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Hípias de Élis é mais um dos extraordinários Sofistas da Atenas de Péricles.
Com eles, os Sofistas, tenho aprendido lições valiosas sobre a retórica, a filosofia, o direito, a política e sobre a própria vida. Estamos num empreendimento intelectual de dissertar sobre cada Sofista individualmente, suas vidas, suas obras, seus ensinamentos. Fizemos isso com Protágoras, Górgias, Antifonte - simpósios gravados neste canal da Escola de Atenas.
Aqui dissertamos sobre Hípias de Élis. Um homem de uma vida rica em todos os sentidos: material, moral e intelectual, como atestam os testemunhos antigos. Platão, acerbamente crítico dos Sofistas, mormente de Hípias, dedicou a ele dois diálogos: ‘Hípias Maior’ e ‘Hípias Menor’.
Hípias viajou por toda a Grécia sempre mantendo sua nobreza e reputação de grande e profundo erudito. Uma demonstração de sua argúcia retórica está no fato de que, quando estava em Atenas, dissertava sobre pintura, música, filosofia, escultura, astronomia, e outros temas mais, bem ao estilo cultural da progressista pólis grega; mas, quando chegava em Esparta, falava da arte da guerra, da arte de administrar as colônias, de como expandir o domínio, pois o espírito espartano se inclinava mais para assuntos desta natureza.
Hípias destacou-se no ensino de uma filosofia do sucesso, mostrando o caminho que o jovem deveria trilhar para ser um homem triunfante, sendo isso desenvolvido numa de suas obras, ‘Diálogo Troiano’. Alguns estudiosos atribuem a Hípias a autoria de um tratado sofístico conhecido como ‘Anônimo Jâmblico’, considerado como uma espécie de primeiro manual do sucesso do mundo.
Muitas coisas sublimes aprenderemos com Hípias de Élis, um homem de memória invejável, um polímata pleno, o precursor das Artes Liberais.