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Forças Fraccionistas-Nitistas dirigem o assalto à tomada da Rádio Nacional de Angola e a incitação popular dos operários e das massas populares à revolta. Os Nitistas conseguiram capturar importantes elementos da liderança do Estado angolano, do partido e militares contrários à revolta, levando-os para os musseques, onde são, posteriormente, assassinados.
Nito Alves, na altura ministro da Administração Interna e membro do Comité Central do partido no governo MPLA. A seguir ao 27 de maio de 1977, os apoiantes de Nito Alves, o chamados "fraccionistas", são perseguidos pelo MPLA de Agostinho Neto, o primeiro presidente de Angola.
Dezenas de milhares de angolanos foram torturados, mandados para campos de concentração e fuzilados sem julgamento neste período negro da história angolana.
Fraccionismo, também chamado de grupo de Nito ou nitismo, foi o nome dado ao movimento político angolano de cariz comunista ortodoxo. liderado por Nito Alves, ex-dirigente do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA). O movimento articulou-se como dissidência no seio do MPLA após a independência de Angola, em oposição ao Presidente Agostinho Neto, e lançou em Luanda uma tentativa de golpe de Estado a 27 de maio de 1977.
Após um breve período de acalmia que parecia indicar estar tudo solucionado, deu-se uma violenta tentativa de tomada de poder, que levou a um período de dois anos de purga de seguidores e simpatizantes de Nito Alves (ou suspeitos de o serem), resultando em milhares de mortos.O movimento fracassou devido ao mal planeamento das ações para tomada do poder, à falta de um objetivo claro diante das massas populares[2] e ao suporte militar ao aparelho Estatal das tropas das Forças Armadas de Cuba que conduziam a Operação Carlota em solo angolano desde 1975.
Apesar do fracasso do movimento nitista, a tentativa de golpe de Estado de 27 de maio de 1977 imprimiu profundas alterações estruturais no seio do MPLA e do Estado angolano, como a adopção oficial do marxismo-leninismo até 1992