O que mais me preocupa não é a atuação política dos Militares. Republicanamente horrível, mas o que temos é ainda pior. A sua orientação racional: tenderam a fragilizar ainda mais nossa soberania sendo usados como massa de manobra de Estados estrangeiros, como os EUA e Israel, assumindo narrativas contra movimentos sociais, contra vizinhos da região, absorvendo paranoias plantadas contra tr4fic de substâncias ligados à governos populares, lucrando com sistemas de defesa estrangeiros que empregam generalato para criarem sinergia, palestras onde esses vão para os EUA serem abestalhados - como fazem com a nossa PF e Justiça - , Comando Sul dos EUA dando funções que misturam interesse estrangeiro com suposta segurança regional, alucinações de ONG's estrangeiras manipulando índios, funções de intervenção em países latinos - como a do Haiti- para assegurar interesses estrangeiros; o exército quer ter domínio da segurança da região de fronteira e amazônica, (a conveniência puxou ambições econômicas) bem como exploração mineral nesses locais; no geral uma submissão vergonhosa aos interesses dos EUA. Estão completamente convencidos da ideologia do livre-mercado, serão algozes contra grandes projetos de desenvolvimentos, inclusivos, no país quando as operações psíquicas que sofrem do estrangeiro intensificarem contra eles, e esses coitados achando que estão aplicando guerra híbrida no plano interno, na verdade são massa de manobra de um Ocidente financeirizado que é decadente frente a um Oriente que ainda produz e inova, e um bloco do SUL global em que o Brasil poderia se aproveitar verdadeiramente, tal qual fizemos durante a segunda guerra mundial, rara oportunidade de desenvolvimento conforme teorias como a do sistema-mundo, vários economias se referem a como é preciso romper com domínios hegemônicos regionais para conseguirem "desenvolvimento a convite" ou evitarem o "chutando a escada". Enfim: nesse momento as FAB estarão contra o povo que deveriam servir