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Esta antiga VILLA CORDINIA, hoje Cordinhã, pertenceu até 1834 aos frades de Santa Cruz de Coimbra e ao Conde Pombeiro, genro e herdeiro do Conde de Cantanhede, habitando estes condes no pequeno aglomerado, hoje em ruínas localizado junto a um antigo lagar de varas, denominado de Quintas.
No ano de 1839 aparecem registos na Comarca da Figueira da Foz, em 1852 surge na Comarca de Cantanhede e, em 1879, no Julgado de Ançã visto esta freguesia fazer parte do antigo Concelho de Ançã.
A 15 de Dezembro de 1843 a freguesia de Cordinhã é anexada à freguesia de Ourentã. Volvidos 9 anos, em Setembro de 1852, nova portaria é aprovada e novamente é desanexada.
Ao nível da justiça esta freguesia, teve um Juiz Pedãneo (juiz que julgava de pé nos concelhos menos importantes), confirmando os julgamentos dados por um juiz de fora- de Coimbra. Mais tarde é extinto o cargo de Juiz Pedãneo e surge o Regedor com funções policiais e administrativas, terminando com o 25 de Abril em 1974.
A partir de 1835, as propriedades foram-se fragmentando, ficando divididas em três grandes áreas: A Quinta do Mancão - rica em pomares e com um pequeno aglomerado populacional com o mesmo nome; Quinta do Olival - rica em Olivais (daí advém o nome) e terras de cultivo; Quinta de Baixo - caracterizada pela extensa área de vinha.
Existem relatos e registos que confirmam que a Quinta do Mancão em 1936 era um lugar separado de Cordinhã, sendo, inclusivamente, os rapazes convocados para ir à inspecção em dias diferentes.