Professores seria interessante fazer um vídeo sobre a candomblé e a umbanda.
@lindismarlopespereira28674 жыл бұрын
Outra Ceita? Outra blasfêmia...
@nildasantos65144 жыл бұрын
@@lindismarlopespereira2867 , colega é um estudo sobre religiões, pelo que se sabe o Brasil é um estado laico. Cada um pode seguir a crença que se sentir melhor e espressa-la como bem entender. Então o que a gente "acha"da crença do outro coleguinha a gente guarda só para gente mesmo. Fica a dica 😊.
@philipewos4 жыл бұрын
Ótima sugestão
@husky51774 жыл бұрын
Boaaa! Não sigo essas religiões, mas tenho muita curiosidade...
@cristianodosanjos90774 жыл бұрын
@@husky5177 Acho muito válido conhecer os fundamentos (Dogmas), toda a ritualística e os preceitos de religiões fundamentalmente brasileiras, no caso da Umbanda, originalmente do Brasil.
@GarousAkuma4 жыл бұрын
Essa é uma matéria que defendo nas escolas: História das Religiões
@canalhistoriaetu154 жыл бұрын
Sim, até tem a disciplina, mas na maioria das vezes ela se resume as religiões católica e evangélica.
@GarousAkuma4 жыл бұрын
@@canalhistoriaetu15 sempre que estudei a histórias dos países e de suas sociedades, percebia a influência que a religião local tinha na formação da nação. Como que se ensina história sem a religião?
@guemarbaeluana4 жыл бұрын
A questão é saber separar quem explica de seguidor de uma.
@bakarol61923 жыл бұрын
Mas educação religiosa não é sobre isso?
@GarousAkuma3 жыл бұрын
@@bakarol6192 infelizmente, não. No máximo é uma abordagem enviesada da Bíblia, mas praticamente todas as religiões possuem seus próprios escritos sagrados.
@Salma_Hayatt5 жыл бұрын
Correções: Muhammad era de família rica, embora não tenha tido herança; casou-se com uma mulher rica com quem era aparentado e para a qual trabalhava, e tinha amigos e parentes ricos; ele não foi assaltante de caravanas como mencionou, mas gerente de caravanas. Não faria qualquer sentido ele pregar que roubar e furtar é errado e ele mesmo ser adepto da prática. Nem todos os árabes eram idólatras. A religião de Abraão ainda era praticada por muitos árabes, incluindo o avô de Muhammad, Abdul. Os árabes descendem de Ismael, filho de Abraão, e que deu continuidade à crença monoteísta até a idolatria se introduzida na religião. Além de gerente de caravana, ele também foi pastor e era nessas ocasiões que ele se isolava em uma caverna onde ele foi surpreendido por Gabriel, que não lhe deu um pergaminho, mas repetiu a mesma frase 3 vezes até ele perguntar ao anjo o que ele deveria ler, já que nas vezes anteriores ao responder que não sabia ler, sentia-se sufocado. A pregação de Muhammad só começou após consultas a rabinos, afinal, muitos profetas foram enviados aos judeus e os judeus tiveram experiências "sobrenaturais". Só após a testificação de Muhammad fora escolhido como Mensageiro de Deus é que ele inciou sua pregação. O correto é "Não há outra divindade, senão Deus, e Muhammad é seu Mensageiro". Ao falar "Não há outro Deus, só Allah" fica entendido que Allah é uma divindade à parte. Sim, ele fugiu após sofrer um atentado que resultou na morte de quem foi confundido. Além dos atentados contra sua vida, outros muçulmanos foram denunciados, presos, torturados e mortos. A Shari'a (xariá) compreende Deveres e Direitos contidos no Alcorão e ditos atribuídos ao profeta Muhammad, a Sunnah. O Islam é uma religião que se fundiu à política porque HOMENS assim o quiseram. Afirmar que no Islam a religião e a política andam de mãos dadas é um erro. O Islam não impõe regimes teocráticos. Homens impõem regimes totalitários, teocráticos ou não. Não, o Islam não apoia violência doméstica e não dá ao homem direito de punir mulheres fisicamente. O que de fato existe entre muçulmanos são homens com grande ódio pelas mulheres e que, em nome desse ódio, propaga absurdos e afirmam que é "palavra de Deus". E não, os homens não são superiores às mulheres, senão em força física. Há duas traduções do Alcorão em língua portuguesa-br e há diferenças de interpretação entre elas. Logo, cada tradução é feita conforme a intenção de seus autores. A mutilação genital feminina não tem a ver com o Islam, mas com hábitos já existentes. A MGF é expressamente proibida conforme a opinião de juristas muçulmanos, mas prevalece o que a comunidade praticamente dessa barbárie quer. As normas religiosas não são rígidas. A shahada não é repetida todos os dias. A Zakat é caridade, não é imposto ou taxa. Doentes crônicos não jejuam, nem crianças, nem idosos. O Hajj deve ser feito apenas por quem tem posses e saúde, já que o ritual demora dias para ser concluído. Os homens são dignos de tudo, afinal, Deus constituiu Adão como legatário da terra e assim aos seus descendentes. O que difere é a recompensa, pois cada um colhe o que planta. O uso do véu é prescrito, sim, no Alcorão. No entanto, não podem ser forçadas a usá-lo, a exemplo do que ocorre na Arábia Saudita e em regiões dominadas por facções criminosas, como a Al Qaeda e o Taliban. Com relação à poligamia, é pouco praticada e cada país define regras a respeito: precisa de autorização verbal e escrita da esposa, que será ouvida por um juiz para verificar se ela está sendo coagida a aceitar; ou, não precisa da autorização da esposa, é só casar e está feito. As interpretações diferem em razão de haver as Escolas de Jurisprudência Islâmica, que dá à Shari'a interpretações conforme o entendimento dos juristas. Qur'an significa Recitação (Al Qur'an = A Recitação). Cristãos não exerceram qualquer influência sobre Muhammad. Essa falácia é usada por quem defende que o Islam é uma mistura de cultos cristão e judaico. A contemplação espiritual não era prática exclusiva de monges e eremitas cristãos, mas de hindus, de budistas etc. Também não há crença em fim de mundo. Há sacerdócio organizado no Islam. Um mufti é um imame especializado em assuntos jurídicos, alguém com título de Doutor. O que não existe é líder universal dos muçulmanos, a exemplo do que é o papa para os católicos. Quanto à retomada de Makkah, que você frisou ter sido na base da espada, lhe digo que não foi dessa forma. Embora muçulmanos e idólatras tenham se enfrentado em campos de batalha, a reconquista de Makkah não foi o objetivo, mas o resultado, já que a cidade foi entregue de forma pacífica da parte dos perdedores, que deram início às guerras para parar o "mal", que era o retorno do monoteísmo e o fim dos lucros obtidos com o politeísmo. O fato de Muhammad ter sido chefe religioso e militar não significa que ele era sanguinário e tinha prazer em matar pessoas, pelo contrário. Ele teve que combater pessoas que haviam sido seus amigos e também combater familiares, principalmente estes. E mesmo quando pediu trégua em razão do Ramadan para que os muçulmanos pudessem cumprir com o jejum e a trégua foi desrespeitadas pelo oponente, ele não reagiu até Deus revelar o que fazer após passado o período de jejum, pois enquanto estavam "indefesos" por não poderem reagir em respeito a um dever religioso, os oponentes "fizeram a festa". Jihad é Esforço e não tem relação com Guerra. Também não existe "Guerra Santa" entre muçulmanos. Esse conceito foi inventado pelos católicos por ocasião das Cruzadas e é usado pela mídia para retratar muçulmanos como assassinos sanguinários que matam em nome de Deus e odeiam todo mundo que não seja muçulmano. Extremistas há em todas as religiões, e você, como historiador que afirma ser, sabe disso. Todo muçulmano é , a princípio, um jihadista, já que se esforça para se livrar de hábitos e de comportamentos que os afastam de Deus, mas nem todo muçulmano é um mujahid, um combatente. Uma coisa é ser jihadi (esforçado) e outra coisa é mujahid (combatente, soldado). O índice de divórcio entre muçulmanos é baixo, visto que só por um motivo realmente grave ele ocorre, como agressão física e verbal, adultério, negligência financeira em detrimento dos filhos e da esposa (quando o marido adquire vícios, por exemplo). Sunitas e xiitas não surgiram após a morte de Muhammad. Havia, sim, um grupo que defendia a ideia de que o sucessor de Muhammad deveria ser um parente de sangue, como Ali (leia Áli), mas aceitaram a nomeação de Abu Bakr como khalifa. Os xiitas só surgiram de fato por ocasião da morte de Hussein e seus familiares. Hussein deveria ter sido khalifa em razão de um acordo feito anteriormente, mas o acordo não foi cumprido. Muitos se colocaram a favor de Hussein e após sua morte, os apoiadores de Hussein decidiram não reconhecer o novo khalifa como legítimo líder dos muçulmanos. O vídeo é bom quanto à ordem cronológica, mas algumas informações são equivocadas. Há vários livros disponíveis gratuitamente em algumas páginas islâmicas brasileiras (páginas de mesquitas e de associações islâmicas). Há sheikhs que poderiam ter ajudado na elaboração do vídeo, mas tive a impressão que quis fazer algo "independente", "imparcial", porém, soou parcial sim, já que em alguns trechos associou os hábitos do profeta Muhammad com hábitos de cristãos e falhou ao associar ao Islam os hábitos de muçulmanos. Muçulmanos não são o Islam, muçulmanos são pessoas e pessoas divergem entre si quanto às opiniões e quanto à índole, ao caráter. É por isso que os sunitas e os xiitas se dividem entre si em grupos por causa da existência de Escolas de Jurisprudência Islâmica, que interpretam a Shari'a (= Alcorão + Sunna) para chegarem a uma conclusão e que aliam à Shari'a suas opiniões particulares, além de hábitos já existentes (ou "hábitos culturais", para exemplificar melhor). A Shari'a não é seguida sozinha em lugar nenhum do Mundo Islâmico. O Islam foi "dividido" por pessoas em razão de opiniões quanto ao entendimento dos textos da Shari'a e a maneira como alguém decide interpretar um texto varia quanto à sua capacidade cognitiva e ao seu caráter, que revela suas intenções. Consultar fontes apropriadas não tira o crédito de ninguém, pelo contrário. Sugestão de leitura: Mohammad, O Mensageiro de Deus, de MUHAMMD, Amminudin. O livro descreve a Arábia antes de Muhammad e durante a vida de Muhammad. E o livro não merece descrédito porque foi escrito por alguém que tem o nome e o sobrenome árabe, pois se formos considerar assim, nenhum autor cristão, então, merece crédito por escrever sobre Jesus. Obrigada! De nada!
@GabrielMiranda.Musica4 жыл бұрын
Que comentário perfeito!! Há muitos canais de história por aí que fazem um trabalho gráfico muito bom, mas no conteúdo falham absurdamente. Distorcem fatos a seu bel prazer. É uma evolução da fake news. Revisionismo histórico sedo praticado via KZbin.
@MariaBarbosa-ln3hh4 жыл бұрын
Uau o povo brasileiro nem lê a Bíblia. Boa aula
@hedsonlins51574 жыл бұрын
Caramba ! Quanto conhecimento num só comentário , isso que é cultura ! Sou cristão , porém admirei todas as suas palavras .
@Gisele12073 жыл бұрын
Que comentário esclarecedor! Obrigada Salma Hayat! Sou católica, mas admiro o culto islâmico! Parabéns por essa aula! Se possível poderia indicar algumas páginas para que eu leia mais sobre o assunto? Muito obrigada!
@KamTheo3 жыл бұрын
Obrigada pelas Elucidações.
@canalhistoriaemfoco2859 Жыл бұрын
Video muito bom, parabéns!
@ruamafernandes19512 жыл бұрын
Obrigada por esse ótimo vídeo!
@Pistgriloeditpfiaja4 жыл бұрын
Sem comentários irmão. Genial. Você é um professor gênio. A síntese foi perfeita. Parabéns.
@wendelfreitastutti94594 жыл бұрын
Gratidão por disponibilizar um conteúdo tão rico.
@magga54355 жыл бұрын
Mulheres na História: Ana Bolena
@canalhistoriaetu155 жыл бұрын
Vai ter sim!
@adilsonerico98994 жыл бұрын
O profeta Maomé, ia para o deserto meditar e por lá se encontrava com os monges cristãos , que também estavam por lá meditando . É por isso que todas essas religiões monoteístas são iguais , muda apenas o rótulo, mas a essencia e a mesma . Todas vem com essa idéia de paraíso, de inferno e de revelação . Daqui a alguns dias, eu vou para floresta amazônica , me refugiar para meditação . E quando voltar , direi para todos , que um anjo me visitou e me revelou algo . Quem sabe me torno até presidente da República kkkkk . A religião seja ela qual for , desde do surgimento da história até hoje , foi um atraso na sociedade .E essa religião islâmica possui algumas ramificações que é perigosa . Pois algumas dessas ramificações permite a tortura de inocente , o espancamento de mulheres , o exterminio de homossexuias e o pior de todos o terrorismo. Isso para mim não é religião , mas sim, uma organização criminosa . Que se esconde no nome de " Alá " Deus . No Islamismo , assim como em algumas igrejas cristãs , o amor e a compaixão passou longe . Por isso sigo com minha fé e seguindo sempre a razão . Deixo a religiosidade para os manobrados , como não sou mais manobrado , pois a razão me libertou . Vivo feliz, olhando o mundo com olhar realista , e não mais emocionalista . Parabéns pelo video professores .
@luqmanlaice59503 жыл бұрын
Que Allah ti guie ao caminho correto o senhor não estudou o islam como deve ser
@adilsonerico98993 жыл бұрын
@@luqmanlaice5950 E nem quero ! Religião são pra loucos.Eu sigo a razão 👏👏
@luqmanlaice59503 жыл бұрын
Religião usa também da logica
@adilsonerico98993 жыл бұрын
@@luqmanlaice5950 A logica dos sarcetodes. De onde vem o fanatismo? Tou fora de religião . Olha a situação do país. Temos um louco no governo , que tem como base de apoio evangelicos. Resultado , o país ta uma desgraça em todas aréas. Fica com tua religião. Porque eu tou fora. Nunca mais !!!!
@orbitalshadow25642 жыл бұрын
Falou TUDO.
@estiloRihanna3 жыл бұрын
E Jesus ensinou o mais simples: amor e perdão.
@marcelosouza71576 ай бұрын
Pena que os que se dizem cristãos, ao menos a maioria que eu vejo no Brasil, se acham superiores a quem não tem fé na crença da bíblia. Eu já conheci muitas pessoas que sem seguir o livro, fizeram muito mais pela atitude. Eu acredito nas pessoas que fazem aquilo que podem para ajudar quem precisa.
@tomazdantas29265 жыл бұрын
Fala professor! Uma sugestão de video: 1° Guerra mundial. Sempre sigo o canal
@canalhistoriaetu155 жыл бұрын
Boa dica Tomaz, vou tentar fazer um vídeo bacana. Abraço!
@yanouftchalianneto77627 ай бұрын
O profeta Muhammad, depois de enviuvar de Khadija, teve outras esposas. A mais famosa foi Aisha, uma criança. Quando adulta, ela rivalizou com Ali, o quarto califa, que foi assassinado.
@roniconceicaoconceicao.49815 жыл бұрын
Muito bom, parabéns.
@canalhistoriaetu155 жыл бұрын
Muito Obrigado!
@DaviSilva-ou9tc3 жыл бұрын
O Cristianismo é divido em; catolicismo, evangélicos, espiritismo, judaísmo e etc... A maior religião do mundo é o islamismo.
@simarialopesdasilvamiguel21984 жыл бұрын
Parabéns vc explica mto bem
@nadinhanadima62374 жыл бұрын
Em muitos países eles obrigaram às pessoas a se converter, foi por esse motivo que cresceu muito
@paulocesardejesusferreira79283 жыл бұрын
Hipocrisia! Como se o cristianismo não tivesse obrigado as pessoas se converterem! Não existe religião melhor ou pior! Só pessoas boas e pessoas ruins!
@lilmya-nee-46863 жыл бұрын
@@paulocesardejesusferreira7928 Ela não disse que o cristianismo não fez isso.
@ednaracorrea7913Ай бұрын
Simmm
@kelypires30324 жыл бұрын
Um vídeo sobre candomblé e umbanda 😇
@miguelsaldanha18115 жыл бұрын
Gostei do vídeo! Gostaria de saber quando será o próximo vídeo da professora Zilmar.
@canalhistoriaetu155 жыл бұрын
Muito obrigado! Acredito que será o próximo.
@LUCASSILVA-og4bs4 жыл бұрын
Olá, se tiver algum muçulmano assistindo a esse video ou lendo os comentários e chegou até mim, quero deixar uma mensagem para ele/ela ler: Meus queridos irmãos muçulmanos; Meu nome é Lucas e eu sou um cristão católico. Quero que saibam que vocês têm meu amor e respeito e também venho pedir perdão pela intolerância e discriminação que vocês sofrem por parte de pessoas que se dizem cristãs. Eu respeito a religião de vocês e gostaria que respeitassem a minha também. Não estou aqui para insultar nem prejudicar ninguém, estou aqui para construir uma relação de paz e harmonia entre cristãos e muçulmanos. Espero que vejam essa mensagem como um tratado de paz para podermos por um fim nessas brigas que surgem só por causa de nossas diferenças. Nunca senti ódio de vocês, pois reconheço que o islamismo prega verdadeiramente o amor. Essa mensagem fiz pensando na paz para todos nós e desejo profundamente que um dia cristãos, muçulmanos, judeus, pagãos, ateus e agnósticos caminharão lado a lado e farão do mundo um lugar melhor. Deus os abençoe. Com amor e respeito, Lucas.
@lucasgamesvlogs8142 жыл бұрын
Meu nome também é Lucas se acredita
@carloswanderley84393 ай бұрын
👏🏻👏🏻👏🏻📚📚📚🤝🤝🤝
@wendelfreitastutti94594 жыл бұрын
Apenas a minha gratidão.
@YJoRo Жыл бұрын
Com todo o respeito Profe, a edição do áudio está muito ruim…é discrepante o volume do som entre a fala e o “efeito” da fita rebobinando. Chega a ser incômodo…
@canalhistoriaetu15 Жыл бұрын
Sim. Irei refazer esse vídeo em breve.
@carolmadonnacicconemichael73505 жыл бұрын
Professora Zilmar Faz Vídeo Sobre A Princesa Rússia Anastácia Romanov Abraços & Beijos (17/07/19_||_Quarta-Feira_||_09:51_||_AM_||_Sexto Dia Da Turnê Nossa História Da Dupla Sandy & Júnior/3936 Anos Sem Princesa Anastácia Romanov)
@canalhistoriaetu155 жыл бұрын
Olha, mais uma grande dica. Muito obrigada.
@Dawah_To_humanity3 жыл бұрын
*UMA BREVE HISTÓRIA DO ISLÃ* 1️⃣ O PROFETA DO ISLÃ A vida pregressa do Profeta antes de sua missão profética e um vislumbre de sua missão em Meca. Em torno do ano 570 a criança que seria chamada de Muhammad e que se tornaria o Profeta de uma das maiores religiões mundiais, o Islã, nasceu de uma família que pertencia ao clã dos Coraixitas, uma tribo governante de Meca, uma cidade na região do Hijaz no noroeste da Arábia. Originalmente o local da Caaba, um templo de origens antigas, Meca tinha, com o declínio do sul da Arábia, se tornado um centro importante de negócios do século seis com poderes como os sassânidas, os bizantinos e os etíopes. Como resultado a cidade foi dominada por famílias de comerciantes poderosos, entre os quais os homens dos Coraixitas se sobressaíam. O pai de Muhammad, “Abd Allah ibn” Abd al-Muttalib, morreu antes de o menino nascer; sua mãe, Aminah, morreu quando ele tinha seis anos. O órfão foi então colocado aos cuidados de seu avô, o chefe do clã dos Hashimitas. Após a morte de seu avô, Muhammad foi criado por seu tio, Abu Talib. Como era de costume, o menino Muhammad foi enviado para viver por um ano ou dois com uma família beduína. Esse costume, seguido até recentemente por famílias nobres de Meca, Medina, Taif e outras cidades do Hijaz, teve implicações importantes para Muhammad. Além de suportar as dificuldades da vida no deserto, ele adquiriu um gosto pela linguagem rica tão amada pelos árabes, sendo o discurso a arte da qual mais se orgulhavam, e também aprendeu a paciência e indulgência dos pastores, cuja vida de solidão inicialmente compartilhou, e então passou a compreender e apreciar. Por volta do ano 590, Muhammad, então na casa dos vinte anos, passou a prestar serviços a uma comerciante viúva chamada Khadija como seu agente comercial, envolvido ativamente com caravanas de comércio para o norte. Algum tempo depois ele se casou com ela e teve dois filhos, dos quais nenhum sobreviveu, e quatro filhas. Quando estava na casa dos quarenta anos ele começou a se afastar para meditar em uma caverna no Monte Hira, fora de Meca, onde os primeiros grandes eventos do Islã ocorreram. Um dia, enquanto estava sentado na caverna, ouviu uma voz, posteriormente identificada como a do anjo Gabriel, que lhe ordenou: “Recite: Em nome do teu Senhor que te criou, criou o homem de um coágulo de sangue.” (Alcorão 96:1-2) Por três vezes Muhammad alegou sua incapacidade para fazê-lo, mas cada vez a ordem se repetiu. Finalmente Muhammad recitou as palavras que são agora os primeiros cinco versículos do capítulo 96 do Alcorão - palavras que proclamam Deus como o Criador do homem e Fonte de todo o conhecimento. Inicialmente Muhammad divulgou sua experiência apenas para sua esposa e seu círculo imediato. Mas, à medida que mais revelações o exortavam a proclamar a unicidade de Deus universalmente, seus seguidores cresceram, primeiro entre os pobres e os escravos, mas depois, também entre os homens mais proeminentes de Meca. As revelações que recebeu na época e aquelas que recebeu depois estão todas incorporadas no Alcorão, a Escritura do Islã. Nem todos aceitaram a mensagem de Deus transmitida através de Muhammad. Até em seu próprio clã havia aqueles que rejeitavam seus ensinamentos e muitos comerciantes se opuseram ativamente à mensagem. A oposição, entretanto, serviu meramente para aguçar o sentido de missão de Muhammad, e seu entendimento de como exatamente o Islã diferia do paganismo. A crença na Unicidade de Deus era suprema no Islã; a partir disso tudo o mais deriva. Os versículos do Alcorão enfatizam a unicidade de Deus, alertam àqueles que a negam da punição iminente, e proclamam Sua compaixão irrestrita com aqueles que se submetem à Sua vontade. Afirmam que o Último Julgamento, quando Deus, o Juiz, colocará na balança a fé e as obras de cada homem, recompensando o crente e punindo o transgressor. Como o Alcorão rejeitava o politeísmo e enfatizava a responsabilidade moral do homem, em imagens poderosas, ele apresentava um grave desafio para os habitantes mundanos de Meca. 2️⃣ A HÉGIRA A Hégira, ou migração, dos muçulmanos para Medina, e destaques dos desafios dos primeiros dias da residência do Profeta lá. Depois de Muhammad ter pregado publicamente por mais de uma década, a oposição a ele alcançou um nível tão alto que, temeroso pela segurança de seus adeptos, enviou-os para a Etiópia. Lá, o governante cristão lhes ofereceu proteção, memória que tem sido apreciada pelos muçulmanos desde então. Mas em Meca a perseguição piorou. Os seguidores de Muhammad eram assediados, abusados e até torturados. Por fim, setenta dos seguidores de Muhammad partiram, obedecendo a suas ordens, para a cidade de Yathrib, ao norte, na esperança de estabelecerem uma nova etapa do movimento islâmico. A cidade foi posteriormente chamada de Medina (“A Cidade”). Mais tarde, no início do outono de 622, ele, com seu amigo mais próximo, Abu Bakr al-Siddiq, partiu para se unir aos emigrantes. Esse evento coincidiu com o plano dos líderes de Meca para matá-lo. Em Meca os conspiradores chegaram à casa de Muhammad e descobriram que seu primo, Ali, havia tomado seu lugar na cama. Enraivecidos, os mecanos colocaram um preço na cabeça de Muhammad e partiram em sua perseguição. Muhammad e Abu Bakr, entretanto, tinham se refugiado em uma caverna, onde se esconderam de seus perseguidores. Pela proteção de Deus, os mecanos passaram pela caverna sem notá-la e Muhammad e Abu Bakr seguiram para Medina. Lá foram recebidos com alegria por uma multidão de medinenses, e também de mecanos que tinham ido na frente para preparar o caminho. Essa foi a Hijrah - em português, Hégira - que é geralmente traduzida, de forma equivocada, como “Revoada” - a partir da qual a era muçulmana é datada. De fato a Hijrah não foi uma revoada, mas uma migração cuidadosamente planejada que marca não somente uma interrupção na história - começo da era islâmica, mas também para Muhammad e os muçulmanos, um novo estilo de vida. Daqui em diante o princípio organizacional da comunidade não era o de mero laço de sangue, mas a irmandade maior de todos os muçulmanos. Os homens que acompanharam Muhammad na Hijrah foram chamados de Muhajirun - “aqueles que fizeram a Hijrah” ou os “Emigrantes” - enquanto que aqueles em Medina que se tornaram muçulmanos foram chamados de Ansar, ou “Ajudantes.” Muhammad estava bem informado sobre a situação em Medina. Antes da Hijrah vários de seus habitantes vieram a Meca para oferecer a peregrinação anual, e como o Profeta costumava aproveitar essa oportunidade para chamar para o Islã os peregrinos visitantes, o grupo que veio de Medina ouviu seu chamado e aceitou o Islã. Também convidaram Muhammad a se estabelecer em Medina. Depois da Hijrah as qualidades excepcionais de Muhammad impressionaram tanto os habitantes de Medina que as tribos rivais e seus aliados se uniram quando, em 15 de março de 624, Muhammad e seus apoiadores se movimentaram contra os pagãos de Meca. A primeira batalha, que ocorreu próximo de Badr, agora uma pequena cidade ao sul de Medina, teve vários efeitos importantes. Em primeiro lugar, as forças muçulmanas, excedidas em número em três vezes, expulsaram os mecanos. Segundo, a disciplina exibida pelos muçulmanos colocou os mecanos a par, talvez pela primeira vez, das habilidades do homem que tinham expulsado de sua cidade. Terceiro, uma das tribos aliadas que tinha prometido apoio aos muçulmanos na Batalha de Badr, mas que então se mostrou indiferente quando a batalha começou, foi expulsa de Medina um mês após a batalha. Aqueles que alegaram ser aliados dos muçulmanos, mas tacitamente se opunham a eles, foram então advertidos: fazer parte da comunidade impunha a obrigação de apoio total. Um ano depois os mecanos revidaram. Reuniram um exército de três mil homens e encontraram os muçulmanos em Uhud, um monte fora de Medina. Depois dos sucessos iniciais, os muçulmanos foram repelidos e o próprio Profeta foi ferido. Como os muçulmanos não tinham sido completamente derrotados, os mecanos, com um exército de dez mil homens, atacaram Medina novamente dois anos depois, mas com resultados muito diferentes. Na Batalha das Trincheiras, também conhecida como a Batalha dos Confederados, os muçulmanos conquistaram uma vitória importante ao introduzirem uma nova forma de defesa. No lado de Medina a partir do qual o ataque era esperado, cavaram uma trincheira muito profunda para a cavalaria mecana transpor sem se expor aos arqueiros postados atrás das fortificações. Depois de um cerco inconclusivo os mecanos foram forçados a se retirarem. A partir daí Medina ficou inteiramente nas mãos dos muçulmanos. 👇👇
@Dawah_To_humanity3 жыл бұрын
3️⃣ A CONQUISTA DE MECA A última parte da residência do Profeta em Medina, do Tratado de Hudaybiyyah, a Conquista de Meca, até sua morte. A Constituição de Medina - sob a qual os clãs que aceitaram Muhammad como o Profeta de Deus formaram uma aliança, ou federação - data desse período. Mostrou que a consciência política da comunidade muçulmana tinha alcançado um ponto importante; seus membros se definiram como uma comunidade separada de todas as outras. A Constituição também definiu o papel de não-muçulmanos na comunidade. Os judeus, por exemplo, eram parte da comunidade; eram dhimmis, povo protegido, enquanto obedecessem a suas leis. Isso estabeleceu um precedente para o tratamento de povos dominados durante as conquistas posteriores. Cristãos e judeus, a partir do pagamento de uma taxa nominal, tinham direito à liberdade religiosa e, embora mantendo sua condição de não-muçulmanos, eram membros associados do estado muçulmano. Essa posição não se aplicava aos politeístas, que não podiam ser tolerados dentro de uma comunidade que adorava o Deus Único. Ibn Ishaq, um dos primeiros biógrafos do Profeta, diz que foi por volta desse período que Muhammad enviou cartas aos governantes da terra - o rei da Pérsia, o Imperador de Bizâncio, o Négus da Abissínia, e o governador do Egito entre outros - convidando-os a se submeterem ao Islã. Nada ilustra melhor a confiança da pequena comunidade, apesar de seu poder militar, a despeito da batalha da Trincheira, continuar insignificante. Mas sua confiança não inapropriada. Muhammad construiu de forma tão efetiva uma série de alianças entre as tribos que, em 628, ele e quinze mil seguidores foram capazes de exigir acesso à Caaba. Isso foi um marco na história dos muçulmanos. Apenas pouco tempo antes Muhammad tinha deixado a cidade de seu nascimento para estabelecer um estado islâmico em Medina. Agora estava sendo tratado por seus antigos inimigos como um líder em pleno direito. Um ano depois, em 629, ele reentrou e, de fato, conquistou Meca, sem derramamento de sangue e em um espírito de tolerância, que estabeleceu um ideal para conquistas futuras. Ele também destruiu os ídolos na Caaba, para por um fim às práticas pagãs. Na mesma época, Amr ibn al-’As, o futuro conquistador do Egito, e Khalid ibn al-Walid, a futura “Espada de Deus,” aceitaram o Islã e prestaram aliança a Muhammad. Suas conversões foram especialmente notáveis porque esses homens estavam entre os maiores oponentes de Muhammad pouquíssimo tempo antes. Em um sentido o retorno de Muhammad à Meca foi o clímax de sua missão. Em 632, apenas três anos depois, repentinamente ficou doente e em 8 de junho daquele ano, na presença de sua terceira esposa Aisha, o Mensageiro de Deus “morreu com o calor da lua.” A morte de Muhammad foi uma perda profunda. Para seus seguidores esse homem simples de Meca era muito mais do que um amigo querido, muito mais do que um administrador talentoso, muito mais do que um líder reverenciado que havia forjado um novo estado a partir de bandos de tribos rivais. Muhammad também era o exemplo dos ensinamentos que tinha trazido de Deus: os ensinamentos do Alcorão, que, por séculos, guiaram o pensamento e ação, a fé e conduta, de inumeráveis homens e mulheres, e que introduziram uma era inconfundível na história da humanidade. Sua morte, entretanto, teve pouco efeito na sociedade dinâmica que criou na Arábia, e nenhum efeito em sua missão central: transmitir o Alcorão para o mundo. Como disse Abu Bakr: “A quem adorava Muhammad, deixe-o saber que Muhammad está morto, mas a quem adorava a Deus, deixe-o saber que Deus vive e não morre.” 4️⃣ O CALIFADO DE ABU BAKR E UMAR O Califado, ou sucessão, de Abu Bakr e Umar, dois dos mais proeminentes dos companheiros do Profeta, a propagação do Islã e a política externa islâmica em relação aos habitantes das terras conquistadas. Com a morte de Muhammad, a comunidade muçulmana se viu diante do problema da sucessão. Quem seria seu líder? Havia quatro pessoas obviamente marcantes para a liderança: Abu Bakr al-Siddiq, que não apenas tinha acompanhado Muhammad à Medina dez anos antes, mas também sido apontado para tomar o lugar do Profeta como líder das orações públicas durante a última doença de Muhammad; Umar ibn al-Khattab, um companheiro confiável e capaz do Profeta; Uthman ibn ‘Affan, um respeitado convertido do início do Islã, e Ali ibn Abi Talib, primo e genro de Muhammad. Sua virtude e habilidade para governar as questões da nação islâmica eram uniformemente excelentes. Em um encontro ocorrido para decidir a nova liderança, Umar pegou a mão de Abu Bakr e deu sua aliança a ele, o sinal tradicional de reconhecimento de um novo líder. Até o anoitecer todos concordaram e Abu Bakr foi reconhecido como o califa de Muhammad. Califa é uma palavra que significa “sucessor”, mas também sugere qual seria seu papel histórico: governar de acordo com o Alcorão e a prática do Profeta. O califado de Abu Bakr foi curto, mas importante. Um líder exemplar viveu de maneira simples, cumprindo assiduamente suas obrigações religiosas, e era acessível e solidário com seu povo. Mas também se manteve firme quando algumas tribos, que tinham aceitado o Islã apenas nominalmente, renunciaram a ele após a morte do Profeta. No que foi uma realização de maior significância, Abu Bakr os disciplinou rapidamente. Posteriormente consolidou o apoio das tribos dentro da Península Arábica e subsequentemente canalizou suas energias contra os poderosos impérios do Oriente: os sassânidas na Pérsia e os bizantinos na Síria, Palestina e Egito. Em resumo, demonstrou a viabilidade do estado muçulmano. O segundo califa, Umar - nomeado por Abu Bakr - continuou a demonstrar essa viabilidade. Adotando o título de Amir al-Muminin, ou Comandante dos Crentes, Umar estendeu o governo temporal do Islã até a Síria, Egito, Iraque e Pérsia no que, do ponto de vista puramente militar, foram vitórias surpreendentes. Dentro de quatro anos após a morte do Profeta o estado muçulmano tinha se estendido sobre toda a Síria e, em uma famosa batalha durante uma tempestade de areia próxima ao rio Yarmuk, enfraqueceu o poder dos bizantinos - cujo governante, Heráclito, havia recusado pouco tempo antes o chamado para aceitar o Islã. Ainda mais surpreendente, o estado muçulmano administrou os territórios conquistados com uma tolerância quase desconhecida naquela época. Em Damasco, por exemplo, o líder muçulmano, Khalid ibn al-Walid, assinou um tratado que diz o seguinte: Isso é o que Khalid ibn al-Walid concede aos habitantes de Damasco se adentrar a cidade: promete dar-lhes a segurança de suas vidas, propriedades e igrejas. Sua cidade não será demolida, nem qualquer muçulmano se aquartelará em suas casas. Damos a eles o pacto de Deus e a proteção de Seu Profeta, dos califas e dos crentes. Enquanto pagarem o tributo, nada exceto o bem recairá sobre eles. Essa tolerância era típica do Islã. Um ano depois de Yarmuk, Umar, no campo militar de al-Jabiyah nas Colinas de Golã, recebeu a palavra de que os bizantinos estavam prontos a entregar Jerusalém. Consequentemente, ele cavalgou até lá para aceitar a rendição em pessoa. De acordo com um relato, ele entrou na cidade sozinho e vestido em um manto simples, surpreendendo a massa acostumada às vestimentas suntuosas e cerimoniais da corte dos bizantinos e persas. Surpreendeu-os ainda mais quando acalmou seus temores ao negociar um tratado generoso no qual lhes disse: “Em nome de Deus... vocês têm total segurança para suas igrejas, que não devem ser ocupadas ou destruídas pelos muçulmanos.” Essa política se provou bem sucedida em todos os lugares. Na Síria, por exemplo, muitos cristãos que tinham se envolvido em ásperas disputas teológicas com as autoridades bizantinas - e perseguidos por elas - deram as boas vindas à chegada do Islã como um fim à tirania. E no Egito, que Amr ibn al-As tomou dos bizantinos após uma ousada marcha através da Península do Sinai, os cristãos coptas não somente deram as boas vindas aos árabes, mas os ajudaram de forma entusiástica. 👇
@Dawah_To_humanity3 жыл бұрын
Esse padrão foi repetido em todo o Império Bizantino. O conflito entre gregos ortodoxos, monofisitas sírios, coptas e cristãos nestorianos contribuíram para o fracasso dos bizantinos - sempre considerados como intrusos - em desenvolverem apoio popular, enquanto que a tolerância que os muçulmanos demonstraram em relação aos cristãos e judeus removeu a causa primária para opô-los. Umar também adotou essa atitude em questões administrativas. Embora tenha nomeado governadores muçulmanos para as novas províncias, as administrações bizantinas e persas existentes foram mantidas sempre que possível. Por cinquenta anos, de fato, o grego permaneceu o idioma de chancelaria da Síria, Egito e Palestina, enquanto que o Pahlavi, o idioma de chancelaria dos sassânidas, continuou a ser usado na Mesopotâmia e Pérsia. Umar, que serviu como califa por dez anos, terminou seu governo com uma vitória significativa sobre o Império Persa. A luta com o reino sassânida começou em 686 em al-Qadisiyah, próximo de Ctesifonte no Iraque, onde a cavalaria muçulmana tinha lidado de forma bem sucedida com os elefantes usados pelos persas como um tipo de tanques primitivos. Agora com a Batalha de Nihavand, chamada de a “Conquista das Conquistas”, Umar selou o destino da Pérsia; dali em diante se tornou uma das províncias mais importantes no Império Islâmico. Seu califado foi um ponto alto no início da história islâmica. Foi famoso por sua justiça, ideais sociais, administração e arte de governar. Suas inovações deixaram uma marca permanente sobre o bem-estar social, tributos, e a estrutura financeira e administrativa do império em desenvolvimento. 5️⃣ O CALIFADO DE UTHMAN IBN AFFAN A eleição, governo e caráter do terceiro califa do Islã. Eleição de Uthman Umar ibn Al-Khattab, o segundo califa do Islã, foi esfaqueado por um servo persa, Abu Lu’lu’ah, um mágico persa, enquanto liderava a oração de Fajr. Enquanto Umar estava deitado em seu leito de morto, as pessoas à sua volta pediram que apontasse seu sucessor. Umar nomeou um comitê de seis pessoas para escolherem o próximo califa entre eles. Esse comitê consistia de Ali ibn Abi Talib, Uthman ibn Affan, Abdur-Rahman ibn Awf, Sad ibn Abi Waqqas, Az-Zubayr ibn Al-Awam, e Talhah ibn Ubayd Allah, que estavam entre os eminentes Companheiros do Profeta, que Deus envie Seus louvores sobre ele, e tinham recebido durante suas vidas as boas novas do Paraíso. As instruções de Umar eram que o Comitê de Eleição escolhesse o sucessor dentro de três dias, e que ele assumisse o posto no quarto dia. Como dois dias se passaram sem uma decisão, os membros ficaram ansiosos já que o tempo estava passando rápido e não havia uma solução à vista para o problema. Abdur-Rahman ibn Awf ofereceu abrir mão de sua reivindicação se os outros concordassem em aceitar sua decisão. Todos concordaram em deixar que Abdur-Rahman escolhesse o novo califa. Ele entrevistou cada nomeado e saiu por Medina perguntando às pessoas sua escolha. Finalmente selecionou Uthman como o novo califa, já que a maioria das pessoas o escolheu. Sua Vida como um Califa Uthman viveu uma vida simples mesmo após se tornar um líder do estado islâmico. Teria sido mais fácil para um homem de negócios bem sucedido como ele levar uma vida luxuosa, mas ele nunca teve esse objetivo nesse mundo. Seu único objetivo era provar o prazer da vida futura, já que sabia que este mundo é um teste e temporário. A generosidade de Uthman continuou após se tornar califa. Os califas eram pagos por seus serviços do tesouro, mas Uthman nunca recebeu qualquer salário por seu serviço ao Islã. Não apenas isso, mas também desenvolveu um costume de libertar escravos toda sexta-feira, cuidar de viúvas e órfãos, e fazer caridade ilimitada. Sua paciência e tolerância estavam entre as características que fizeram dele um líder bem-sucedido. Uthman teve muitas realizações durante seu reinado. Levou adiante a pacificação da Pérsia, continuou a defender o estado muçulmano contra os bizantinos, acrescentando o que hoje é a Líbia ao império, e conquistou a maior parte da Armênia. Uthman também, através de seu primo Mu'awiyah ibn Abi Sufyan, o governador da Síria, estabeleceu uma marinha árabe que lutou uma série de importantes confrontos com os bizantinos. Da maior importância para o Islã, entretanto, foi a compilação de Uthman do texto do Alcorão como revelado ao Profeta. Ao perceber que a mensagem original de Deus poderia ser inadvertidamente distorcida por variantes textuais, ele nomeou um comitê para coletar os versículos canônicos e destruir as edições variantes. O resultado foi o texto que é aceito até o dia de hoje em todo o mundo muçulmano. Oposição e o Fim Durante seu califado Uthman enfrentou muita hostilidade de muçulmanos novos e nominais nas novas terras islâmicas, que começaram a acusá-lo de não seguir o exemplo do Profeta e dos califas que o precederam em questões relacionadas ao governo. Entretanto, os Companheiros do Profeta sempre o defenderam. Essas acusações nunca o modificaram. Permaneceu decidido a ser um governante misericordioso. Mesmo durante a época em que seus inimigos o atacaram, ele não usou os fundos do tesouro para proteger sua casa ou a si próprio. Como imaginado pelo Profeta Muhammad, os inimigos de Uthman dificultaram seu governo ao se oporem a ele e fazerem acusações de forma constante e incansável. Seus oponentes finalmente conspiraram contra ele, cercaram sua casa e encorajaram as pessoas a matá-lo. Muitos de seus conselheiros pediram a ele para parar o ataque, mas ele não o fez, até que foi morto enquanto recitava o Alcorão exatamente como o Profeta havia predito. Uthman morreu como um mártir. Anas ibn Malik narrou o seguinte: “O Profeta uma vez escalou a montanha de Uhud com Abu Bakr, Umar e Uthman. A montanha estremeceu com eles. O Profeta disse (à montanha): ‘Fique firme, Ó Uhud! Porque sobre você existe um Profeta, alguém confiável que me apoiou desde o início e dois mártires.’” (Saheeh al-Bukhari) www.islamreligion.com/pt/articles/317/viewall/uma-breve-historia-do-isla-parte-1-de-5/
Não sei se entendi direito no vídeo, mas o profeta Maomé teve várias outras esposas após a morte de sua primeira esposa, aliás teve mais que 5. Lembrando que Ali foi assassinado por sunitas, até hj os xiitas tem uma celebração sagrada que lembra o episódio, em alguns países nesse dia tem uma espécie de automutilação.
@canalhistoriaetu155 жыл бұрын
Você está correta! Erro nosso, na fala das esposas de Maomé.
@Salma_Hayatt5 жыл бұрын
Incorreto. Quando Ali foi assassinado não havia qualquer divisão entre Sunni e Shia como há nos dias atuais. Os Shia só se apartaram politicamente após o assassinato de Hussein, que deveria ter sido sultão conforme tratado firmado por um dos governadores que se rebelaram contra Ali.
@jorgejorge96234 жыл бұрын
Amei o vídeo vai me ajudar muito no teste
@corintomartins4675 жыл бұрын
Por Alah parabéns pelo o vídeo.😃👏
@umeternoaluno75855 жыл бұрын
Vídeo muito bom sem aquela visão maniqueísta que muitos tem , ansioso por mais 🕉 ☪ 🕋 🕌🐫
@canalhistoriaetu155 жыл бұрын
Muito obrigado! Em breve traremos mais, essa série é mais eventualmente.
@pedroantoniofranca65942 жыл бұрын
Faz um do Cristianismo
@حمزة-ف1ج5 жыл бұрын
لا إله إلا الله محمد رسول الله
@irenebarbosademoura41263 жыл бұрын
👏👏👏
@isabelcristina21934 жыл бұрын
Muito bom gostei muito!!!!
@irenebarbosademoura41262 жыл бұрын
👍👍👍👍
@matheusduarte8765 Жыл бұрын
Já pode al mossar?
@Fernando.Bittar Жыл бұрын
Meu professor pediu por dois anos seguidos o resumo do islamismo
@kim_meandyou Жыл бұрын
Eu sou Dessa religião e não sou Cristã
@anabea38884 жыл бұрын
faz um sobre confucionismo
@chagash67584 жыл бұрын
Sou Muslim, servo de Deus (Allah swt)
@santoswamy14 жыл бұрын
Tá ruim esse vídeo vum... Alguns erros... Iiiih.. e eu que pensava q esse canal era sério... Maomé só teve uma esposa.. marmenino.. e Aisha??? A criança lá?!?...
@nadinhanadima62374 жыл бұрын
Verdade o cara era um pedófilo
@stefaniecarolinakarnitsch6782 жыл бұрын
Se o livro chama Alcorão, o “profeta” é Maomé, porque chama-se Islamismo? O que significa o termo “islã”?
@marcellafonseca99872 жыл бұрын
A palavra árabe "Islã" significa submissão
@mariadasgracasdiassolarevi68845 жыл бұрын
Quais eram as religiões existentes na península Arábica antes de Maomé??
@marcelafernandasouzadasilv27325 жыл бұрын
Eles acreditavam em Deus mas aí o profeta teve a visão do anjo e escreveu o alcorão ,e assim nasceu a religião islâmica ,e começou a confusão contra os judeus
@Salma_Hayatt5 жыл бұрын
Cristianismo, Judaísmo, Zoroastrismo e a religião politeísta dominante na época.
@julianascimento357 Жыл бұрын
Oi
@pedroantoniofranca65942 жыл бұрын
O Alcorão na verdade tem 144 capítulos/suras, não 114
@khadijanairdias67093 жыл бұрын
Sou resvestida ao islã a 3 anos GRAÇAS a Deus Só acho que ele deveriam ter o alcorão traduzido nos idiomas português e consequentemente no idioma dos resvestido
@lortos3d3 жыл бұрын
Vc nasceu em que país ?
@khadijanairdias67093 жыл бұрын
@@lortos3d SALAMALEIKUM BRASIL🇧🇷
@matheuspl12972 жыл бұрын
Religião de assasinos
@eliakimdeborba58647 ай бұрын
2:35 "Maomé nunca teve outra esposa" ???
@gabrielleguizamon73183 жыл бұрын
Poderia fazer um vídeo falando sobre o rastafarianismo
@jakelocutora4 жыл бұрын
Sou casada com mulçumano, e por favor me poupem mutilação bater violentar usar, vcs devem estar falando dos cristãos brasileiros. Luta contra o céu só no Ocidente, sou brasileira Mulçumana casada com árabe mulçumano sei do que estou falando pois vivo a religião e tudo aqui foi falado pelos estereótipos do Ocidente sinto muito mais poderia ter sido melhor se antes tivessem consultado um religioso.
@jaisonfernandes41924 жыл бұрын
Aisha, Um dos princípios do Cristianismo é amar ao próximo como a si mesmo, e perdoar sempre, não compactuamos com nenhum tipo de agressão.
@b3ygghsas4 жыл бұрын
Se seu marido é bom com você que ótimo, sorte sua, mas boa parte dos islâmicos não é assim
@ciadasaudeplena9104 Жыл бұрын
Esclarecimento. Aláh nunca foi e nunca vai ser o mesmo Deus dos Judeus e Cristãos, e isso é facílimo de verificar, na própria "bíblia muçulmana", o Alcorão ou Corão, como também é chamado, pois nele Aláh, seu deus, manda decapitar (não é o mesmo que degolar -cortar a garganta), antes é tirar a cabeça do tronco, dos "infiéis judeus e cristÕS, que deverão se converter por bem ou por mal a religião do Islã. Como então dois deus antagônicos, o de Israel, Jeová e Aláh, de Israel amor e compaixão e Aláh, indiferente a seus seguidores, um vem a terra morrer para salvar e Aláh, vingativo e cruel... A expressão de vitória e admiração islâmica, Allahu Akbar é uma expressão em árabe que significa “Alá é Grande” ou "Alá é o Maior". Agora pergunte a um deles ALÁH É MAIOR DE QUEM? Eles vão responder, ALÁH É MAIOR QUE O DEUS DOS JUDEUS, DO QUE O DEUS DOS Cristãos. Aláh era o chefe de um PANTEÃO DE DEUSES DAS TRIBOS NOMADES DO DESERTO, que foi eleito por Maomé +ARA SER só mente ele como deus deles.. Isso gerou guerras e assassinatos por parte das tropas de Maomé. A Cabala é um ídolo adorado por todos os islâmicos. Pesquise sobre ALHA O DEUS LUA....
@bff18964 жыл бұрын
Apenas mais uma invenção humana -_-
@jihanarar4 жыл бұрын
Maomé teve nove esposas. A mais nova com quem se casou, tinha apenas 9 anos e ele esperou por anos até que ela menstruasse para consumar o casamento. Cada uma das esposas serviu como um ensinamento aos muçulmanos do pode e o que não pode ser feito dentro do casamento. Khadija serviu como exemplo de que homens mais novos podem casar com mulheres mais velhas, mesmo ele tendo se casado com ela antes de receber a revelação.
@guinunesnovaes10515 жыл бұрын
KD as rainhas e princesas do oriente médio??? Ou africanas . ou mesmo asiáticas????
@canalhistoriaetu155 жыл бұрын
Olá, nesse ano de 2020 traremos mais, pois conseguimos um bom material nessa Black Friday.
@andre_cinelli4 жыл бұрын
Oriente médio é na Ásia.
@jakelocutora4 жыл бұрын
🤔verdade.
@lucianeedgington94213 жыл бұрын
As mulheres tem obrigações rígidas
@khalid61363 жыл бұрын
Sou muçulmano
@user-vc8tb2gm4r3 жыл бұрын
quem assistindo em 2021? :)
@umapessoaaleatoria18653 жыл бұрын
Euuuu
@felipediniz5881 Жыл бұрын
2023
@cortexlimbico2 жыл бұрын
minhas estrelas, que horror no final do video.
@omaryuossefradij33075 жыл бұрын
Nasce na arabia saudita na cidade de medina a terra onde profeta morreu .
@hernandesmiguel35413 жыл бұрын
😤
@kayzeryamada17793 жыл бұрын
بارد
@kayzeryamada17793 жыл бұрын
JOOJ
@Pedrainho-vt8zz3 жыл бұрын
Eu n acredito que minha prof mando eu fazer um resumo desse vidoe kkkkk se n valer nota n vó fazer n 😏
@lindismarlopespereira28674 жыл бұрын
ANJO GABRIELLL???!!!!!! ISSO FOI BEM O DIABO.... ESSE SIM É O SENHOR DELES!!!!
@miguelhuntt4 жыл бұрын
Ignorância é foda kkkkk
@aleccyomorais22453 жыл бұрын
@@miguelhuntt hipocrisia é maior
@lucasgamesvlogs8142 жыл бұрын
Ao preconceito
@pedroantoniofranca65943 жыл бұрын
São 144 suras
@lucianeedgington94213 жыл бұрын
Não gosto de religião, mas na minha opinião é a pior religião do mundo .
@oxiorochi-15012 жыл бұрын
Se tu num gosta pq tá assistindo?
@leonellaaa4 жыл бұрын
Mais um querendo cegar as pessoas e ter o poder.
@portadevidro55934 жыл бұрын
O IMPRESSIONANTE É QUE ESSES DEMÔNIOS NOJENTOS CHAMADOS DE DEUS SEMPRE ESTIVERAM NA HISTÓRIA DA HUMANIDADE, E ESSES DEMÔNIOS VÊM SEMPRE DO DESERTO. É SEMPRE ASSIM EM TODAS AS REGIÕES, E ESSE DEMÔNIOS CHAMADO DE GABRIEL É O MESMO QUE APRESENTOU O JESUS DO CRISTIANISMO. NÃO EXISTE UMA RELIGIÃO SEM UM DEUS, ESSAS FEZES DOMINA ATÉ HOJE NO MUNDO, E NÃO IMPORTA EM QUE GRAU DE CONHECIMENTO QUE O HOMEM ADIQUIRA.
@nilmocosta5563 жыл бұрын
mal dá pra entender o que ele fala. Não sabe o que é um ponto ou uma virgula.
@mariadasgracasdiassolarevi68845 жыл бұрын
Quais eram as religiões existentes na península Arábica antes de Maomé??
@hedsonlins51574 жыл бұрын
Eles eram politeístas , tinham fé em todo tipo de Deus . Acreditavam em tudo de homens com cabeça de a animais a seres interplanetários .
@lund_4 жыл бұрын
@@hedsonlins5157 era um misto de tudo
@GarousAkuma4 жыл бұрын
Essa é uma matéria que defendo nas escolas: História das Religiões