GERATIVISMO: A modularidade da mente

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Linguística

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3 жыл бұрын

Explicação sobre o conceito de modularidade da mente, um dos pressupostos teóricos da Gramática Gerativa.
Conteúdo da disciplina Teorias Linguísticas Contemporâneas.
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RECOMENDAÇÕES DE LIVROS SOBRE GERATIVISMO:
- Curso básico de gramática gerativa: amzn.to/3aTXB4C
- Linguagem e mente: amzn.to/2Z2VJ3C
- Novo manual de sintaxe: amzn.to/3p7hVnU

Пікірлер: 6
@jadelago12
@jadelago12 2 жыл бұрын
Obrigada por compartilhar 💜👍
@evecadilha2273
@evecadilha2273 3 жыл бұрын
Parabéns pela explicação. O vídeo me ajudou bastante a entender sobre o tema.
@lcsgabriel987
@lcsgabriel987 2 жыл бұрын
Acho q um módulo influência sim no funcionamento de outro módulo, tipo, tem o módulo da fala normal q se modifica quando estou falando com um bebê de forma afetuosa. O módulo do manhês muda completamente a forma geral de falar. Isso ocorre em outras esferas tb. O módulo da briga é ativado em situações de conflito e a gebte fala de forma diferente, eleva o tom de voz, fala mais rápido, busca formas mais nocivas de ofender e se defender de ofensas. Mas, de modo geral, eu imagino como chomsky foi foda de propor isso a sua época, claro, junto com fodor
2 жыл бұрын
@Lucas Gabriel, Vamos por partes. Nessa visão, os módulos fazem sim requerimentos a outros módulos. Um módulo pode fazer uma operação para atender a requisitos de outros módulos, assim como uma empresa contrata produtos ou serviços de outras empresas. Por exemplo, toda vez que falamos qualquer coisa, a faculdade da linguagem montou sentenças para atender uma demanda que não é da própria faculdade da linguagem. A nossa intenção de comunicar algo a alguém não vem da própria faculdade da linguagem. Da mesma forma, toda vez que falamos algo vocalmente, nossos músculos estão fazendo coisas em atendimento duplo à nossa vontade e também em atendimento a informações da faculdade da linguagem sobre quais os sons o corpo dever produzir. Mas essas situações de um módulo requerer coisas de outros de não correspondem, segundo os adeptos da modularidade, a um módulo determinar o funcionamento interno de outro módulo. Ou seja: quaisquer que sejam os princípios que regem o mecanismo da nossa vontade e intencionalidade ("consciência"?) não são os princípios que regem o mecanismo de produção de sentenças; quaisquer que sejam os princípios que regem o mecanismo que faz nossos músculos se moverem para falar não são os mesmos princípios que regem o funcionamento a nossa vontade... nem são os mesmos princípios que regem como a faculdade da linguagem constrói representações sintáticas e semânticas abstratas; da mesma forma. Outra coisa: nós costumamos falar sobre "modo briga" ou "módulo da briga", mas provavelmente os modularistas não considerariam isso como um módulo específico da mente. É mais provável que brigar seja uma das várias ações determinadas por algum módulo mais geral. Seria o módulo físico-motor, já que brigar corresponde a uma série de movimentos do corpo? Mas brigar não é algo puramente físico e automatizado no corpo. Envolve algum tipo de planejamento, estratégia, ainda que de curta duração. Ou seria um módulo comportamental, já que brigar é uma forma de interagir com outras pessoas? Eu realmente não sei. Mas, provavelmente, mesmo que seja algo dirigido globalmente por um módulo específico, ainda assim vai envolver ações específicas que devem executadas por outros módulos, que agem na situação apenas como auxiliares. Por exemplo, precisamos ver os movimentos do adversário e reagir a tais movimentos. Só há temos o módulo da visão e o módulo físico-motor. Por fim, existem sim argumentos CONTRA a modularidade. A Linguística Cognitivas (ou "Semântica Cognitiva") tem uma posição praticamente anti-modular, no sentido de que ela defende que estruturas cognitivas não-linguísticas determinam como a cognição linguística se estrutura. Para um exemplo muito muito muito resumido: nossa interação física com o espaço (andando, tateando etc) serve como base para como nossa mente concebe a ideia de tempo, que acabamos ver como uma trajetória de um ponto a outro no espaço. Isso é algo inconsciente, não é reflexão teórica de físicos e filósofos. E essa concepção de tempo como espaço faz com que a nossa linguagem codifique relações temporais em termos espaciais: "isso aconteceu cinco anos ATRÁS", "o Natal está PERTO", "o fim do semestre está LONGE", "seu aniversário está CHEGANDO", "DAQUI pra FRENTE será diferente". Um dia, faço um vídeo sobre isso.
@lcsgabriel987
@lcsgabriel987 2 жыл бұрын
@ essa é uma discussão mt interessante!! Obg por responder. Eu sou de letras e peguei uma disciplina de psicologia evolucionista, e la eles trabalham com o conceito de modularidade maciça, onde o cérebro todo seria regido por módulos, n só algumas partes, como propunha fodor e chomsky, la n tem essa coisa de procrssador central e tals. eu acho q faz sentido e deve estar de acordo com a linguística cognitiva. Mas eu to mt engatinhando ainda, se vc conhecer algum material pra me recomendar... hahahaha eu queria me aprofundar na cognitiva, mas n tem mt sobre na minha facul, é mais a gerativa e a socio msm. Enfim, seu canal mt importante, desejo sucesso total viu!!!!!
@lcsgabriel987
@lcsgabriel987 2 жыл бұрын
@ sobre a coisa do tempo, legal q línguas diferentes tem analogias diferentes para o tempo. Tem aquelas em q ele tem ideia de volume, outras q veem como uma linha vertical, enfim. Me lembra do relativismo de sapir-whorf. Haveria um módulo do tempo q é condicionado geneticamente e desenvolvido de forma diferente em diferentes culturas?
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SOFIADELMONSTRO
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Zach King
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