Gênero e sexualidade: sujeitos periféricos em sua dimensão corpóreo-política

Duração: 33’53”
Docente: Dani Balbi - Professora da rede pública estadual do Rio de Janeiro, doutoranda em Literatura pela UFRJ e Diretora Nacional da UNALGBT.
Realização: novembro 2018
Local: Galpão Bela Maré
Resumo: Por que importa transgredir e o que significa efetivamente essa transgressão enquanto potencia politica de transformação na sociedade? A partir destes questionamentos a professora Dani Balbi nos traz uma importante reflexão sobre poder, gênero e a sexualidade como relações de poder e dominação propondo uma análise sobre as leituras centrais da sociedade, classe social, etnia, relação do ser humano com a natureza e de que forma essas relações dialogam com o poder de transformação que se inscreve no cotidiano. Para além dessas reflexões este vídeo sugere outra forma de se pensar a ideologia simbólica do poder que legitima e autoriza o exercício de dominação violenta nos corpos de sujeitos sociais considerados periféricos.
Apresentação: O curso Significações da periferia: representações, confluências e transgressões busca compartilhar, a partir da crítica aos paradigmas hegemônicos, diferentes repertórios conceituais e de experiências corporificadas dos significados plurais das periferias urbanas na contemporaneidade. Para além da desconstrução de estereótipos e estigmas que marcam sujeitos e territórios periféricos, desejamos mobilizar outras possibilidades de leitura, reconhecimento e afirmação das periferias como potências de invenção de representações socioculturais, de confluências das diferenças de ser e de transgressões políticas de desigualdades sociais e distinções corpóreo-territoriais.
Objetivo Geral: O curso proposto é um convite ao debate qualificado de reposicionamento das periferias como centralidades de formulação de utopias do Direito à Cidade. Trata-se, portanto, do exercício de construção compartilhada de narrativas apoiadas em novos referenciais teóricos, políticos, culturais, corpóreos e territoriais para pensar, viver e transformar o mundo da vida, tendo como referência os sujeitos em suas periferias múltiplas existências.