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Após dois dias de pausa para festejar o natal, reiniciei minha caminhada as sete horas da manhã. Finalmente participaria da missa para os peregrinos na catedral de Le-Puy. Ao chegar tive a surpresa indesejável que durante essa semana não teria a celebração para os peregrinos. Um senhor que já havia feito três vezes o caminho até Santiago, e também o responsável da existência dessa missa ficlu aparentemente desapontado. Ele não tinha nenhuma informação. Perguntou-se como era possível. Eu respondi que a minha má sorte era responsável por tal acontecimento raro. Infelizmente necessitava dar continuidade a minha etapa. Então ergui a cabeça e saí sem ser abençoada e sem o meu passaporte de peregrina para o caminho Podiensis. Eram nove horas da manhã quando cheguei em cima do morro tendo a cidade de Le-Puy como caminho concluído. Agora o destino passou a ser Saint-Privat-d'Allier que estava à 24 km de distância. Tive uma paisagem dos sonhos já no início. Foi sensacional! A cada km feito subia mais e as paisagens mudavam muito. A geada deu lugar a neve. O sol brilhou o caminho todo. Quando estava chegando no meu destino percebi que eu filmei pouco e quase não fotografei. Eu precisava desse momento pra mim. Eu precisava do sol e dos - 3º. Eu precisava ter atenção ao caminhar no caminho congelado. E fiz bem. O silêncio me fez bem e eu aproveitei o meu momento como peregrina. Chorei, sonhei, planejei e cantei durante os 24 km. E é assim. É assim que a peregrinação vale apena.
BOM CAMINHO!