Рет қаралды 57
Fumaças do Norte mostra a realidade e as dores do homem provocadas pelas queimadas.
POEMA
FUMAÇAS DO NORTE
Por Robert Borgneth Marinho
Fez-se alvoroço dentro de mim como uma explosão,
Um choque de calor pulsante não raro,
Um sentimento consciente do norte que se abala,
A dor pura do corpo vivo que não se cala.
Dos mistérios sem vento com sombras claras,
As árvores choram com ais piedosos,
Os verdes pastos agora secos têm cores raras
E não gemem de gozo pela imperfeita destruição.
Na indiferença do dia quente com o perdido olhar,
Vejo o caos quando os olhos resolvem passear.
Aproximo-me de tudo e do nada enquanto tento respirar.
Os machados insensíveis com seus supremos cortes triunfantes,
Misteriosamente lançam a esperança ardente no mar
Em gemidos que fazem o mundo amargamente chorar.
Autor: Robert Borgneth Marinho
Texto original: em português
Brasil, 05 de setembro de 2024.
ID 84PRBM
Tradução para o Inglês
POEM
SMOKES FROM THE NORTH
By Robert Borgneth Marinho
There was an uproar inside me like an explosion,
A shock of pulsating heat not rare,
A conscious feeling of the north that shakes,
The pure pain of the living body that does not remain silent.
From the windless mysteries with clear shadows,
The trees cry with pious sighs,
The green pastures now dry have rare colors
And do not moan with joy for the imperfect destruction.
In the indifference of the hot day with the lost gaze,
I see chaos when the eyes decide to Wander.
I approach everything and nothing while trying to breathe.
The insensitive axes with their supreme triumphant cuts,
Mysteriously cast the burning hope into the sea
In groans that make the world bitterly cry.
Author: Robert Borgneth Marinho
Original text: in Portuguese
Brazil, September 5, 2024.
ID 84PRBM
Tradução para o Espanhol
POEMA
HUMOS DEL NORTE
Por Robert Borgneth Marinho
Se hizo alboroto dentro de mí como una explosión,
Un choque de calor palpitante no raro,
Un sentimiento consciente del norte que se tambalea,
El dolor puro del cuerpo vivo que no se calla.
De los misterios sin viento con sombras claras,
Los árboles lloran con suspiros piadosos,
Los verdes pastos ahora secos tienen colores raros
Y no gimen de gozo por la imperfecta destrucción.
En la indiferencia del día caliente con la mirada perdida,
Veo el caos cuando los ojos deciden passear.
Me acerco a todo y a nada mientras intento respirar.
Los hachas insensibles con sus supremos cortes triunfantes,
Misteriosamente lanzan la esperanza ardiente al mar
En gemidos que hacen al mundo amargamente llorar.
Autor: Robert Borgneth Marinho
Texto original: en portugués
Brasil, 5 de septiembre de 2024.
ID 84PRBM