ESTUDO COMPLETO DOS “PORQUÊS”

[@valeriacavalcante8595]

Que aula maravilhosa! 😍 Diferente de todas as quais vi! Parabéns pelo excelente trabalho 👏👏👏👏

[@cursoletras]

Muito, muito obrigado!

[@weslleybuarque]

Excelente!!

[@cursoletras]

@@weslleybuarque Muito obrigado, meu querido!

[@feamdu]

Poderia fazer videos de livros para fazer redação para concursos

[@cursoletras]

@@feamdu Vou procurar fazer! Muito obrigado!

[@cursoletras]

@@feamdu Vou procurar fazer! Muito obrigado!

[@feamdu]

@@cursoletras eu tenho até duas indicações a fazer pois eu tenho lido por eles livro Vinícius Oliveira - O Guia da Redação Nota 1000 o outro é Adriana Figueiredo e Rodolfo Gracioli Redação Para Concursos, Enem E Vestibulares: Aprenda redação com lógica

[@cursoletras]

@@feamdu vou procurar, meu caro! Muito obrigado mesmo.

[@arthurcapurro2500]

Assisti a aula que o senhor me indicou no outro vídeo. Realmente ela é diferente das outras que vi no KZbin, ela é mais atual. Mas até agora não entendi o porquê o exemplo do Sacconi "por que construí Brasília." não tem ponto de interrogação, mas o uso do porquê entendi. Forte abraço, professor! Excelente aula!

[@ronaldocardoso]

Olá, meu querido amigo! Vez por outra, surge uma dúvida no emprego dos porquês. No caso do exercício 2, lembrei-me de que a maioria dos gramáticos afirma que esse (por) quê deve ser acentuado antes de pausa (pontos: final, interrogação, exclamação). Não mencionam a vírgula e dizem que ele vem no final da frase. Fui pesquisar e só encontrei exemplo semelhante ao seu no G1 citado pelo professor Sérgio Nogueira Duarte. Fiquei satisfeito porque considero esse professor um dos melhores na gramática normativa. A propósito, você o conhece? Forte abraço, meu caro.

[@cursoletras]

Olá, meu querido amigo! Sim, conheço o professor Sérgio Nogueira. Eu o acompanhava em alguns artigos e também tinha alguns livrinhos dele sobre dúvidas de língua portuguesa. Sobre o caso mencionado por você, o professor Bechara também explicita apenas a pausa, sem dizer que tipo de sinal de pontuação, e dá exemplos com vírgulas. Transcrevo a seguir sua explicação: "Escreveremos POR QUÊ em duas palavras e com acento circunflexo quando o POR QUE separado estiver em posição de palavra tônica, isto é, no caso de advérbio interrogativo, em último lugar na oração interrogativa direta, ou seguido de pausa, ou sozinho: Ele não veio POR QUÊ?/ Diga-me POR QUÊ?/ Se não sabes POR QUÊ, deves repetir a lição; 'Não sei POR QUÊ, isso me dá tanto prazer que, ás vezes, no alto da torre [...]' (João Ubaldo Ribeiro, Diário do farol); 'Mas POR QUÊ, POR QUÊ? (idem, ibidem)." (Bechara, 2022, p. 263). (BECHARA, Evanildo. Novo dicionário de dúvidas da língua portuguesa. 3ª ed. - Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2022)

[@cursoletras]

@@ronaldocardoso Muito obrigado pelas considerações. Forte abraço, meu caro!

[@ronaldocardoso]

@@cursoletras Meu caro amigo, muito obrigado pela informação. Confesso que eu ignorava esse caso do "por quê" antes de vírgula. Nesse ponto, concordo com Paulo Freire, que diz "Ninguém sabe tudo, ninguém ignora tudo. Todo mundo sabe alguma coisa, todo mundo ignora alguma coisa". Forte abraço, caríssimo.

[@cursoletras]

@@ronaldocardosoÉ um prazer, meu caro! Forte abraço!

[@diogofirmino3970]

estou iniciando os estudos gramaticais e fico bastante curioso. uma excelente explicação sem aqueles macetes rasos que vemos por ai. mas nao me desce o "por quê" com acento pelo motivo de ser átono. Não vejo diferença alguma entre com ou sem acento. Sei que se usa apenas em fim de frases ou após pausa, mas acho desnecessário. Entendo que poderia ser apenas 3 porquês. em Portugal mesmo (corrijam-me se estiver errado) nao existe esse porque separado com acento.

[@cursoletras]

Olá, meu caro. Muito obrigado! Eu também já passei da fase dos macetes [rasos]. Sobre o esse acento em “por quê”, minha teoria é que não se trata do acento do “por quê”, e sim apenas do “quê”. Penso assim porque em relação à semântica, “por que” e “por quê” podem ter o mesmo sentido de “por qual motivo”. Tipo: O que você fez? O quê, você fez isso? Mas é um caso que, sim, merece mais estudos. Abraço!

[@ElieltonSantos1]

Nas faculdades de Letras não se estuda gramática normativa, por quê?

[@cursoletras]

@@ElieltonSantos1 Infelizmente não se ensina. Os motivos são vários, mas nas faculdades de letras, criou-se um preconceito contra a gramática normativa. Isso advém, entre outros motivos, de más interpretações de teorias, a exemplo da sociolinguística, que acham a gramática é um instrumento de opressão e exclusão. Esses teóricos olham sempre as coisas no viés ideológico. Exemplo disso é o Marcos Bagno, com sua demais explorada ideia do preconceito linguístico.

[@ElieltonSantos1]

@@cursoletras Eu até tenho gostado do trabalho do Bagno em historiografia da linguística, mas acho exageradas algumas defesas dele em relação ao ensino gramatical. Eu penso que a gramática realmente traz alguns equívocos conceituais. Mas penso também que uma visão crítica a respeito dela demanda um conhecimento mais profundo dos conteúdos que seus autores têm difundido. E é exatamente isso que alguns linguistas não têm encorajado os estudantes a buscar.

[@ronaldocardoso]

​@@ElieltonSantos1Eu estudei gramática normativa quando fiz Letras numa instituição federal de ensino. Pouca é verdade, mas estudei. Concordo plenamente com a afirmação de Possenti sobre o estudo da GN: para criticar, antes é preciso conhecer.