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Entre os jovens da geração Z, não estar bem é o “novo normal”.
O retrato que o antropólogo e cientista social Michel Alcoforado desenha sobre os jovens da geração z, nascidos entre 1995 e 2010, não é nada alvissareiro:
“Esse é um público que cresce em um mundo onde a digitalização é uma verdade, um mundo onde as benesses econômicas brasileiras já não são mais uma realidade. É um público que cresce em um mundo que todo dia é novo, que todo dia muda, que todo dia vira uma nova coisa e fica difícil ter saúde mental"
"No mundo todo sexo saiu de moda. No Brasil, uma pesquisa do Datafolha de 2019 mostrou que 24% dos jovens brasileiros entre 18 e 24 anos não tem uma relação sexual a mais de 12 meses. Os hormônios estão sendo controlados pela cultura e esse cenário se reflete no mundo. Na Austrália, 40% dos jovens entre 18 e 24 anos nunca tiveram uma relação sexual na vida e nos EUA o cenário é parecido. Há uma queda na atividade sexual desses jovens porque o sexo mudou de tom. Eu brinco que para os baby boomers era autonomia, liberdade e a possibilidade de marcar sua individualidade, para os Millennials era a chance de encontrar bem-estar, era vida, e os Zs estão construindo uma vida sem sexo. Mas por quê?
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Entrevista por Morris Kachani
Produção e Edição por Isabella Marzolla