2mYZ86JitU Um abraço!
@edgardeandradexavier
@edgardeandradexavier 4 жыл бұрын
Flávio, porque quase todas as pessoas, inclusive tu, dizem "destrinchar", embora o verbo seja "destrinçar"? Freud explica? Destrinça essa. Se responderes dizendo "Não chacoalha, cara", perguntarei se a psicanálise explica por que dizem assim, embora o verbo seja "chocalhar" (vem de chocalho).
@flaviomendespsi
@flaviomendespsi 4 жыл бұрын
Ei, Edgar, bom dia! Rapaz, eu nem sabia que tinham essas distinções. Fui procurar na internet e tive a impressão que os termos destrinchar e chacoalhar são brasileirismos que foram se produzindo ao longo do tempo e que se tornaram parte da língua. Do ponto de vista da norma culta se trata do que você trouxe, mas informalmente produziram-se variações. Quanto a Freud, ele morreu, ficaram os textos rs =D. E você, como tem estado? Um abraço!
@edgardeandradexavier
@edgardeandradexavier 4 жыл бұрын
@@flaviomendespsi Flávio, meu comentário era brincadeira, maluquice. Língua é assim, as palavras vão se modificando. Moro num local que era a valerosa cidade de Porto dos Casais, num país que era Terra de Vera Cruz, depois Santa Cruz, hoje República Federativa do Brasil, se lembro bem a história do Brasil. Estou escrevendo o ensaio "A psicanálise como ciência e farsa: investigações de Borch-Jacobsen e Shamdasani". A seção que estou escrevendo se refere ao caso Anna O. Pelas minhas elucubrações psicanalíticas e metafísicas (não deixo por menos, cara), mais fundamental que a libido é o anseio de ter valor, de ser levado a sério. Acho que estou fazendo esforço muito grande para produzir um texto que faça com que minhas professoras e colegas (do curso que estou fazendo online, oferecido a idosos pela UFRGS) me levem a sério, pensem que sou muito culto, isso e aquilo, que impressionante. A teoria da "vontade de valer" não é minha, foi aplicada em mim quando comecei a me tratar com um psicólogo meio rogeriano, depois que desisti da análise com o 3o psicanalista, porque entrara em crise com a morte e ele dizia que isso era muito bom, pois a crise decorria do fato de que ele trouxera à consciência a culpa e o horror à castração porque eu queria matar o pai para ficar com a mãe; depois que eu reparasse a culpa edípica estaria curado. Esse psicólogo da teoria da "vontade de valer" não levava a psicanálise freudiana a sério, dizia que eu entrara em crise porque o psicanalista destruíra meus valores, aquilo que eu era autenticamente, para criar uma nova pessoa (o psicanalista dizia que estava morrendo a personalidade doente e nascendo a nova personalidade, por isso eu estava vivenciando a morte, mas isso seria passageiro, e não há nada melhor do que viver sem a culpa). Mas, como o que o psicanalista queria criar era falso, impostura, eu estava caindo no abismo do tempo e da morte, como eu dizia. Por que escrevo essas coisas? Acho que é porque quero ser levado a sério, ter direito a voz. Ao deixar o psicanalista, pensei em denunciar o caso, mas compreendi que não seria levado a sério, seria o doente acusando o doutor. Mas é ruim levar a sério demais, como mostra a história do cara que levava tudo muito a sério, jamais admitia gozação. A esposa jamais fazia gozação, por respeito aos princípios do marido. Uma noite, lá pelas tantas, ele perguntou: Meu bem, tu tá gozando? Ela: Não, tô levando a sério. Freud admitiu, em "O chiste e sua relação com o inconsciente", que não conseguia compreender a essência do cômico. Henri Bergson, em "O riso", admitiu que não entendia a essência do cômico, porque as pessoas riem. Agora estou te impressionando com minha erudição. Tenho sentido tensão emocional muito forte, horrorizado por decidirem assassinar criança em gestação por ser filha de homem que estuprava sobrinha. Moderninhos dizem que quem se opõe a matar criança em gestação é fanático religioso, medieval, direitista, desconsidera direitos da mulher. Isso faz minha pressão subir, apesar de tomar 4 hipotensores, ter diarreia e forte pressão na cabeça. Por isso escrevo essas coisas, isso tem valor catártico, como ensinaria Breuer, iniciador da talking cure, como dizia Bertha. Talvez ela tenha melhorado muito porque passou a fazer assistência social, filantropia, escrever. O problema dela parece que não era fundamentalmente libidinal, era vontade de valer. Queria ser levada a sério. Sério, cara, não tô brincando.
@flaviomendespsi
@flaviomendespsi 4 жыл бұрын
Ei,@@edgardeandradexavier , bom dia! Essa coisa de ser levado a sério é um caso sério! - pra caminhar na linha do que você veio construindo. Acho que todos nós estamos à mercê disso, do reconhecimento, não é!? De nos sentirmos reconhecidos por aquilo que queremos, que pensamos e que fazemos. Quem nunca se viu passando por algo assim? Eu mesmo tenho minhas recordações e volta e meia passo por isso, ainda mais por produzir conteúdo para a internet e ter que me haver com os pares da psicologia e da psicanálise. De qualquer forma a maneira como eu falo algumas palavras e também como outras pessoas falam te chamou a atenção e, brincando ou falando sério, ou trazendo na brincadeira o fundo de verdade - como bem lembrou você ao falar do chiste -, você foi caminhando e trançando questões, estranhamentos e movimentos na sua resposta, e eu espero que isso contribua para sua caminhada. Sobre o texto, que bom que você o está escrevendo! O título ficou provocativo por trazer esse aspecto paradoxal que a psicanálise passa: ciência ou farsa x ciência e farsa. Se for possível, quando você tiver terminado o material e tornado-o público, você poderia encaminhar para eu ler? Ficarei grato por isso! Agora, quanto ao que aconteceu recentemente, da menina que foi estuprada ao longo de vários anos por parentes próximos, que toca na questão do aborto e da morte de uma feto em desenvolvimento etc, isso ultrapassa as discussões da Psicanálise e dizem respeito à ética, às violências humanas, aos serviços de saúde e aos cuidados à mulher. Estamos indo longe do escopo... Espero que você fique bem, apesar dos efeitos e consequências no corpo, ok!? Brincadeiras ou seriedades, que seja possível seguir um bom caminho! Um abraço!
@edgardeandradexavier
@edgardeandradexavier 4 жыл бұрын
@@flaviomendespsi Flávio, para quem estuda a linguagem e o inconsciente, pode ser útil o seguinte relato. Neusa, minha vizinha nos anos 70, contou que, ao visitar os pais em Minas, disse a eles que o namorado estava morando com ela. O pai, professor de português, disse, em tom de reprovação: "Minha filha, estás amancebada com esse rapaz!". Ela: "Ai, que horror, pai, essa palavra não se usa há mais de 50 anos. Tô transando uma legal com o Tatá". O pai teve de aceitar que ela não estava amancebada, coisa que cobriria de opróbrio uma moça de família, e sim transando uma legal, como mulher pós-moderna. Abraços. Edgar
@flaviomendespsi
@flaviomendespsi 4 жыл бұрын
Ei,@@edgardeandradexavier , boa tarde! É um ótimo relato, esse, e ajuda a pensar, de fato, principalmente sobre a mudança da linguagem ao longo do tempo em função dos desenvolvimentos das reflexões e das relações humanas, mas, também, e principalmente, como chega um momento em que é difícil para o ser humano conseguir aceitar as mudanças que a dialética humana produz. Nesse ponto, o que está em questão é o lugar do pai, que envelheceu e não acompanhou as mudanças do tempo de modo que pudesse lidar de outro modo com a condição da filha. Como ela disse, aquela palavra não se usava há mais de 50 anos, muito provavelmente porque aquele pai estivesse ainda vivendo cinquenta anos no passado. Um bom fim de semana, cara! Abraço e até mais!
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