Relatividade da Simultaneidade

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FisicaModernaUFF

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@cesaralexandremalta2671
@cesaralexandremalta2671 3 ай бұрын
Excelentes aulas de física.
@MariaTerezaAmaralAmaral
@MariaTerezaAmaralAmaral Жыл бұрын
Não me canso de assistir esse Professor sensacional.
@ZenildaJesus-hv9bu
@ZenildaJesus-hv9bu 8 ай бұрын
HB. Vejamos então um segundo físico colocado em S'. Ele se julga imóvel, tendo o hábito de tomar seu próprio sistema como sistema de referência. Aqui ele está fazendo o experimento de Michelson-Morley, ou melhor, ele também faz metade do experimento. Num relógio colocado em O' ele anota o tempo que leva para o raio de luz ir de O' a B' e voltar. Então, qual é esse tempo que conta? Obviamente o tempo que ele vive. O movimento do seu relógio é contemporâneo ao fluxo da sua consciência. Ainda é tempo real por definição.Assim, o tempo vivido e contado pelo primeiro físico no seu sistema, e o tempo vivido e contado pelo segundo no seu, são ambos tempos reais.Obviamente em tempo real, no sentido que demos a esta expressão acima. Entre a saída e o retorno do raio a consciência do físico viveu uma certa duração: o movimento dos ponteiros do relógio é um fluxo contemporâneo deste fluxo interior e que serve para medi-lo. Sem dúvida, sem dificuldade. Um tempo vivido e contado por uma consciência é real por definição.cas.Com efeito, seja qual for o sentido que entendamos as desacelerações ou acelerações do tempo e consequentemente dos Tempos Múltiplos que estão em questão na teoria da Relatividade, uma coisa é certa: estas desacelerações e estas acelerações devem-se unicamente aos movimentos dos sistemas que consideramos e dependem apenas da velocidade com que cada sistema animado é assumido. Portanto, não mudaremos nada em nenhum Tempo, real ou fictício, do sistema S' se supormos que este sistema é uma duplicata do sistema S, porque o conteúdo do sistema, a natureza dos eventos que ali ocorrem, n não são levados em consideração: apenas a velocidade de tradução do sistema importa. Mas se S' é um duplo de S, é óbvio que o Tempo experimentado e notado pelo segundo físico durante a sua experiência no sistema S', julgado por ele imóvel, é idêntico ao Tempo experimentado e notado pelo primeiro. no sistema S também é suposto ser imóvel, uma vez que S e S', uma vez imobilizados, são intercambiáveis. Portanto, Tempo vivido e contado no sistema, Tempo interno e imanente ao sistema,Eles são o mesmo tempo? São tempos diferentes? Demonstraremos que é o mesmo tempo em ambos Voltemos aos nossos dois sistemas S e S'. Se considerarmos o Tempo que o físico Pierre, localizado em S, atribui ao sistema S', vemos que este Tempo é de facto mais lento que o Tempo contado por Pierre no seu próprio sistema. Este tempo, portanto, não é vivido por Pierre. Mas sabemos que também não vem de Paulo. Portanto, não é nem de Pedro nem de Paulo. A fortiori não é feito por outros. Mas isso não é suficiente para dizer. Se o Tempo atribuído por Pedro ao sistema de Paulo não é experimentado nem por Pedro, nem por Paulo, nem por ninguém, é pelo menos concebido por Pedro como experimentado ou capaz de ser experimentado por Paulo, ou mais geralmente por alguém? por alguma coisa? Olhando mais de perto, veremos que não é esse o caso. Sem dúvida, Pedro atribui um rótulo a este Tempo em nome de Paulo; mas se imaginasse Paulo consciente, vivendo a sua própria duração e medindo-a, veria com isso Paulo tomando o seu próprio sistema como sistema de referência, e depois colocando-se neste Tempo único, interior a cada sistema, do qual acabamos de discutir. falar: assim também, além disso, Pierre abandonaria temporariamente o seu sistema de referência e, consequentemente, a sua existência como físico e, consequentemente, também a sua consciência; Pedro não se veria mais, exceto como uma visão de Paulo. Mas quando Pierre atribui o tempo desacelerado ao sistema de Paul, ele não considera mais Paul um físico, nem mesmo um ser consciente, nem mesmo um ser: ele esvazia a imagem visual de Paul de seu interior consciente e vivo, não retendo o caráter do que seu envelope externo (só isso de fato interessa à física): então, os números pelos quais Paul teria anotado os intervalos de tempo de seu sistema se ele estivesse consciente, Pierre os multiplica para trazê-los para uma representação matemática porMas então, quais são os Tempos Múltiplos, com velocidades de fluxo desiguais, que a teoria da Relatividade encontra nos vários sistemas de acordo com a velocidade com que esses sistemas são animados?Finalmente, o Tempo Real é o mesmo para S e para S'.o universo tomado do ponto de vista dele, e não mais do ponto de vista de Paulo. Assim, em resumo, embora o tempo que Pedro atribui ao seu próprio sistema seja o tempo que ele viveu, o tempo que Pedro atribui ao sistema de Paulo não é nem o tempo que Pedro viveu, nem o tempo que Paulo viveu, nem um tempo que Pedro concebe como experiente ou capaz. de ser vivenciado por Paulo vivo e Sou pintor e tenho que representar dois personagens, Jean e Jacques, um dos quais está ao meu lado, enquanto o outro está a duzentos ou trezentos metros de mim. Desenharei o primeiro em tamanho real e reduzirei o outro ao tamanho de um anão. Um colega meu, que será próximo do Jacques e que também quer pintar os dois, fará o contrário do que eu faço; mostrará Jean bem pequeno e Jacques em tamanho natural. Nós dois estaremos certos. Mas, uma vez que ambos temos razão, temos o direito de concluir que Jean e Jacques não têm nem o tamanho normal nem o de um anão, ou que têm os dois ao mesmo tempo, ou que é como desejamos? Obviamente não. Tamanho e dimensão são termos que têm um significado preciso quando se trata de um modelo de pose: é o que percebemos da altura e largura de um personagem quando estamos ao lado dele, quando podemos tocá-lo e carregar uma régua de medição ao longo de seu corpo. corpo. Estando perto de Jean, medindo-o se quiser e propondo pintá-lo em tamanho real, dou-lhe a sua real dimensão; e, ao representar Jacques como um anão, exprimo simplesmente a impossibilidade de tocá-lo - mesmo, se é permitido falar assim, o grau dessa impossibilidade: o grau de impossibilidade é precisamente o que chamamos de distância, e é a distância essa perspectiva leva em conta.O que é então, senão uma simples expressão matemática destinada a indicar que é o sistema de Pedro, e não o sistema de Paulo, que é tomado como sistema de referência?Da mesma forma, dentro do sistema em que estou, e que imobilizo pelo pensamento ao tomá-lo como sistema de referência, meço diretamente um tempo que é meu e do meu sistema; é esta medida que incluo na minha representação do universo para tudo o que diz respeito ao meu sistema. Mas, ao imobilizar o meu sistema, mobilizei os outros, e mobilizei-os de forma diferente. Eles adquiriram velocidades diferentes. Quanto maior a velocidade, mais longe está da minha imobilidade. É esta distância maior ou menor da velocidade deles até a minha velocidade zero que expresso na minha representação matemática.
@aleferibeiro4717
@aleferibeiro4717 3 жыл бұрын
assistindo essa aula eu percebo o quanto a física é incrível!! muito obrigado professor
@matheusafonso3770
@matheusafonso3770 8 жыл бұрын
Excelente explicação, perfeitamente clara quando acompanhada com o livro. Obrigado.
@lindomarcandidodonasciment7925
@lindomarcandidodonasciment7925 4 ай бұрын
Se o vagão estiver deslocando para a direita, o feixe de luz que chega primeiro é o da esquerda
@doutormanhattan5680
@doutormanhattan5680 Жыл бұрын
Quando a gente entende, nossa cabeça cresce.
@jonassantanafisica6351
@jonassantanafisica6351 10 жыл бұрын
Esse professor é muito fera !!!!!!muito boa a aula dele.
@miqueiasmoreira3885
@miqueiasmoreira3885 4 жыл бұрын
Que aula maravilhosa!!!
@matheusbressan4579
@matheusbressan4579 4 жыл бұрын
Me ajudou muito no curso de micro....
@franciscoliviete477
@franciscoliviete477 4 жыл бұрын
Se a velocidade da luz é absoluta, de acordo com o experimento do interferômetro de Michaelson, por que ela deveria chegar primeiro quando emitida de alguma das duas direções? Independente do movimento do trem a luz das duas extremidades do vagão deveriam chegar ao mesmo tempo no sensor
@douglasalkimim4758
@douglasalkimim4758 4 жыл бұрын
O sensor está em movimento, logo a distância percorrida pela luz emitida por cada um dos explosivos é diferente. Digamos que o sensor esteja exatamente no meio do vagão de comprimento 2*l e o vagão se movimenta pra frente para a direita com velocidade v. A luz do explosivo da direita percorrerá uma distância de l - vt. Já a luz do explosivo da esquerda, percorrerá uma distância de l + vt. Então mesmo que a velocidade da luz seja constante independentemente do referencial, a distância percorrida pela luz em diferentes referenciais dão diferentes
@franciscoliviete477
@franciscoliviete477 4 жыл бұрын
Mas o movimento do trem é percebido apenas pelo referencial que está em repouso do lado de fora, para quem está dentro do trem o receptor não está se movendo, assim os dois feixes de luz que foram emitidos ao mesmo tempo e distância deveriam chegar no receptor ao mesmo instante, e a luz acesa deveria ser vermelha, no entanto foi verde mostrando que chegou primeiro em uma das direções.
@douglasalkimim4758
@douglasalkimim4758 4 жыл бұрын
@@franciscoliviete477 A partir do momento q a luz é emitida, ela percebe o movimento do vagão. Isso Fica evidente que, mesmo de fora quanto de dentro, a velocidade dela é C. Se ela não percebesse o movimento do vagão, a luz teria velocidade C + v, o que iria contra as ideias relativísticas.
@DanielCoutoF
@DanielCoutoF 2 жыл бұрын
@@franciscoliviete477 Sim amigo, o feixe de luz possui velocidade c para quem está no vagão, o que ocorre é que para o observador do vagão a explosão frontal ocorreu antes da traseira.
@KFernandesH
@KFernandesH 2 жыл бұрын
A velocidade da luz (c) num meio é a mesma em qualquer referencial. Considere que o vagão anda pra direita com velocidade (v) contendo explosivos numa distância ∆L de cada lado equidistante (esquerda e direita) de um detector de luz no meio desse vagão, que também é onde está um outro observador INTERNO no referencial movimento do vagão junto com o detector. O observador EXTERNO vê simultaneamente o evento explosão das esquerda e direita ocorrerem, mas com a luz na velocidade (c) da direita (PROA) do vagão percorrendo uma distância (∆L - v×∆t) relativo ao seu referencial no intervalo de tempo (∆t) , que por sua vez é menor que a distância que a luz da esquerda (POPA) do vagão percorre no seu referencial sendo (∆L + v×∆t) durante esse mesmo intervalo ∆t, por causa da velocidade do vagão estar pra direita. Por esse motivo a luz verde vai ser acesa, pois como a luz tem velocidade (c) igual e constante em qualquer referencial, levará para esse observador desse referencial EXTERNO, um tempo ∆t menor para a luz da direita chegar ao detector, porque a distância percorrida foi menor e a velocidade da luz é a mesma de ambos os lados, ou seja, [ ∆t(direita) = (∆L - v×∆t)/c ] < [ ∆t(esquerda) = (∆L + v×∆t)/c ]. O observador de dentro do vagão no meio com o detector observando a luz na mesma velocidade (c) equidistante dele tem que ter detectado o evento ao mesmo tempo porém acendendo corretamente a luz verde. Para isso acontecer, o evento não ocorre simultaneamente para o observador INTERNO e para detector dentro do vagão, mas com uma defasagem no tempo de maneira que a explosão da direita ocorreu para ele num tempo ∆t'(direita) anterior (primeiramente) a um ∆t'(esquerda). Para o observador no Referencial em movimento do vagão o seu evento explosão interna ocorreu com defasagem no tempo entre a esquerda e direita pra que chegasse ao mesmo tempo, enquanto que pro observador do referencial externo o evento ocorreu simultaneamente pra que percebesse primeiro a luz da esquerda chegar. Essa defasagem no tempo da não simultaneidade de ocorrência para o observador INTERNO perceber simultaneamente equivale a mesma diferença de intervalo de tempo que o observador EXTERNO percebe entre a luz da direita chegando primeiro que a da esquerda na simultaneidade do evento.
@isaiasleal6811
@isaiasleal6811 Жыл бұрын
Se o detector estiver no centro do trem, a luz será verde. Se ele estiver no centro posicionado fora do trem, a luz será vermelha. Simples assim. Mas isso não está considerando nada da relatividade. A Transformação de Galileu já diz isso. Se pensarmos em outros objetos se movendo em relação ao detector, mesmo sem terem uma velocidade sempre constante em relacao a qualquer referencial, o resultado obtido será o mesmo.
@renanbos
@renanbos 10 жыл бұрын
Pro pessoal aí de baixo: A invariância da velocidade da luz é deduzida através das equações de maxwell que descrevem o eletromagnetismo e confirmada experimentalmente mais tarde, o experimento mais famoso que comprova esse fato é o de Michelson-Morley em 1887
@marcelotoledoadv
@marcelotoledoadv 9 жыл бұрын
+Renan Boschetti parece q na época, não viram bem assim, pois imaginaram que a velocidade c da luz que àpareceu`nas equações de Mawell era em relação ao éter e não em relação a qualquer referencial. Tanto que fizeram o experimento de Michelson esperando ver coisa diferente do que viram, justamente, porque não haviam entendido ainda que a velocidade c da luz era c em qualquer referencial. Essa invariança, smj, foi proposta (ou percebida com maior propriedade) por Einsten.
@vitormarum2452
@vitormarum2452 5 жыл бұрын
O experimento de Michelson & Morley tinha como único objetivo confirmar a existência do éter, o que se saldou por um fracasso. Erradamente outros começaram a ver no experimento a confirmação da constância da velocidade da luz em relação a qualquer referencial independentemente da sua velocidade. Entre eles estava Lorentz que fêz mesmo essa proposta louca. Einstein veio mais tarde a postular essa idéia louca como verdade na sua Teoria da Relatividade e assim um enorme absurdo passou a ser considerado uma verdade incontestável
@mautresim
@mautresim 8 жыл бұрын
No tempo 3:08 do vídeo, o Dr. Jorge Martins diz que, no exemplo em questão, recebe os dois feixes de luz ao mesmo tempo, mas que não queria dizer que foram emitidos simultaneamente. Mas, sendo a luz um padrão natural, de velocidade constante, isto não exige que a emissão seja também ao mesmo tempo? Por que eu pergunto? Porque, fazendo o tal 'gedanken', se meu vagão de trem anda para a direita e uma luz é emitida à frente do vagão, mas não sobre ele - digamos, sobre os trilhos mais à frente onde irá passar - e outra que é emitida sobre o vagão (agora exatamente sobre a traseira do carro) eu jamais poderia ver os dois feixes simultaneamente, porque cada um deles percorreria uma distância diferente uma da outra. A trajetória da frente do vagão é maior do que a trajetória que começa na extremidade oposta do carro, porque estamos considerando que o meio do vagão está passando neste instante por mim. Por haver simultaneidade na chegada dos fótons ao meus olhos, não teria obrigatoriamente das distâncias serem sempre iguais, uma vez que duas emissões de luz percorrem os mesmos espaços nos mesmos tempos?
@mautresim
@mautresim 8 жыл бұрын
+Mauro Mausim (Mautresim) Pensando comigo mesmo e após escrever, acho que só poderia haver simultaneidade se ambos os referenciais tivessem velocidade relativa igual a zero. Mas estou confuso pra chuchu.
@KFernandesH
@KFernandesH 2 жыл бұрын
A velocidade da luz (c) num meio é a mesma em qualquer referencial. Considere que o vagão anda pra direita com velocidade (v) contendo explosivos numa distância ∆L de cada lado equidistante (esquerda e direita) de um detector de luz no meio desse vagão, que também é onde está um outro observador INTERNO no referencial movimento do vagão junto com o detector. O observador EXTERNO vê simultaneamente o evento explosão das esquerda e direita ocorrerem, mas com a luz na velocidade (c) da direita (PROA) do vagão percorrendo uma distância (∆L - v×∆t) relativo ao seu referencial no intervalo de tempo (∆t) , que por sua vez é menor que a distância que a luz da esquerda (POPA) do vagão percorre no seu referencial sendo (∆L + v×∆t) durante esse mesmo intervalo ∆t, por causa da velocidade do vagão estar pra direita. Por esse motivo a luz verde vai ser acesa, pois como a luz tem velocidade (c) igual e constante em qualquer referencial, levará para esse observador desse referencial EXTERNO, um tempo ∆t menor para a luz da direita chegar ao detector, porque a distância percorrida foi menor e a velocidade da luz é a mesma de ambos os lados, ou seja, [ ∆t(direita) = (∆L - v×∆t)/c ] < [ ∆t(esquerda) = (∆L + v×∆t)/c ]. O observador de dentro do vagão no meio com o detector observando a luz na mesma velocidade (c) equidistante dele tem que ter detectado o evento ao mesmo tempo porém acendendo corretamente a luz verde. Para isso acontecer, o evento não ocorre simultaneamente para o observador INTERNO e para detector dentro do vagão, mas com uma defasagem no tempo de maneira que a explosão da direita ocorreu para ele num tempo ∆t'(direita) anterior (primeiramente) a um ∆t'(esquerda). Para o observador no Referencial em movimento do vagão o seu evento explosão interna ocorreu com defasagem no tempo entre a esquerda e direita pra que chegasse ao mesmo tempo, enquanto que pro observador do referencial externo o evento ocorreu simultaneamente pra que percebesse primeiro a luz da esquerda chegar. Essa defasagem no tempo da não simultaneidade de ocorrência para o observador INTERNO perceber simultaneamente equivale a mesma diferença de intervalo de tempo que o observador EXTERNO percebe entre a luz da direita chegando primeiro que a da esquerda na simultaneidade do evento.
@gabrielgomes7995
@gabrielgomes7995 Жыл бұрын
Professor e se no caso imaginássemos um experimento parecido, mas agora garantindo que ocorra simultaneidade no referencial dentro do vagão. Por exemplo, duas fontes luminosas em cada uma das extremidades do vagão, um detector exatamente no centro e um mecanismo de acionamento exatamente no centro, equidistante das duas fontes de forma que garanta que ambas sejam acionadas ao mesmo tempo no referencial do vagão. Nesse caso, alguém que estaria dentro do vagão deveria ver a luz do detector ficar vermelha já que o acionamento foi simultâneo. Para alguém de fora, já que a velocidade da luz é a mesma, dirá que a luz da frente chegou antes e deveria ver o detector ficar verde. Qual cor o detector ficaria ao fim do experimento?
@fozymilograno
@fozymilograno 10 ай бұрын
Olá! lembre-se que para quem está no trem, S' enxerga o referencial S em movimento. O primeiro postulado de Einstein diz que as leis físicas devem valer para qualquer referencial. Se a luz ficou vermelha, isso é um fato e não será alterada. É importante dizer que para quem está de fora, medirá um comprimento do trem menor que o comprimento próprio trem, pelo fenômeno da CONTRAÇÃO ESPACIAL.
@CarlosA1618
@CarlosA1618 11 жыл бұрын
continuaçao: é diferente da matematica. A fisica depende da realidade fisica e a matematica nao ela depende apenas de uma metafisica de uma abstraçao que vem da logica. Mas se vc for fundo ate mesmo os filosofos duvidam dos axiomas na matematica, pois sua veracidade nao pode ser provada tem que ser aceita. na fisica quando vc assume que um postulado é verdadeiro ele na fica seguro somente por essa aceitaçao mas depende dos experimentos. notou a sutileza espero ter sido claro em meus argumentos
@KFernandesH
@KFernandesH 2 жыл бұрын
A velocidade da luz (c) num meio é a mesma em qualquer referencial. Considere que o vagão anda pra direita com velocidade (v) contendo explosivos numa distância ∆L de cada lado equidistante (esquerda e direita) de um detector de luz no meio desse vagão, que também é onde está um outro observador INTERNO no referencial movimento do vagão junto com o detector. O observador EXTERNO vê simultaneamente o evento explosão das esquerda e direita ocorrerem, mas com a luz na velocidade (c) da direita (PROA) do vagão percorrendo uma distância (∆L - v×∆t) relativo ao seu referencial no intervalo de tempo (∆t) , que por sua vez é menor que a distância que a luz da esquerda (POPA) do vagão percorre no seu referencial sendo (∆L + v×∆t) durante esse mesmo intervalo ∆t, por causa da velocidade do vagão estar pra direita. Por esse motivo a luz verde vai ser acesa, pois como a luz tem velocidade (c) igual e constante em qualquer referencial, levará para esse observador desse referencial EXTERNO, um tempo ∆t menor para a luz da direita chegar ao detector, porque a distância percorrida foi menor e a velocidade da luz é a mesma de ambos os lados, ou seja, [ ∆t(direita) = (∆L - v×∆t)/c ] < [ ∆t(esquerda) = (∆L + v×∆t)/c ]. O observador de dentro do vagão no meio com o detector observando a luz na mesma velocidade (c) equidistante dele tem que ter detectado o evento ao mesmo tempo porém acendendo corretamente a luz verde. Para isso acontecer, o evento não ocorre simultaneamente para o observador INTERNO e para detector dentro do vagão, mas com uma defasagem no tempo de maneira que a explosão da direita ocorreu para ele num tempo ∆t'(direita) anterior (primeiramente) a um ∆t'(esquerda). Para o observador no Referencial em movimento do vagão o seu evento explosão interna ocorreu com defasagem no tempo entre a esquerda e direita pra que chegasse ao mesmo tempo, enquanto que pro observador do referencial externo o evento ocorreu simultaneamente pra que percebesse primeiro a luz da esquerda chegar. Essa defasagem no tempo da não simultaneidade de ocorrência para o observador INTERNO perceber simultaneamente equivale a mesma diferença de intervalo de tempo que o observador EXTERNO percebe entre a luz da direita chegando primeiro que a da esquerda na simultaneidade do evento.
@Noether_18
@Noether_18 3 жыл бұрын
Boa tarde pessoal! Estou com dificuldade de acompanhar o raciocínio do professor, estou confundindo alguma coisa que me leva a crer que o resultado (verificado) da luz ter cor VERDE corrobora com o resultado esperado da visão newtoniana, tendo em vista que a velocidade da luz não seria absoluta e portanto, do ponto de vista de S o feixe do lado direito chegaria primeiro ao detector..aqui enxergo como o palpite de S seria VERDE, mas levando em conta a visão relativística, com postulado da invariância da velocidade da luz... os feixes não deveriam de fato chegar ao mesmo tempo no detector, e então exibir a cor VERMELHA como resultado (verificado)? A explicação do professor é fantástica!!! Eu que estou tendo problemas em enxergar o que não estou considerando neste meu raciocínio. Se alguém puder me iluminar aqui agradeço imensamente. E mais importante, muito obrigado professor Jorge!!!!!
@DanielCoutoF
@DanielCoutoF 2 жыл бұрын
A luz tem velocidade constante para os dois observadores. O observador de fora justifica a cor verde pois observa o vagão em movimento, o observador do vagao em movimento observa que a explosão frontal ocorreu antes da traseira, sendo assim, mesmo com a velocidade da luz constante, o feixe de luz frontal seria detectado primeiro.
@Noether_18
@Noether_18 2 жыл бұрын
@@DanielCoutoF Muito obrigado!!! Na época isso tinha me dado uma certa "indigestão" kkkkj, lembro que foi difícil aceitar que o Ref. em movimento percebe os eventos de forma não-simultânea (por mais que fosse o título da aula kkkkk)
@KFernandesH
@KFernandesH 2 жыл бұрын
A velocidade da luz (c) num meio é a mesma em qualquer referencial. Considere que o vagão anda pra direita com velocidade (v) contendo explosivos numa distância ∆L de cada lado equidistante (esquerda e direita) de um detector de luz no meio desse vagão, que também é onde está um outro observador INTERNO no referencial movimento do vagão junto com o detector. O observador EXTERNO vê simultaneamente o evento explosão das esquerda e direita ocorrerem, mas com a luz na velocidade (c) da direita (PROA) do vagão percorrendo uma distância (∆L - v×∆t) relativo ao seu referencial no intervalo de tempo (∆t) , que por sua vez é menor que a distância que a luz da esquerda (POPA) do vagão percorre no seu referencial sendo (∆L + v×∆t) durante esse mesmo intervalo ∆t, por causa da velocidade do vagão estar pra direita. Por esse motivo a luz verde vai ser acesa, pois como a luz tem velocidade (c) igual e constante em qualquer referencial, levará para esse observador desse referencial EXTERNO, um tempo ∆t menor para a luz da direita chegar ao detector, porque a distância percorrida foi menor e a velocidade da luz é a mesma de ambos os lados, ou seja, [ ∆t(direita) = (∆L - v×∆t)/c ] < [ ∆t(esquerda) = (∆L + v×∆t)/c ]. O observador de dentro do vagão no meio com o detector observando a luz na mesma velocidade (c) equidistante dele tem que ter detectado o evento ao mesmo tempo porém acendendo corretamente a luz verde. Para isso acontecer, o evento não ocorre simultaneamente para o observador INTERNO e para detector dentro do vagão, mas com uma defasagem no tempo de maneira que a explosão da direita ocorreu para ele num tempo ∆t'(direita) anterior (primeiramente) a um ∆t'(esquerda). Para o observador no Referencial em movimento do vagão o seu evento explosão interna ocorreu com defasagem no tempo entre a esquerda e direita pra que chegasse ao mesmo tempo, enquanto que pro observador do referencial externo o evento ocorreu simultaneamente pra que percebesse primeiro a luz da esquerda chegar. Essa defasagem no tempo da não simultaneidade de ocorrência para o observador INTERNO perceber simultaneamente equivale a mesma diferença de intervalo de tempo que o observador EXTERNO percebe entre a luz da direita chegando primeiro no detector que a da esquerda na simultaneidade do evento.
@canaldoobmarcos4141
@canaldoobmarcos4141 5 жыл бұрын
Agora eu tenho certeza de que eu entendi nada daquilo que estudei Kkkkkkk :c
@KFernandesH
@KFernandesH 2 жыл бұрын
A velocidade da luz (c) num meio é a mesma em qualquer referencial. Considere que o vagão anda pra direita com velocidade (v) contendo explosivos numa distância ∆L de cada lado equidistante (esquerda e direita) de um detector de luz no meio desse vagão, que também é onde está um outro observador INTERNO no referencial movimento do vagão junto com o detector. O observador EXTERNO vê simultaneamente o evento explosão das esquerda e direita ocorrerem, mas com a luz na velocidade (c) da direita (PROA) do vagão percorrendo uma distância (∆L - v×∆t) relativo ao seu referencial no intervalo de tempo (∆t) , que por sua vez é menor que a distância que a luz da esquerda (POPA) do vagão percorre no seu referencial sendo (∆L + v×∆t) durante esse mesmo intervalo ∆t, por causa da velocidade do vagão estar pra direita. Por esse motivo a luz verde vai ser acesa, pois como a luz tem velocidade (c) igual e constante em qualquer referencial, levará para esse observador desse referencial EXTERNO, um tempo ∆t menor para a luz da direita chegar ao detector, porque a distância percorrida foi menor e a velocidade da luz é a mesma de ambos os lados, ou seja, [ ∆t(direita) = (∆L - v×∆t)/c ] < [ ∆t(esquerda) = (∆L + v×∆t)/c ]. O observador de dentro do vagão no meio com o detector observando a luz na mesma velocidade (c) equidistante dele tem que ter detectado o evento ao mesmo tempo porém acendendo corretamente a luz verde. Para isso acontecer, o evento não ocorre simultaneamente para o observador INTERNO e para detector dentro do vagão, mas com uma defasagem no tempo de maneira que a explosão da direita ocorreu para ele num tempo ∆t'(direita) anterior (primeiramente) a um ∆t'(esquerda). Para o observador no Referencial em movimento do vagão o seu evento explosão interna ocorreu com defasagem no tempo entre a esquerda e direita pra que chegasse ao mesmo tempo, enquanto que pro observador do referencial externo o evento ocorreu simultaneamente pra que percebesse primeiro a luz da esquerda chegar. Essa defasagem no tempo da não simultaneidade de ocorrência para o observador INTERNO perceber simultaneamente equivale a mesma diferença de intervalo de tempo que o observador EXTERNO percebe entre a luz da direita chegando primeiro que a da esquerda na simultaneidade do evento.
@nazarethpaiva5382
@nazarethpaiva5382 2 жыл бұрын
Magnifico
@andregilgoes1565
@andregilgoes1565 4 жыл бұрын
Dúvida. Como o detetor fica verde, se a distância entre o detetor e a proa (de onde o feixe saiu) sempre se mantem a mesma, independente do movimento e velocidade do trem? Se eu considero que o feixe parte de um ponto fixo, e que, a distância começa a diminuir à medida que o trem se move, okay; neste caso, eu posso ver o feixes chegarem em um mesmo instante (T), sendo que esses feixes percorreram distâncias direfentes, desta forma, podendo a luz verde ser acesa, uma vez que, o feixe da direta percorreu uma menor distância. Na minha humilde análise ou ocorre a situação hipotética que eu descrevi acima ou para que o exemplo dado pelo professor seja verdade, à luz se moveu com velocidades diferentes.
@KFernandesH
@KFernandesH 2 жыл бұрын
A velocidade da luz (c) num meio é a mesma em qualquer referencial. Considere que o vagão anda pra direita com velocidade (v) contendo explosivos numa distância ∆L de cada lado equidistante (esquerda e direita) de um detector de luz no meio desse vagão, que também é onde está um outro observador INTERNO no referencial movimento do vagão junto com o detector. O observador EXTERNO vê simultaneamente o evento explosão das esquerda e direita ocorrerem, mas com a luz na velocidade (c) da direita (PROA) do vagão percorrendo uma distância (∆L - v×∆t) relativo ao seu referencial no intervalo de tempo (∆t) , que por sua vez é menor que a distância que a luz da esquerda (POPA) do vagão percorre no seu referencial sendo (∆L + v×∆t) durante esse mesmo intervalo ∆t, por causa da velocidade do vagão estar pra direita. Por esse motivo a luz verde vai ser acesa, pois como a luz tem velocidade (c) igual e constante em qualquer referencial, levará para esse observador desse referencial EXTERNO, um tempo ∆t menor para a luz da direita chegar ao detector, porque a distância percorrida foi menor e a velocidade da luz é a mesma de ambos os lados, ou seja, [ ∆t(direita) = (∆L - v×∆t)/c ] < [ ∆t(esquerda) = (∆L + v×∆t)/c ]. O observador de dentro do vagão no meio com o detector observando a luz na mesma velocidade (c) equidistante dele tem que ter detectado o evento ao mesmo tempo porém acendendo corretamente a luz verde. Para isso acontecer, o evento não ocorre simultaneamente para o observador INTERNO e para detector dentro do vagão, mas com uma defasagem no tempo de maneira que a explosão da direita ocorreu para ele num tempo ∆t'(direita) anterior (primeiramente) a um ∆t'(esquerda). Para o observador no Referencial em movimento do vagão o seu evento explosão interna ocorreu com defasagem no tempo entre a esquerda e direita pra que chegasse ao mesmo tempo, enquanto que pro observador do referencial externo o evento ocorreu simultaneamente pra que percebesse primeiro a luz da esquerda chegar. Essa defasagem no tempo da não simultaneidade de ocorrência para o observador INTERNO perceber simultaneamente equivale a mesma diferença de intervalo de tempo que o observador EXTERNO percebe entre a luz da direita chegando primeiro que a da esquerda na simultaneidade do evento.
@1jorge2claudio3sousa
@1jorge2claudio3sousa 4 жыл бұрын
o observador do trem mentiu.....
@KFernandesH
@KFernandesH 2 жыл бұрын
A velocidade da luz (c) num meio é a mesma em qualquer referencial. Considere que o vagão anda pra direita com velocidade (v) contendo explosivos numa distância ∆L de cada lado equidistante (esquerda e direita) de um detector de luz no meio desse vagão, que também é onde está um outro observador INTERNO no referencial movimento do vagão junto com o detector. O observador EXTERNO vê simultaneamente o evento explosão das esquerda e direita ocorrerem, mas com a luz na velocidade (c) da direita (PROA) do vagão percorrendo uma distância (∆L - v×∆t) relativo ao seu referencial no intervalo de tempo (∆t) , que por sua vez é menor que a distância que a luz da esquerda (POPA) do vagão percorre no seu referencial sendo (∆L + v×∆t) durante esse mesmo intervalo ∆t, por causa da velocidade do vagão estar pra direita. Por esse motivo a luz verde vai ser acesa, pois como a luz tem velocidade (c) igual e constante em qualquer referencial, levará para esse observador desse referencial EXTERNO, um tempo ∆t menor para a luz da direita chegar ao detector, porque a distância percorrida foi menor e a velocidade da luz é a mesma de ambos os lados, ou seja, [ ∆t(direita) = (∆L - v×∆t)/c ] < [ ∆t(esquerda) = (∆L + v×∆t)/c ]. O observador de dentro do vagão no meio com o detector observando a luz na mesma velocidade (c) equidistante dele tem que ter detectado o evento ao mesmo tempo porém acendendo corretamente a luz verde. Para isso acontecer, o evento não ocorre simultaneamente para o observador INTERNO e para detector dentro do vagão, mas com uma defasagem no tempo de maneira que a explosão da direita ocorreu para ele num tempo ∆t'(direita) anterior (primeiramente) a um ∆t'(esquerda). Para o observador no Referencial em movimento do vagão o seu evento explosão interna ocorreu com defasagem no tempo entre a esquerda e direita pra que chegasse ao mesmo tempo, enquanto que pro observador do referencial externo o evento ocorreu simultaneamente pra que percebesse primeiro a luz da esquerda chegar. Essa defasagem no tempo da não simultaneidade de ocorrência para o observador INTERNO perceber simultaneamente equivale a mesma diferença de intervalo de tempo que o observador EXTERNO percebe entre a luz da direita chegando primeiro que a da esquerda na simultaneidade do evento.
@giraquiano
@giraquiano 12 жыл бұрын
Se houvesse um detector em S (no ponto do observador), então a luz seria vermelha?
@KFernandesH
@KFernandesH 2 жыл бұрын
Sim. A velocidade da luz (c) num meio é a mesma em qualquer referencial. Considere que o vagão anda pra direita com velocidade (v) contendo explosivos numa distância ∆L de cada lado equidistante (esquerda e direita) de um detector de luz no meio desse vagão, que também é onde está um outro observador INTERNO no referencial movimento do vagão junto com o detector. O observador EXTERNO vê simultaneamente o evento explosão das esquerda e direita ocorrerem, mas com a luz na velocidade (c) da direita (PROA) do vagão percorrendo uma distância (∆L - v×∆t) relativo ao seu referencial no intervalo de tempo (∆t) , que por sua vez é menor que a distância que a luz da esquerda (POPA) do vagão percorre no seu referencial sendo (∆L + v×∆t) durante esse mesmo intervalo ∆t, por causa da velocidade do vagão estar pra direita. Por esse motivo a luz verde vai ser acesa, pois como a luz tem velocidade (c) igual e constante em qualquer referencial, levará para esse observador desse referencial EXTERNO, um tempo ∆t menor para a luz da direita chegar ao detector, porque a distância percorrida foi menor e a velocidade da luz é a mesma de ambos os lados, ou seja, [ ∆t(direita) = (∆L - v×∆t)/c ] < [ ∆t(esquerda) = (∆L + v×∆t)/c ]. O observador de dentro do vagão no meio com o detector observando a luz na mesma velocidade (c) equidistante dele tem que ter detectado o evento ao mesmo tempo porém acendendo corretamente a luz verde. Para isso acontecer, o evento não ocorre simultaneamente para o observador INTERNO e para detector dentro do vagão, mas com uma defasagem no tempo de maneira que a explosão da direita ocorreu para ele num tempo ∆t'(direita) anterior (primeiramente) a um ∆t'(esquerda). Para o observador no Referencial em movimento do vagão o seu evento explosão interna ocorreu com defasagem no tempo entre a esquerda e direita pra que chegasse ao mesmo tempo, enquanto que pro observador do referencial externo o evento ocorreu simultaneamente pra que percebesse primeiro a luz da esquerda chegar. Essa defasagem no tempo da não simultaneidade de ocorrência para o observador INTERNO perceber simultaneamente equivale a mesma diferença de intervalo de tempo que o observador EXTERNO percebe entre a luz da direita chegando primeiro que a da esquerda na simultaneidade do evento.
@giraquiano
@giraquiano 2 жыл бұрын
@@KFernandesH obrigado, finalmente vou p9dwr entregar meu trabalho de física
@KFernandesH
@KFernandesH 2 жыл бұрын
9 anos depois 😂
@giraquiano
@giraquiano 2 жыл бұрын
@@KFernandesH é que sou um pouco enrolado
@tzal85
@tzal85 4 жыл бұрын
Se a velocidade da luz é invariante, por que eu, mesmo estando fora do trem e vendo ele passar, afirmaria que a luz verde se acenderia? Isto é, se sei que a velocidade da luz é a mesma pro detector, então deveria acender a luz vermelha, não? Perdoem a ignorância.
@tzal85
@tzal85 4 жыл бұрын
Epa, repensando pela décima vez, acho que entendi rs. Obrigado pela aula, mestre!
@andregilgoes1565
@andregilgoes1565 4 жыл бұрын
A única resposta que me vem a cabeça para à luz do observador de fora ser verde, é que; a luz tenha sido emitida a uma distância menor(neste caso a luz que parte da direita). Pois, se as distâncias da proa e da popa são as mesmas em relação ao detector e os feixes foram emitidos simultaneamente e a luz tem a mesma velocidade nos dois feixes é impossível que a luz que se acenda seja a verde, uma vez que, ambos os feixes chegarão ao mesmo tempo(logo a luz vermelha é que deve ser acesa).
@mautresim
@mautresim 8 жыл бұрын
Revendo várias vezes o vídeo, vejo que a observação do Pedro Siam, há três anos atrás (segundo a data de hoje) me perturbou. Creio que realmente o professor se confundiu, ao dizer que, para o observador na plataforma, ele imagina que o detector estaria verde. Mesmo sem ter lido previamente o comentário do Siam, eu já estava bastante confuso com a explicação. Creio que o observador da plataforma imaginaria a cor vermelha, pois ele atestou, metricamente, que as distâncias eram iguais e que, sendo a velocidade da luz a mesma, os eventos iniciais aconteceram ao mesmo tempo e sua posição perante os raios de luz provenientes das explosões não se alteroaram. Isto não é uma percepção subjetiva, porque ele vê as marcas no chão e mede as distâncias que são iguais. São marcas objetivas. Pelo que entendi, o observador da plataforma, ao inspecionar a luz do detector, que fica fixada no último evento, constata que ela está realmente na cor vermelha, pois foi isto que sua percepção lhe disse. (Seria isto?) Agora a contraparte: Para o observador de dentro do trem, como ele viaja junto com ele, e como o trem se dirige a um dos pontos de queda dos relâmpagos, a velocidade do trem faz com que a observação do viajante diga que o raio de luz da explosão da frente caiu antes do que o outro, de modo que os eventos não são simultâneos. Isto é uma percepção subjetiva: ele acha isto. Seu detector, entretanto, fica na cor verde, porque este é o combinado: luz verde para eventos que aconteceram em tempos diferentes na origem. Ou seja, sua intuição, sua subjetividade, confirma a objetividade do detector, que mostra a luz verde. Se estou certo em 'corrigir' o professor, acrescento uma dúvida a mais: o detector mostra cores diferentes mesmo para cada um dos observadores? A natureza interfere na objetividade do aparato eletrônico? Ou eu não entendi nada de nada e minha explicação mais confunde do que propriamente oferece alguma luz (sem trocadilho)?
@FisicaModernaUFF
@FisicaModernaUFF 8 жыл бұрын
+Mauro Mausim (Mautresim) Eu, o professor, estou CERTO. Como eu, o referencial S, tenho acesso à informação sobre em que posição foram emitidos os feixes de luz (pelas marcas deixadas no chão, equidistantes da minha posição) e recebi os feixes ao mesmo tempo, posso concluir que, em meu referencial (S), as explosões foram simultâneas. Usando um raciocínio puramente cinemático, concluo que o detetor tem que ter acendido sua luz VERDE. E isto é CONFIRMADO pela experiência: o deteor de fato acendeu a luz verde. Por outro lado, como o observador no vagão (S') também pode verificar em que posição os feixes foram emitidos (pelas marcas deixadas no chão do vagão, equidistantes do detetor) e vê que o detetor acende a luz VERDE (a mesma que eu vejo, isto é independente do observador), o observador em S' vai concluir que a explosão da direita aconteceu ANTES da explosão da esquerda. Isto ilustra o fato experimentalmente comprovado que dois eventos que são simultâneos em um referencial NÃO SÃO simultâneos em outro que se mova em relação ao primeiro.
@mautresim
@mautresim 8 жыл бұрын
+FisicaModernaUFF Obrigado, Professor. Não tive a intenção de confrontá-lo, mas, sim de pedir um esclarecimento. Como eu disse no fim do meu comentário inicial, não sabia se tinha entendido tudo torto, mas agora tenho certeza: não entendi direito naquela ocasião e também não entendi o que o foi tão gentilmente respondido agora, de modo que fica claro que a culpa da não-transferência de conhecimento não é culpa do Dr. Jorge.
@Italovitorcavalcante
@Italovitorcavalcante 7 жыл бұрын
Mauro, pelo que eu entendi é o seguinte: o observador em S claramente chuta que a luz vai ser VERDE porque a luz se propaga por distâncias diferentes desde a proa e desde a popa porque o trem está com velocidade V. Já o observador em S' chuta que a luz vai ser VERMELHA porque para ele não há movimento. Toda a dificuldade em se entender esse 'gedanken' reside no fato de esquecermos os postulados da relatividade: a luz tem a mesma velocidade tanto em S quanto em S', portanto, em S' o detector deveria acusar VERMELHO, mas a experiência diz que acusa VERDE então a única explicação é que os eventos ocorrem em instantes diferentes. Professor, se eu estiver errado em meu raciocínio por favor me corrija. Grande abraço!
@ricardomianelli
@ricardomianelli 7 жыл бұрын
Eu acho que entendi do mesmo jeito que você, +Ítalo Vitor. Mas no caso acrescentaria o seguinte: A velocidade de algo, de forma bem simples, é o quanto de distância ela percorreu em um determinado tempo. Como o trem está se movendo em sentido oposto ao da propagação da luz de proa (frente do trem), essa luz deveria chegar mais rápido no detetor, visto que a DISTÂNCIA a ser percorrida pela luz deve ser menor que a de popa por causa do movimento relativo (o trem está se movendo na direção da origem da luz). PORÉM, tem o postulado de que a velocidade da luz NÃO MUDA, é sempre constante. Ora, se a velocidade da luz tem que ser a mesma em ambos os casos e, no caso da luz que veio da frente do trem a distância a ser percorrida é a mesma, o TEMPO em que ela vai ser percorrida vai ter que ser diferente para que matematicamente isso seja balanceado. (Lembrando que, de forma bem simplista, a velocidade é a distância percorrida em um determinado tempo) Por isso que apesar de parecerem simultâneos, os tempos foram diferentes nos dois casos. Ainda assim não "encaixou" direito isso em mim, vou ter que dar uma lida em alguns livros pra ver se encaixa direito, mas tô gostando bastante das aulas, estão me ajudando demais!
@Italovitorcavalcante
@Italovitorcavalcante 7 жыл бұрын
Não, Ricardo. Veja: os eventos são simultâneos no referencial S, já no referencial S' eles não o são. Não é uma aparência de simultaneidade (lembre-se da diferença entre evento e percepção do evento). No referencial S os eventos são simultâneos justamente porque os instantes de detecção das frentes de luz são diferentes, já no referencial S' os eventos não são simultâneos porque os instantes de detecção das frentes de luz são diferentes e para ele, portanto, as emissões de luz devem acontecer em momentos diferentes já que ele está no meio do vagão e a luz tem a mesma velocidade vindo da frente ou de trás. Além disso, se eu não estou enganado, os tempos de propagação da luz em S' são iguais. A diferença é o momento de emissão dos eventos, portanto em S' os eventos não são simultâneos. Este conceito para mim também parece estranho, como o professor já adiantou que seria no início da aula. A principal estranheza não é nem o fato da relatividade da simultaneidade em si, para mim, a principal dificuldade é de aceitar os postulados: é como se você aceitasse uma condição a priori e tirasse conclusões a partir delas. A relatividade para mim é "uma explicação a procura de uma teoria" e isso se deve, acho eu, ao fato de Einstein ter se valido de experiências mentais e não de experiências empíricas para chegar as suas conclusões. Para mim falta algo que eu não consigo explicar o que é e esse algo é que me parece estranho. A relatividade explica muita coisa, mas é muito difícil de se aceitar. De fato agora eu entendo porque a sociedade científica da época relutou tanto para aceitar essas ideias. Finalmente, talvez estejamos falando as mesmas coisas só que com linguagem diferente, se for esse o caso, por favor desconsidere os dois primeiros parágrafos. Grande abraço.
@vitormarum2452
@vitormarum2452 7 жыл бұрын
Com o maior respeito e apreço pelo professor, parece-me que há alguma confusão da parte dele, ao dizer que para o observador que está em cima da plataforma girante, exatamente no seu centro, junto ao detetor, embora veja os sinais luminosos da frente e de trás em simultâneo, as explosões e a emissão dos sinais, não são simultâneos para ele. Mesmo dentro do quadro da teoria da relatividade, isto não me parece certo, porque se ele vê os sinais luminosos simultaneamente, embora a plataforma esteja em movimento, como de acordo com a teoria, a velocidade da luz é sempre a mesma em todos os referenciais, logo a emissão dos sinais, da frente e de trás, também foram simultâneos. Mas de acordo com a teoria há, uma coisa que passa despercebida, mas é preciso que se diga porque é muito importante: é que a velocidade da luz só é constante em todos os referenciais por conta da dilatação do tempo. Isto é: não é a luz que aumenta o seu ritmo, mas sim o tempo num referencial em movimento que diminui o seu ritmo (dilata), e assim a luz devido a essa dilatação temporal mantém a velocidade constante. Mas isso no caso em questão já torna as coisas diferentes. Assim o facto do vagão estar em movimento já conta porque aumenta um pouco o tempo da luz que vem de trás até que chegue aos olhos do observador O que acontece é uma coisa que não tem nada a ver com a simultaneidade dos eventos: o observador da plataforma, como está em movimento juntamente com a mesma, vê os sinais luminosos num ponto afastado do observador que está em terra, vê primeiro o da frente, depois o de trás.
@blackdog3568
@blackdog3568 7 жыл бұрын
Se a recepção dos sinais fosse simultânea para ambos os observadores, a velocidade da luz seria diferente para o observador que estivesse na plataforma, pois a plataforma se aproxima da frente de onda emitida pela direita, e se afasta da que foi emitida pela esquerda.Essa é a relatividade galileana. A solução é que a emissão dos sinais de luz seja diferente para o observador na plataforma em movimento. pois somente assim ele(observador na plataforma) obterá o valor "C" para a luz.
@vitormarum2452
@vitormarum2452 7 жыл бұрын
Black Dog, mas é o próprio professor que diz que a receção dos sinais, quer da frente, quer de trás, é simultânea para o observador da plataforma. E de acordo com a teoria que diz que a velocidade da luz, é sempre C em qualquer referencial independentemente da velocidade dele, acho correto, ou talvez não. Portanto se a velocidade da luz, é sempre C em todos os referenciais, não existe aproximação da onda vinda da frente, nem afastamento da onda vinda de trás. Ambas as ondas chegam em simultâneo aos olhos do observador que está no centro da plataforma. Isto foi o que o professor disse, mas parece-me que devido à dilatação do tempo, há desfasamento na chegada das ondas aos olhos do observador, primeiro vê a da frente, depois a de trás. Não são vistas em simultâneo, mas a emissão das mesmas, é simultânea.
@vitormarum2452
@vitormarum2452 5 жыл бұрын
@Olange Guerson exatamante, de acordo com a teoria, a conclusão só pode ser essa
@KFernandesH
@KFernandesH 2 жыл бұрын
Vocês estão confundindo. A velocidade da luz é a mesma nos dois Referenciais e é exatamente por isso que os eventos não podem ocorrer simultaneamente para ambos os Referenciais e não depende da percepção de observadores, pois o fenômeno luz verde vai sempre ocorrer nesse caso, porque para o tempo no vagão o instante de cada explosão ocorreu diferentemente, e para o tempo de fora do vagão, o instante da explosão foi o mesmo. Isso ocorre porque para quem tá de fora, apesar de saber que a distância era mesma precisamente, a distância percorrida pela luz não é a mesma devido a velocidade da luz ser a mesma enquanto o detector de adianta para a direita enquanto para quem tá dentro a distância é a mesma em qualquer caso. Não é o tempo que demora mais pra chegar e sim o evento para quem tá dentro do vagão ter iniciado diferentemente para cada explosivo devido o seu sentido de velocidade na mesma direção do evento luz chegar no detector em diferentes sentidos. Não depende de observadores, é uma assimetria do Universo, porque a velocidade do vagão fez com que para o observador externo que sabia que o evento era simultâneo porque as distâncias eram aferiveis previamente, a luz da direita demorasse menos pra chegar porque a distância percorrida pela luz para um mesmo intervalo de tempo é menor proporcionalmente a velocidade para a direita uma vez que a velocidade da luz é invariante. Já o observador interno por mais que ache que os eventos foram simultâneos na realidade não foram simultâneos para que a luz chegasse ao mesmo tempo no detector dentro do vagão. É aí que está o raciocínio. Não depende do observador na realidade, isso ocorre na natureza. Isso é porque pra manter a velocidade da luz a natureza permite que no Referencial do vagão o evento não ocorra simultaneamente, ou seja, a luz parte primeiro da direita para o vagão apesar de ele perceber como simultaneamente. O que ocorre na assimetria da natureza é que o tempo da simultaneidade se defasa havendo dois intervalos de tempos diferentes para um mesmo evento que é simultâneo para um dos referenciais apenas.
@sardipalm
@sardipalm Жыл бұрын
@@vitormarum2452, se, para a luz de proa há dilatação do tempo, então, para a luz de popa, há encolhimento do tempo. Essa simetria é o meu inferno!
@semcarteira
@semcarteira 12 жыл бұрын
agora entendi o site satírico "física dá depressão" hahahaha
@Canal_do_Godoy
@Canal_do_Godoy 11 жыл бұрын
Como confundir um aluno em 9 min:
@joaocalza5298
@joaocalza5298 5 жыл бұрын
Tipo isso
@KFernandesH
@KFernandesH 2 жыл бұрын
A velocidade da luz (c) num meio é a mesma em qualquer referencial. Considere que o vagão anda pra direita com velocidade (v) contendo explosivos numa distância ∆L de cada lado equidistante (esquerda e direita) de um detector de luz no meio desse vagão, que também é onde está um outro observador INTERNO no referencial movimento do vagão junto com o detector. O observador EXTERNO vê simultaneamente o evento explosão das esquerda e direita ocorrerem, mas com a luz na velocidade (c) da direita (PROA) do vagão percorrendo uma distância (∆L - v×∆t) relativo ao seu referencial no intervalo de tempo (∆t) , que por sua vez é menor que a distância que a luz da esquerda (POPA) do vagão percorre no seu referencial sendo (∆L + v×∆t) durante esse mesmo intervalo ∆t, por causa da velocidade do vagão estar pra direita. Por esse motivo a luz verde vai ser acesa, pois como a luz tem velocidade (c) igual e constante em qualquer referencial, levará para esse observador desse referencial EXTERNO, um tempo ∆t menor para a luz da direita chegar ao detector, porque a distância percorrida foi menor e a velocidade da luz é a mesma de ambos os lados, ou seja, [ ∆t(direita) = (∆L - v×∆t)/c ] < [ ∆t(esquerda) = (∆L + v×∆t)/c ]. O observador de dentro do vagão no meio com o detector observando a luz na mesma velocidade (c) equidistante dele tem que ter detectado o evento ao mesmo tempo porém acendendo corretamente a luz verde. Para isso acontecer, o evento não ocorre simultaneamente para o observador INTERNO e para detector dentro do vagão, mas com uma defasagem no tempo de maneira que a explosão da direita ocorreu para ele num tempo ∆t'(direita) anterior (primeiramente) a um ∆t'(esquerda). Para o observador no Referencial em movimento do vagão o seu evento explosão interna ocorreu com defasagem no tempo entre a esquerda e direita pra que chegasse ao mesmo tempo, enquanto que pro observador do referencial externo o evento ocorreu simultaneamente pra que percebesse primeiro a luz da esquerda chegar. Essa defasagem no tempo da não simultaneidade de ocorrência para o observador INTERNO perceber simultaneamente equivale a mesma diferença de intervalo de tempo que o observador EXTERNO percebe entre a luz da direita chegando primeiro que a da esquerda na simultaneidade do evento.
@Canal_do_Godoy
@Canal_do_Godoy 2 жыл бұрын
@@KFernandesH Kaique 9 anos atrás eu era menos burro do que sou hoje. Mesmo assim obrigado pela explicação!!! Vou ler e reler!
@KFernandesH
@KFernandesH 2 жыл бұрын
Caraca. Muita coisa se passou. E aqui estás novamente respondendo a um comentário que fiz sobre seu comentário antigo numa internet hoje mais evoluída. Mas se pensar que os vídeos são de 11 anos então... As vezes não é questão de estarmos mais burros, mas menos introsado a pensar sobre assuntos complexos. Ativar o Brainstorm saindo da inércia é muito ríspido pro neurônio.
@Canal_do_Godoy
@Canal_do_Godoy 2 жыл бұрын
@@KFernandesH irmão, essa onda de astronomia, ciencias naturais e tal... Foi muito importante pra mim na época. Estava na rehab e isso me entreteve muito. Hoje tenho uma vida bem daora, esposa, pets. Enfim. Um grande salve pra vc meu brother.
@leonardofernandes1328
@leonardofernandes1328 11 жыл бұрын
Acredito que sim. Da mesma forma que a luz das duas explosões chegou simultaneamente aos olhos do observador ela chegaria ao detector e ele acenderia a luz vermelha.
@leandroasaquino
@leandroasaquino 8 жыл бұрын
Muito Bom!!!!
@KFernandesH
@KFernandesH 2 жыл бұрын
A velocidade da luz (c) num meio é a mesma em qualquer referencial. Considere que o vagão anda pra direita com velocidade (v) contendo explosivos numa distância ∆L de cada lado equidistante (esquerda e direita) de um detector de luz no meio desse vagão, que também é onde está um outro observador INTERNO no referencial movimento do vagão junto com o detector. O observador EXTERNO vê simultaneamente o evento explosão das esquerda e direita ocorrerem, mas com a luz na velocidade (c) da direita (PROA) do vagão percorrendo uma distância (∆L - v×∆t) relativo ao seu referencial no intervalo de tempo (∆t) , que por sua vez é menor que a distância que a luz da esquerda (POPA) do vagão percorre no seu referencial sendo (∆L + v×∆t) durante esse mesmo intervalo ∆t, por causa da velocidade do vagão estar pra direita. Por esse motivo a luz verde vai ser acesa, pois como a luz tem velocidade (c) igual e constante em qualquer referencial, levará para esse observador desse referencial EXTERNO, um tempo ∆t menor para a luz da direita chegar ao detector, porque a distância percorrida foi menor e a velocidade da luz é a mesma de ambos os lados, ou seja, [ ∆t(direita) = (∆L - v×∆t)/c ] < [ ∆t(esquerda) = (∆L + v×∆t)/c ]. O observador de dentro do vagão no meio com o detector observando a luz na mesma velocidade (c) equidistante dele tem que ter detectado o evento ao mesmo tempo porém acendendo corretamente a luz verde. Para isso acontecer, o evento não ocorre simultaneamente para o observador INTERNO e para detector dentro do vagão, mas com uma defasagem no tempo de maneira que a explosão da direita ocorreu para ele num tempo ∆t'(direita) anterior (primeiramente) a um ∆t'(esquerda). Para o observador no Referencial em movimento do vagão o seu evento explosão interna ocorreu com defasagem no tempo entre a esquerda e direita pra que chegasse ao mesmo tempo, enquanto que pro observador do referencial externo o evento ocorreu simultaneamente pra que percebesse primeiro a luz da esquerda chegar. Essa defasagem no tempo da não simultaneidade de ocorrência para o observador INTERNO perceber simultaneamente equivale a mesma diferença de intervalo de tempo que o observador EXTERNO percebe entre a luz da direita chegando primeiro que a da esquerda na simultaneidade do evento.
@ulissesview
@ulissesview 5 жыл бұрын
Eu ainda não entendi. A ordem dos eventos parecem ser afetados apenas na recepção mas não na emissão das mensagens. Ou seja, o agora é o mesmo agora para todos, embora a msg tenha um delay. Nao seria isso?
@KFernandesH
@KFernandesH 2 жыл бұрын
A velocidade da luz (c) num meio é a mesma em qualquer referencial. Considere que o vagão anda pra direita com velocidade (v) contendo explosivos numa distância ∆L de cada lado equidistante (esquerda e direita) de um detector de luz no meio desse vagão, que também é onde está um outro observador INTERNO no referencial movimento do vagão junto com o detector. O observador EXTERNO vê simultaneamente o evento explosão das esquerda e direita ocorrerem, mas com a luz na velocidade (c) da direita (PROA) do vagão percorrendo uma distância (∆L - v×∆t) relativo ao seu referencial no intervalo de tempo (∆t) , que por sua vez é menor que a distância que a luz da esquerda (POPA) do vagão percorre no seu referencial sendo (∆L + v×∆t) durante esse mesmo intervalo ∆t, por causa da velocidade do vagão estar pra direita. Por esse motivo a luz verde vai ser acesa, pois como a luz tem velocidade (c) igual e constante em qualquer referencial, levará para esse observador desse referencial EXTERNO, um tempo ∆t menor para a luz da direita chegar ao detector, porque a distância percorrida foi menor e a velocidade da luz é a mesma de ambos os lados, ou seja, [ ∆t(direita) = (∆L - v×∆t)/c ] < [ ∆t(esquerda) = (∆L + v×∆t)/c ]. O observador de dentro do vagão no meio com o detector observando a luz na mesma velocidade (c) equidistante dele tem que ter detectado o evento ao mesmo tempo porém acendendo corretamente a luz verde. Para isso acontecer, o evento não ocorre simultaneamente para o observador INTERNO e para detector dentro do vagão, mas com uma defasagem no tempo de maneira que a explosão da direita ocorreu para ele num tempo ∆t'(direita) anterior (primeiramente) a um ∆t'(esquerda). Para o observador no Referencial em movimento do vagão o seu evento explosão interna ocorreu com defasagem no tempo entre a esquerda e direita pra que chegasse ao mesmo tempo, enquanto que pro observador do referencial externo o evento ocorreu simultaneamente pra que percebesse primeiro a luz da esquerda chegar. Essa defasagem no tempo da não simultaneidade de ocorrência para o observador INTERNO perceber simultaneamente equivale a mesma diferença de intervalo de tempo que o observador EXTERNO percebe entre a luz da direita chegando primeiro que a da esquerda na simultaneidade do evento.
@gustavodedea476
@gustavodedea476 4 жыл бұрын
que perfeição !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
@vitormarum2452
@vitormarum2452 7 жыл бұрын
O professor é ótimo e acredita piamente em todos os aspetos da teoria da relatividade. Porém para mim, essa teoria está completamente errada. Todos sabemos que 2+2=4, mas se levarmos a sério essa teoria, vamos ter muitas situações em que 2+2 é igual a 3 e também pode ser igual a 5. É claro que isto só no mundo da ficção e fantasia. Mas o mundo real aceitou isto como se fosse a coisa mais lógica que alguma vez existiu. Há quem diga mesmo que foi a idéia mais brilhante que alguém já teve. Sobre o assunto em questão, a simultâneidade, é óbvio que a emissão dos feixes luminosos, é simultânea. O facto de só o observador de terra os ver simultâneos, enquanto o observador que está em cima do vagão e no seu centro, junto ao detetor, ver primeiro o da frente e depois o de trás, isso não significa que a emissão dos feixes não foi simultânea, é claro que foi. O que aconteceu também é óbvio. Se o vagão se deslocou num sentido, é claro que a luz vinda da frente do mesmo chegou primeiro aos olhos do observador que está em cima do vagão, do que a luz vinda da parte de trás do mesmo, e assim para ele a visão dos feixes luminosos, não foi simultânea. Mas isso não significa que a emissão dos feixes, não tenha sido simultânea. Isto é o que é lógico. Mas é aqui que entra a parte fantasiosa da teoria, sem o menor sentido, ridícula mesmo, ao dizer que a velocidade da luz é sempre a mesma em todos os referenciais inerciais seja qual for a velocidade deles ( aqui há quem diga que a versão original do postulado de Einstein não dizia isso, mas começaram depois a aparecer livros com essa versão ), seja como for, é assim que os relativistas consideram. Então de acordo com este raciocínio, sem o mínimo sentido, a perda de simultaneidade passa a ser uma coisa "real". Ora se a luz se propaga no espaço sempre com a mesma velocidade 300 000 km/s, como é que pode ao mesmo tempo propagar-se com essa mesma velocidade em relação a todos os referenciais inerciais independentemente da velocidade deles? isto é uma contradição de todo o tamanho. Há aqueles que dizem que o tempo dilata precisamente para que a velocidade da luz se mantenha constante, em todos os referenciais inerciais. É claro que dizem isso sem fazer a mais pequena idéia do que dizem, pois basta fazer um simples cálculo para verem o disparate das suas palavras, pois em vez do tempo acertar a velocidade da luz em cada referencial, ainda desacerta mais. E é preciso não esquecer que ainda há a contração do espaço (segundo a teoria, claro ) que ainda aumenta mais o desacerto. Isto acontece mesmo com a luz a deslocar-se no mesmo sentido do referencial. Agora imaginemos que a luz se desloca em sentido contrário do referencial. Aí Einstein proibiu que a velocidade relativa entre a luz e o referencial, seja diferente de 300 000 k/s ( é fantástica esta saída de Einstein, se imaginarmos que esse referencial, que pode ser uma nave espacial, tem uma velocidade no espaço de 150 000 k/s, que diabo acontece, para nem sequer se poder somar as velocidades? e muito menos ainda, aplicar a dilatação do tempo mais a contração do espaço?? Isto é uma coisa completamente oca de sentido, é o absurdo dos absurdos!!! Mas o mundo está nesta, até um dia, que pode levar muitos anos ainda.
@Haireddus
@Haireddus 7 жыл бұрын
Vítor Marum quando adicionamos vetores 2+2 pode ser zero.
@arturlima4422
@arturlima4422 6 жыл бұрын
Meu caro. Sem base matemática avançada e física geral você não tem capacidade nenhuma de rebate a teoria da Relatividade. Existem teorias que são opositórias a Relatividade, mas são baseadas em argumentações fortes, não em matemática primaria tipo (2+2=4). Se você não acredita em teorias que modelem o seu mundo "Real" vá estudar candomblé ou outra coisa similar. Para você que faz críticas a Relatividade de a solução para paradigmas entre o eletromagnetismo e a física clássica tal como; Para dois referências inerciais um parado e o outro em movimento linear.Uma partícula eletricamente carregada teria um campo elétrico para um observado no referencial parado e teria um campo magnético para um observador no referencial em movimento. Qual dos dois observadores mediu o campo correto? Se na sua incredibilidade a Relatividade, você tem a solução para tal questão e tantas outras mais, parabéns! Mas duvido muito, pois uma pessoal que faz uma análise como a sua seja capaz. Não sou fã e nem acho que Einstein não possa ser questionado, mas por favor vamos no minimo ter capacidade intelectual de faze-lo.
@vitormarum2452
@vitormarum2452 5 жыл бұрын
@@Haireddus ,Sim, mas não é de vetores que estamos falando. Estamos falando de coisas muitíssimo mais polémicas, não acha?!!
@Haireddus
@Haireddus 5 жыл бұрын
@@vitormarum2452 você argumentou que se a relatividade está certa então 2+2 pode ser 3 ou 5. O que eu quis insinuar é que isso já acontece. Dependendo do objeto matemático com que vc lida não tem nada de absurdo em 2+2 ser zero, 3 ou 5. Eu sugiro que vc procure na internet A resposta par seus questionamentos, porque todos eles já foram respondidos antes.
@vitormarum2452
@vitormarum2452 5 жыл бұрын
@@arturlima4422 não sei o que você considera: argumentações fortes. E se quer saber, eu acredito sim em Teorias, não acredito é em ficção e fantasia apelidadas de grandes teorias científicas, mas que não fazem o menor sentido. A Natureza pode ser complicada sim, mas não é absurda. Faria bem convencer-se disso. Como contexto a Relatividade quer que dê a solução para o paradigma entre o eletromagnetismo e a física clássica sobre dois referenciais inerciais, um parado e outro em movimento linear: uma partícula eletricamente carregada ter um campo elétrico para um observador no referencial parado e ter um campo magnético para o observador no referencial em movimento. Qual dos dois observadores mede o campo correto? eu não sei, mas se você sabe explique-me. Uma coisa é certa, se isso for realmente verdade, alguma razão haverá e não vejo nenhum absurdo nem nenhuma contradição lógica nisso, apenas não conseguimos alcançar a razão de ser como é. Portanto não vejo o que é que isso tem a ver com os absurdos e contradições lógicas da Relatividade. Se acha que é por se conhecer muito bem a Teoria ( a sua doutrina ) e a sua matemática que se conhece a verdade, está muito enganado. Para se questionar essa Teoria não é necessário ser-se especialista de coisa nenhuma. E já agora digo-lhe que em comentários no KZbin refutei várias vezes a Relatividade Restrita pela sua raíz.
@vitormarum2452
@vitormarum2452 7 жыл бұрын
Bem vistas as coisas, a relatividade da simultaneidade, é um mito, não existe pura e simplesmente. Não temos obrigação de dizer, AMEM, a tudo o que Einstein disse, ele errou em vários aspetos da teoria, este é apenas mais um erro entre os demais. Mau grado, os seus fiéis seguidores preferirem o disparate, em vez de reconhecerem o erro. Se alguém tem as condições e os meios para poder afirmar inequivocamente que, dois acontecimentos foram simultâneos, essa simultaneidade, não foi única e exclusivamente para esse alguém. Essa simultaneidade, foi para todos, foi para tudo o que existe no Universo. Essa simultaneidade existiu ainda que nenhum ser vivo a tivesse observado. Pois tais acontecimentos deram-se uma única vez, de uma única maneira. Ainda que possam ter sido observados em tempos diferentes por vários outros observadores, a simultaneidade dos acontecimentos, não se alterou por isso. É um erro de todo o tamanho, alguém afirmar: para mim foram simultâneos, para, A ou B, não foram, isto para seguir religiosamente a teoria, tal como Einstein a pintou.
@marcofernandes5520
@marcofernandes5520 6 жыл бұрын
a cachaça derreteu todos seus neurônios, ô Marum. Faça vestibular para Física, estude bastante para se formar, e sente numa roda de físicos; daí sim, discuta seus argumentos sem passar por idiota.
@vitormarum2452
@vitormarum2452 5 жыл бұрын
@@marcofernandes5520 o idiota não é aquele que contesta os absurdos e as contradições lógicas. O idiota é aquele que nem os percebe ou que até os acha muito bonitos só porque lhe meteram isso pela cabeça a dentro. Quanto à cachaça: você deve conhece-la muito melhor do que eu.
@KFernandesH
@KFernandesH 2 жыл бұрын
A velocidade da luz (c) num meio é a mesma em qualquer referencial. Considere que o vagão anda pra direita com velocidade (v) contendo explosivos numa distância ∆L de cada lado equidistante (esquerda e direita) de um detector de luz no meio desse vagão, que também é onde está um outro observador INTERNO no referencial movimento do vagão junto com o detector. O observador EXTERNO vê simultaneamente o evento explosão das esquerda e direita ocorrerem, mas com a luz na velocidade (c) da direita (PROA) do vagão percorrendo uma distância (∆L - v×∆t) relativo ao seu referencial no intervalo de tempo (∆t) , que por sua vez é menor que a distância que a luz da esquerda (POPA) do vagão percorre no seu referencial sendo (∆L + v×∆t) durante esse mesmo intervalo ∆t, por causa da velocidade do vagão estar pra direita. Por esse motivo a luz verde vai ser acesa, pois como a luz tem velocidade (c) igual e constante em qualquer referencial, levará para esse observador desse referencial EXTERNO, um tempo ∆t menor para a luz da direita chegar ao detector, porque a distância percorrida foi menor e a velocidade da luz é a mesma de ambos os lados, ou seja, [ ∆t(direita) = (∆L - v×∆t)/c ] < [ ∆t(esquerda) = (∆L + v×∆t)/c ]. O observador de dentro do vagão no meio com o detector observando a luz na mesma velocidade (c) equidistante dele tem que ter detectado o evento ao mesmo tempo porém acendendo corretamente a luz verde. Para isso acontecer, o evento não ocorre simultaneamente para o observador INTERNO e para detector dentro do vagão, mas com uma defasagem no tempo de maneira que a explosão da direita ocorreu para ele num tempo ∆t'(direita) anterior (primeiramente) a um ∆t'(esquerda). Para o observador no Referencial em movimento do vagão o seu evento explosão interna ocorreu com defasagem no tempo entre a esquerda e direita pra que chegasse ao mesmo tempo, enquanto que pro observador do referencial externo o evento ocorreu simultaneamente pra que percebesse primeiro a luz da esquerda chegar. Essa defasagem no tempo da não simultaneidade de ocorrência para o observador INTERNO perceber simultaneamente equivale a mesma diferença de intervalo de tempo que o observador EXTERNO percebe entre a luz da direita chegando primeiro que a da esquerda na simultaneidade do evento.
@vitormarum2452
@vitormarum2452 2 жыл бұрын
@@KFernandesH Você está equivocado, há pelo menos duas coisas que você não percebe. De acordo com a teoria, o facto do vagão estar a deslocar-se não altera coisa nenhuma, pois segundo a teoria, a velocidade da luz é a mesma em qualquer referencial. Assim sendo, como o observador interno e o detetor estão mesmo no meio do vagão, a luz das explosões, quer da direita quer da esquerda, chega em simultâneo ao observador interno e ao detetor, a menos que se meta nisto a velocidade relativística e a respetiva dilatação do tempo, nesse caso a luz que vem de trás demoraria mais um pouco do que a que vem da frente. Mas as explosões essas aconteceram simultaneamente, embora ele possa nunca chegar a saber, porque o que pode variar é apenas a perceção, e nunca o momento dos eventos. Esses aconteceram uma única vez e de uma única maneira e obviamente para todo o Universo, quer haja seres vivos quer não haja. Quanto ao observador externo que está parado e equidistante dos eventos, é óbvio que vê os dois ao mesmo tempo, e os eventos ocorreram , tanto para ele, como para o observador do vagão, como para todo o universo, ao mesmo tempo
@KFernandesH
@KFernandesH 2 жыл бұрын
@Vitor marum o evento só seria simultaneamente para todos os referenciais diferentes se a velocidade da luz fosse afetada pelo referencial, o que não ocorre porque eletromagneticamente não ocorre mesmo. Além disso quebra o princípio da causalidade. Não é só a percepção não, é o tempo mesmo que passa diferente porque a contagem de tempo entre referências é diferente. Somente sua colocação só vale se os Referenciais estiverem parados entre si, porque as coordenadas do tempo e do espaço nesse caso perceberão diferentes mas o evento será simultaneamente para ambos. O evento pode ser percebido diferente mas ocorrido simultâneo para ambos somente se não houver diferença de velocidade entre ambos. Se houver movimento relativo entre ambos referenciais, o evento além poder ser percebido diferente ou não, não é mais simultâneo para ambos. No caso em questão a percepção do evento é diferente sim porque eles estão em posições diferentes e Referenciais diferentes. Mas além disso o mais importante é que para um deles o movimento não ocorre simultaneamente na natureza. Isso parece sim um absurdo pra nossos padrões, mas é porque não conseguimos enxergar que o Universo é assimétrico na simultaneidade entre os eventos que ocorre nele. E não se trata de percepção.
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