Floripa Airport - Aeroportos do Brasil - Florianópolis - SC

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EXPEDIÇÃO BRASIL DE FRENTE PARA O MAR (Luiz Lunardelli)

EXPEDIÇÃO BRASIL DE FRENTE PARA O MAR (Luiz Lunardelli)

Күн бұрын

*Decolando de Floripa: Emoções Sobre as Nuvens*
O ronco dos motores começa a crescer enquanto o avião ganha velocidade na pista. Do meu lugar à janela, Florianópolis se revela em nuances de luz e sombra sob a neblina da tarde. É como se a ilha escondesse seus segredos, convidando apenas os mais atentos a descobri-los. A umidade suspensa no ar faz o cenário parecer um quadro vivo, com pinceladas cinzas e douradas dançando em harmonia.
O avião finalmente deixa o chão, e sinto o leve empurrão contra o assento. Um misto de emoção e melancolia me envolve: partir é sempre deixar um pedaço do coração onde se esteve, mas também carregar consigo memórias vívidas. Enquanto a aeronave se ergue, o verde da mata atlântica mistura-se com o azul profundo do mar, criando uma paleta de cores que parece se mover sob meus olhos.
Logo, o Campeche surge como uma pintura em aquarela. A praia estende-se como uma faixa clara ao longo da costa, com ondas quebrando suavemente, mesmo à distância. A Ilha do Campeche desponta no horizonte, envolta em um véu de mistério que a neblina intensifica. É uma visão que parece saída de um sonho - as águas ao redor da ilha brilham em tons que vão do esmeralda ao azul, mesmo sob o céu encoberto.
Enquanto o avião se inclina levemente em direção ao oceano, o cenário inteiro se transforma. A sensação de pequenez diante da vastidão do mar e da natureza é avassaladora. É como se eu estivesse suspenso entre o céu e a terra, observando um mundo que continua em movimento mesmo quando estou no ar. O som abafado dos motores preenche meus ouvidos, mas minha mente está presa à beleza lá fora.
A cada instante, a altitude aumenta, e a Ilha da Magia vai desaparecendo sob as nuvens, como um amigo acenando um até breve. A neblina, que antes cobria o horizonte, agora parece um manto suave que acolhe o avião em sua jornada. Uma última olhada para baixo revela um pedaço de mar beijando a costa, e eu fecho os olhos por um momento, gravando a imagem na memória.
Há algo inexplicavelmente poético em decolar de Florianópolis numa tarde assim. É como se a ilha soubesse que ninguém parte dela sem levar um pedaço do encanto que a torna tão única. O coração aperta, mas há uma certeza reconfortante: em algum momento, as asas que me levam para longe me trarão de volta.
*O Retorno à Ilha: Um Pouso Noturno em Floripa*
A aeronave começa a descer lentamente, e a escuridão do céu noturno é pontuada por milhares de luzes que cintilam como estrelas, tanto no horizonte quanto no solo abaixo. Do lado esquerdo da janela, a ilha de Florianópolis se desenha, banhada por reflexos dourados das luzes urbanas dançando sobre as águas calmas das baías Norte e Sul.
Lá embaixo, as praias surgem como fitas de areia clara iluminadas pela lua e pelas luzes de algumas casas e bares à beira-mar. O silêncio dentro da cabine contrasta com o turbilhão de emoções que cresce em meu peito. Cada curva da costa, cada reflexo no mar parece me acolher de volta, como um abraço que só quem é daqui consegue entender.
Conforme o avião se aproxima, as pontes que ligam a ilha ao continente aparecem como linhas delicadas de luz, ligando dois mundos que sempre coexistem em harmonia. A Ponte Hercílio Luz, majestosa e iluminada, é um farol de boas-vindas, como se dissesse a cada viajante que chegou a hora de retornar ao lar.
À medida que descemos, o continente se revela brevemente à esquerda, uma mancha de luz e movimento. Mas meus olhos voltam sempre para a ilha, que parece me chamar, sussurrando lembranças e promessas de novos momentos. É impossível não sentir o coração acelerar ao perceber que cada ponto de luz lá embaixo é parte de um lugar onde histórias acontecem, onde vidas se entrelaçam, e onde a minha história também se escreve.
O avião se alinha para a pista, e a descida final é suave, como uma despedida do céu e um reencontro com a terra. As rodas tocam o solo, e sinto o leve solavanco que sinaliza o fim da viagem. O ruído dos motores desacelerando é acompanhado por um suspiro coletivo dos passageiros, mas para mim é muito mais. É o alívio de estar de volta, de saber que o lar não é apenas um lugar, mas uma sensação que se manifesta em cada detalhe familiar.
Olho novamente para a janela, onde as luzes do aeroporto se aproximam. O coração, antes ansioso, agora é puro aconchego. Floripa me recebe mais uma vez, e embora eu tenha passado algum tempo longe, a ilha sempre parece a mesma, pronta para me acolher como se eu nunca tivesse partido. A sensação de pertencer, de estar exatamente onde deveria estar, é única. Estou em casa.

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