Filme "Dias de Infância, Memória da Fazenda do Fundão" Paraty -RJ.2015

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DocParaty

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Күн бұрын

Пікірлер: 16
@marcelolinhares8233
@marcelolinhares8233 4 жыл бұрын
Magnífico documentário relatado por quem viveu. Adoro Paraty Muito obrigado
@renan4797
@renan4797 Жыл бұрын
Conheci dona Hermínia, Sr. Secundino e Anazita. Documentário maravilhoso!
@01027933
@01027933 4 жыл бұрын
Que registro enriquecidor!!aprendi muito com essas memórias
@ailtonrezende9194
@ailtonrezende9194 3 жыл бұрын
AMO ESTAS HISTÓRIAS
@ailtonrezende9194
@ailtonrezende9194 3 жыл бұрын
Estou terminando de ver este filme vocês são ótimos vou repassar para a ROSANA e a LENINHA duas irmãs que mora nus EUA faça mais história romântica como esta amei aqui Ailton de Belo Horizonte MG Brasil seu fã
@michaelsmyth8808
@michaelsmyth8808 3 жыл бұрын
Muito bom! Parabens
@robertocarlos7763
@robertocarlos7763 5 ай бұрын
Paraíso na terra .eu amo paraty
@amor5978
@amor5978 5 жыл бұрын
Amei conhecer ; tanta delicia do passado, onde muitos não valorizam.
@anabahiana
@anabahiana 8 жыл бұрын
para todos que gostam de memória, infância, quintais , gente e Paraty.
@marcelocamara
@marcelocamara Жыл бұрын
Dias de Infância, Memória da Fazenda do Fundão: obra-prima do Documentário Brasileiro. Marcelo Câmara* O Fundão é um paradisíaco fundo de golfo, se um pequeno fiorde existe, com praia de areia, mangues com muita vegetação e lama, no litoral sul de Paraty, RJ, entre a Ponta Grossa e o Saco do Mamanguá. O Saco do Fundão. Era a sua costa, em meados do Século XIX, uma de muitas glebas de terra de Domingos Feliciano Corrêa, grande proprietário de fazendas, produtor rural, patriarca de grande descendência, famoso pelas Cachaças que fabricava, inclusive estabelecendo o primeiro engenho a vapor em Paraty no final do Século XIX. Porém, a legendária Fazenda do Fundão não foi obra de Domingos, mas construída e consolidada, no início do século passado, por um de seus filhos, Pedro Erasmo de Alvarenga Corrêa, conhecido como Seu Peroca, outro afamado fazendeiro, brilhante alambiqueiro, exímio administrador rural. A Fazenda do Fundão foi um belo sítio de produção agrícola, com casa grande, engenho com roda d’água para produção de Cachaça, rapadura e melado, paiol, curral de leite, pátio para secagem de feijão e cereais, inúmeras espécies silvestres e frutíferas, canavial, várias lavouras, pomar, criação de gado e de muitos animais, hortas, variados cultivos, praia, mangue. O Fundão fez história pela excelência de seus produtos e pela maneira notável, moderna e eficiente, de como era bem administrada. Seu Peroca e Domingas Ayres Corrêa foram pais de prole numerosa - treze filhos - e laureado aguardenteiro. Seu Peroca produzia as célebres e premiadas marcas de Cachaça: Branca do Peroca, Azulada do Peroca e Branca do Fundão. Algumas garrafas delas tenho orgulhosamente comigo, e as bebo em dias extraordinários. Com a morte do Seu Peroca em 1964, a Fazenda do Fundão foi vendida para um milionário paulistano que a destruiu por completo: aterrou o mangue, viveiro de espécies e habitat de aves marinhas, dizimou pomares e matas nativas, todas as benfeitorias (casa, engenho etc.), provocou erosões no solo, enfim arrasou o Fundão. Eu, na juventude, ainda alcancei ruínas e a bela e imponente roda d’água do engenho. Triste, desolador. Criminosa a terra arrasada que se consumou. A filha caçula do Seu Peroca (apenas ela e uma irmã estão vivas), a professora e escritora Maria Thereza Corrêa Ermlich, que vivia em São Paulo, SP, - nas suas vindas a Paraty durante o desmonte do Fundão e, finalmente, com a sua destruição total - sofreu, chorou, se amargurou muito, especialmente, quando, ela e o marido, o engenheiro alemão Werner Ermlich, resolveram viver definitivamente em Paraty, em 2008. Werner trabalhou décadas no Brasil. O casal teve duas filhas, Cláudia e Sigrid. Maria Thereza, a Teleca, hoje viúva, mora na Cidade de Paraty. O documentário longa-metragem Dias de Infância - Memória da Fazenda do Fundão, de Tati Bech, de 2015, é uma extraordinária obra de arte. Belíssima! Um filme para chorar, sorrir, pensar, amar. Admirável, majestosa, impressionante a capacidade da cineasta para recriar, atualizar, sublimar e eternizar, cinematograficamente, como arte cinematográfica, como Cinema, os dois preciosos livros artesanais de Maria Thereza Corrêa Ermlich. São eles: Histórias Frutíferas - Lembranças da infância na Fazenda do Fundão em Paraty (Ed. da autora, 2ª ed. revisada, Paraty, 2010): e Lembrou-se, Xiba e Zepelim - Histórias da antiga Fazenda do Fundão em Paraty (Ed. da autora, 2ª ed. revisada, Paraty, 2010). Para escrever e publicar os dois livros, Maria Thereza teve a valiosa assessoria editorial de Sylvia Junghähnel, uma alemã-paratyense, pedagoga, consultora e guia de Turismo, especializada em Atrativos Naturais e Observadora de Aves, que organizou ambos os trabalhos, inclusive escrevendo a apresentação do primeiro. O lançamento do filme ocorreu na Casa da Cultura Câmara Torres, no Centro Histórico de Paraty, a 22 de agosto 2015, presentes a Família Alvarenga Corrêa, Ermlich e centenas de paratyenses. Além de realizar, em imagens e som, os dois livros de Maria Thereza, a diretora Tati Bech os enriqueceu ainda mais com a gravação de tesouros sociológicos e etnográficos, que são as músicas, os cantos, os contos, os depoimentos, as memórias, os personagens, a narrativa, as paisagens, os fatos, os bens, os dotes, os dons da tradicional Família Alvarenga Corrêa e da Fazenda do Fundão, seus habitantes, amigos e contemporâneos. Uma época e a sua inestimável fortuna humanística, histórica, cultural e ecológica. O filme de Tati Bech é mais seminal, mais primacial, do que as próprias fontes que o inspiraram, isto é, os maravilhosos livros de Teleca. Evidentemente, não me abstenho de louvar o alto valor socioantropológico, etnográfico, cultural, dos livros da Maria Thereza. O que quero assentar é que a arte de Tati Bech, o seu “fazer cinema” maximizou, enriqueceu, chegou à genialidade, ultrapassou, quilometricamente, os meros recursos, os próprios assuntos cinematográficos iluminados e as ferramentas de que dispunha. Não se limitou a ilustrar as obras de Maria Thereza, colocá-las na tela. Superou, com fidelidade, engenho e ternura, todas as dificuldades e limitações de uma produção cinematográfica independente, que não contou com qualquer patrocínio ou apoio público ou privado. A façanha foi alcançada. Os desafios não estavam apenas nas ausências, nos idos, nos vazios. Foram reais as dificuldades de toda sorte, para reconstruir, com sabedoria, técnica e arte, um tempo, muita vida, um universo inteiro. Mas, principalmente, pela sua invenção sem invencionices, o seu poder de enunciar, comunicar e emocionar sem apelos baratos, sem lugares-comuns, sem cambalhotas tecnicistas, erráticas e falsas. Assim como prometi à Maria Thereza escrever e publicar uma crítica aos livros dela, ouso, aqui, fazê-lo ao rabiscar e divulgar, dizer algo sobre o documentário Dias de Infância, Memória da Fazenda do Fundão. Tenho notícias das dezenas de outros filmes que Tati Bech roteirizou e dirigiu em vários países. Mesmo sem conhecê-los, e imagino que sejam excelentes, assevero, sem risco, pelo que vi neste filme, que Tati Bech é uma artista inteira, brilhante, criadora, neste caso, de uma obra-prima no gênero “documentário”. Trata-se de um filme para ser visto, sentido e aplaudido, para ser alimento, poesia, arte, sonho e reflexão, denúncia sempre, pronto para arrematar muitos prêmios em festivais no mundo. (*) Jornalista, escritor, consultor cultural e empresarial. ilhaverde.net blogmcamara.blogspot.com youtube.com/@marcelocamara
@ailtonrezende9194
@ailtonrezende9194 3 жыл бұрын
Tem uma senhora na história quê parece com uma das IRMÃS GALVÃO
@marlenebertozziborges7418
@marlenebertozziborges7418 7 жыл бұрын
foi aí que filmaram um caminho de sonho ladeado de ipês amarelos ?
@docparaty2336
@docparaty2336 7 жыл бұрын
Olá Marlene, não tenho nenhuma referência sobre esse filme. Desconheço.
@anabahiana
@anabahiana 6 жыл бұрын
Fiquei sabendo agora da morte da Tati que participou do projeto e realizou um sonho.
@voandoamil
@voandoamil 4 жыл бұрын
Olá, Ana! Só vi agora que os comentários estão sem resposta, sou Sylvia, trabalhei nesse vídeo com Tati. Nossa amiga partiu, mas deixou esse lindo legado realizado junto com sua filha Betania, uma obra linda, que merece ser divulgada! Esteja onde ela estiver, com certeza Tati está em luz brilhando nos céus!
@bbortotti
@bbortotti 3 жыл бұрын
@@voandoamil Olá Sylvia, eu trabalhei nas animaçoes do documentário, estive aí no lançamento, pode ser que se lembre de mim. Perdi contato com a Tati nos ultimos anos e infelizmente, acabei de receber por aqui a noticia da passagem dela, que Deus a tenha. Poderia me dar mais informações sobre o ocorrido, quanto tempo faz? O que aconteceu com ela?
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