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"Esse rio é minha rua" é uma composição de Paulo com seu pai, Ruy Barata, considerado uma das figuras mais importantes da história da cultura paraense.
Interessante é que o disco "Nativo", da qual esta música faz parte, foi lançado em 1978, dois anos depois do disco de estréia de Fafá de Belém, "Tamba Tajá", que lançou nacionalmente este que é um dos hinos do Pará, apresentado principalmente à quem visita o estado.
"Esse rio é minha rua" é um carimbó autêntico, com uma levada que lembra um samba, com letra composta por vários termos da cultura da Amazônia.
ESSE RIO É MINHA RUA - LETRA
Esse rio é minha rua
Minha e tua, mururé
Piso no peito da lua
Deito no chão da maré
Esse rio é minha rua
É minha e tua, mururé
Piso no peito da lua
Deito no chão da maré
Pois é, pois é
Eu não sou de igarapé
Quem montou na cobra grande
Não se escancha em puraqué
Pois é, pois é
Eu não sou de igarapé
Quem montou na cobra grande
Não se escancha em puraqué
Rio abaixo, rio acima
Minha sina cana é
Só de pensar na mardita
Me alembrei de Abaeté
Rio abaixo, a rio acima
A minha sina cana é
Só de pensar na mardita
Me alembrei de Abaeté
Pois é, pois é
Eu não sou de igarapé
Quem montou na cobra grande
Não se escancha em puraqué
Pois é, pois é
Eu não sou de igarapé
Quem montou na cobra grande
Não se escancha em puraqué
Me arresponde, boto preto
Quem te deu esse piché?
Foi limo de maresia
Ou inhaca de mulher?
Me arresponde, boto preto
Quem te deu esse piché?
Foi limo de maresia
Ou inhaca de mulher?
Pois é, pois é
Eu não sou de igarapé
Quem montou na cobra grande
Não se escancha em puraqué
Pois é, pois é
Eu não sou de igarapé
Quem montou na cobra grande
Não se escancha em puraqué
Pois é, pois é
Eu não sou de igarapé
Quem montou na cobra grande
Não se escancha em puraqué