História das empreiteiras no Brasil

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Күн бұрын

Pedro Campos, professor da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro foi o entrevistado do programa Debate Brasil e afirmou " A ditadura foi um cenário ideal para e o fortalecimento das grandes empreiteiras no Brasil. Os grandes empresários não sofreram cerceamento como os Sindicatos e os Movimentos Sociais por isso, eles cresceram o seu poder político e econômico. Eles tinham contato direto com o Governo."

Пікірлер: 20
@giovanigraff2814
@giovanigraff2814 3 жыл бұрын
Formidável.
@wellingtontrotta-percepcoe1851
@wellingtontrotta-percepcoe1851 9 жыл бұрын
Excelente entrevista com ótimo entrevistado. Parabéns.
@lacowind-comunidadewindsur5340
@lacowind-comunidadewindsur5340 4 жыл бұрын
INCRIVEL SEU PROJETO DE DOTOURADO...
@lacowind-comunidadewindsur5340
@lacowind-comunidadewindsur5340 4 жыл бұрын
ADOREI SEU TEMA..GOSTARIA MUITO DE COLABORAR COM SEU PROJETO....TENHO MUITO PRA TI CONTAR...
@lacowind-comunidadewindsur5340
@lacowind-comunidadewindsur5340 4 жыл бұрын
Professor, MINHA QUERIDA MONTREAL ENGENHARIA, Maior e mais importante empresa de ENGENHARIA MECÂNICA DA HISTÓRIA DE NOSSO PAÍS, sua falência foi algo ligado a esse processo?
@lacowind-comunidadewindsur5340
@lacowind-comunidadewindsur5340 4 жыл бұрын
QUE TEMA LINDO.....E TEM A RESPOSTA..EU TENHO MUITO A TI FALAR...
@joaomarcosoliveira6372
@joaomarcosoliveira6372 7 жыл бұрын
Achei interessante a entrevista. Por desconstruir a ideia de que no Período Militar ( 1964 -1985 ) não houve corrupção. Pois estas empresas não surgiram agora, mas sim todas elas tem uma história. Partindo desse pressuposto, um fator me chama atenção a questão dos meios de comunicação nesse processo, pois na Ditadura estes meios eram controlados pelo Estado através do DOPS ( Departamento de Ordem Politica e Social ).
@joaomoreno5435
@joaomoreno5435 5 жыл бұрын
O historiador Pedro Campos (2015), autor do livro Estranhas Catedrais, discute as relações "não republicanas" entre as empreiteiras e o Estado brasileiro. O interesse do historiador pelo tema tem início no segundo governo do presidente Lula, em 2006 / 2007, ao perceber uma forte atuação, tanto no campo econômico e político, dessas empresas. Assim, buscando as origens, encontra, no período militar, um local propício ao desenvolvimento e à atuação das grandes empreiteiras. Segundo Campos (2015), as origens dessas empresas se dão como todo o capitalismo industrial brasileiro, a partir da década de 1930 a 1950. Contudo, é interessante pensar que os mesmos nomes de hoje - Odebretchet, Camargo Correia, OAS etc etc etc - eram empresas locais, restritas a obras de seus estados e municípios. Foi com a adoção da política modernizante de JK, o seu Plano de Metas e o seu rodoviarismo, que tais empresas surgem no cenário nacional, passando a trabalhar em obras rodoviárias a nível nacional. Em um debate historiográfico com o professor Passarinho, Campos (2015) traz à tona uma perspectiva importante. A ditadura militar teve grande apoio civil; especificamente de setores nucleares do grande empresariado brasileiro. Se os anos de chumbo foram conhecidos pela repressão e supressão das liberdades individuais - organização civil, política e de imprensa -, o mesmo não aconteceu com o empresariado do ramo das empreiteiras. "A ditadura foi um cenário ideal para e o fortalecimento das grandes empreiteiras no Brasil. Os grandes empresários não sofreram cerceamento como os Sindicatos e os Movimentos Sociais por isso, eles cresceram o seu poder político e econômico. Eles tinham contato direto com o Governo." (CAMPOS, 2015, s.p). Essas relações eram construídas. No Período Militar, com o executivo "hipertrofiado", empreiteiras que se relacionavam bem com o alto comando militar eram favorecidos. Outras, excluídas do processo, chegando, inclusive, à falência. Com a abertura econômica - política, a partir de 1979 -, empresas do ramo da construção passaram a atuar junto aos diferentes partidos políticos, financiando-os, todos, pois, uma vez no poder, o grupo político beneficiaria empresas com contratos, licitações, emendas. Em 1988, há uma transição política com a nova Constituição. Muda-se o modus operandi. O financiamento eleitoral privado é o grande responsável pelo patrimonialismo. Nota-se que agora não se trata apenas da relação com o Executivo. Os grupos empresariais aproximaram-se do Legislativo, também, o escândalo "Anões do orçamento" que nos diga. Campos (2015) faz questão de afirmar que a atuação das empreiteiras ultrapassa a esfera nacional. A Odebretchet, por exemplo, já realizou mais de 500 trabalhos internacionais. O modus operandis traz semelhanças ao apresentado por Passarinho (2015) no livro Confissões de um assassino econômico, de John Perkins. Segundo Passarinho (2015), o autor do livro narra a trajetória de grandes empresas norte-americanas aliadas a bancos daquele país que, no processo de transição e abertura ao mercado financeiro global, financiaram inúmeras agendas econômicas aos países submetidos, agora, à tal agenda: os países subdesenvolvidos. No livro, o autor apresentava algumas perspectivas: se o "assassinato" (ou "convencimento") não ocorresse, por meio de algum tipo de recusa de implantação da agenda, por exemplo, havia a intervenção da CIA. Se a CIA falhasse, atuação dos Marines. Nesse sentido, Campos (2015) apresenta perspectiva semelhante, mas proporcional ao poder econômico do país. A atuação das grandes empreiteiras era global. Quase sempre, havia o apoio do BNDES - Estado -, além do apoio político - diplomacia, chefes do Executivo - e dos grandes grupos, as empreiteiras, eles, OAS, Andrade e Gutierrez etc. A prática pode ser observada na política externa brasileira: Cuba, Angola etc, que não apresentava um modelo de projeto de construção, como o financiamento e a aproximação política. Por fim, a abertura do ramo da construção ao mercado estrangeiro não seria a melhor solução para Campos (2015). O capital financeiro não impediria à corrupção, vide que a prática acontece com empresas estrangeiras (é a lógica que está assentada, é o "mecanismo"). Ao contrário, a abertura ao mercado externo implicaria, talvez, na importação de produtos, serviços e mão de obra, representando, assim, deslocamento do capital e baixa arrecadação do Estado. Como solução, pensa no fim do financiamento privado de campanha, a adoção de um modelo estatal que pudesse fiscalizar e quebrar os cartéis estabelecidos, impondo preços próximos do mercado e diminuindo a ineficiência e alta taxas de lucros indevidos. REFERÊNCIA CAMPOS, Pedro. História das empreiteiras no Brasil. In: AEPET Nacional, 29 de abr de 2015. "No Brasil, quem faz o orçamento público são as empreiteiras / empresas"
@soberanianacional3076
@soberanianacional3076 6 жыл бұрын
Esse comentário do apresentador sobre aquilo que afirma o livro Assassino econômico , pareceu uma profecia ,com relação ao que viria a acontecer no Brasil a partir de 2016 em diante .
@michelrosa9029
@michelrosa9029 4 жыл бұрын
Alguém em 2020 ?
@lacowind-comunidadewindsur5340
@lacowind-comunidadewindsur5340 4 жыл бұрын
NO período de 1980 até 1985 o general Geisel passou a administrar pessoalmente a PETROQUISA/COPENE
@lacowind-comunidadewindsur5340
@lacowind-comunidadewindsur5340 4 жыл бұрын
TRABALHEI na Construtora Pampulha e CEMAN/COPENE HJ BRASKEM
@lacowind-comunidadewindsur5340
@lacowind-comunidadewindsur5340 4 жыл бұрын
Rearanjo " COM CRITÉRIOS TODAS AS VEZES POLÍTICOS...."
@lacowind-comunidadewindsur5340
@lacowind-comunidadewindsur5340 4 жыл бұрын
PROJETO PETRÓQUIMICO.....ISSO....
@lacowind-comunidadewindsur5340
@lacowind-comunidadewindsur5340 4 жыл бұрын
*CEMAN/COPENE/BRASKEM
@novembroneva
@novembroneva 6 жыл бұрын
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