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Video oficial do Festival Atsa 2017 promovido pelo povo Puyanawa.
Acesse o site: puyanawa.haux.tur.br
O FESTIVAL ATSÁ
ATSÁ é como os puyanawa chamam a mandioca: um alimento típico da Amazônia cultivado milernarmente pelos povos indígenas.
O primeiro festival ATSÁ celebra a cultura do povo puyanawa através da música, dança, pintura corporal e rituais nativos deste povo da floresta.
O POVO PUYANAWA
Vivendo em uma Terra Indígena no Extremo Oeste do Brasil, os puyanawa são os guardiões de 24 mil hectares de floresta, onde além de garantir sua subsistência com a caça, a pesca e o extrativismo, produzem para si e para o comércio, a farinha de mandioca.
A história deste povo, como a maioria dos povos indígenas, tem episódios tristes, como a mortandade causada por doenças trazidas pelos colonizadores, escravidão em fazendas, proibição do uso da língua tradicional e a evangelização que quase os obrigou a esquecer sua espiritualidade original.
Mas a história do povo puyanawa é também uma história de resistência e superação.
Em 2000 o Estado Brasileiro reconheceu seu direito como povo indígena através da demarcação do território. Desde então, o povo puyanawa luta pelo reavivamento de sua cultura. O primeiro passo foi a língua, que após ter quase desaparecido, voltou a ser ensinada na escola. A produção de farinha de mandioca é a luta do dia-a-dia pela subsistência. O cuidado com o território e a floresta é a garantia das gerações que virão. Em sonhos e visões, ressurgem os kendês , os desenhos que traduzem o olhar do povo puyanawá sobre a natureza e o universo. Os cantos e as danças voltam a alegrar o terreiro puyanawa. O hew (ayahuasca) volta a ser celebrado nas noites de céu estrelado. As vozes dos ancestrais se fazem vivas novamente nos jovens, mulheres e crianças puyanawa.
Um marco nessa história de retomada foi a construção da Arena: um espaço da cultura tradicional, onde já foram celebrados os jogos nacionais indígenas.
Pela primeira vez, o povo puyanawa abre as portas da Terra Indígena para compartilhar essa sua história de resistência e renascimento cultural e espiritual.