INSIEME AO VIVO | De Simone analisa projeto Menia

Insieme continua repercutindo o projeto de lei protocolado no senado italiano que pretende impor restrições à transmissão da cidadania italiana “iure sanguinis“ a partir da terceira geração, entre outras exigências…
Hoje nossa conversa é com o advogado Riccardo De Simone, que fala diretamente de Roma.

[@luizclaudiomedeiros6674]

Dr. Ricardo de Simone é o avv que está cuidando do processo meu e dos meus familiares, famiglia Lucchesi. Atualmente nossas certidões estão no comune para serem transcritas. Até aqui está tudo bem, espero que logo essa etapa seja concluída. Obrigado Dr. Ricardo!

[@AndréCassaroBarroso]

Finalizou seu processo?

[@EliScalvi]

​Obrigada Dr Riccardo. Importante essa reflexão, nos deixando um pouco mais tranquilos. Que nosso direito prevaleça à política neste projeto de lei que ofende a memória de todos os nossos antepassados.

[@saurocorsi]

Parabéns aos envolvidos!! Entrevista esclarecedora demais... uma das melhores, quiçá a melhor, do canal sobre esse tema! Enquanto alguns estão opinando com o fígado, apavorando a todos por pura ideologia/viés político, a Revista Insieme traz imparcialidade e, acima de tudo, muito esclarecimento sobre esse PL absurdo!! Novamente, parabéns e muito obrigado!!

[@aparecidabal1684]

nos deixou mais tranquilos !!

[@aquinodollar]

Parabéns!

[@gustavohenriquehoffmann362]

Ótima entrevista! Muito sensato. Parabéns.

[@tatianemoraes7011]

Acho curioso acusarem os descendentes brasileiros de não falar Italiano. Será que se esquecem o que aconteceu entre 1939-1945? Minha vó, quando viva, sempre falava de como a mãe tinha medo de falar em italiano até dentro de casa, pois os vizinhos DENUNCIAVAM! Ela tbm contava como o irmão, foi hostilizado no exército quando serviu a FEB, indo lutar na Itália contra o nazi-fascismo. Quais ações a Itália fez para recuperar isso após a guerra? Quantos cursos de italiano promoveu no exterior?

[@elderluis]

Nos casos dos processos de reconhecimento de cidadania já em andamento, aguardando a audiência, podem ser prejudicados se a lei mudar? Ou permanece na regra antiga de quando o processo foi protocolado?

[@lucianaazevedo5140]

qual seria a terceira geração? bisneto?

[@lasoaresbispo1]

O Doutor disse limitar a 3 geração, dando seguinte exemplo, o filho de um italiano bebe teria que fazer prova de italiano, acredito que a lei queira atingir aquele descendentes na linha direta que ainda foi não reconhecido, assim não poderia pular a linha de ascendencia para conseguir. exemplo eu sou trineto do Antenato Italiano em tese eu não poderia pedir a cidadania se a minha mãe ainda não é reconhecida e a minha avó e meu bisavô e assim, por diante. Acredito que seja isso.

[@marcelosilvaadvogado6093]

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[@thiagocesar5036]

Mas não da pra limitar a geração porque todos nós ja fomos CONCEDIDOS no dia que nascemos e portanto não fomos reconhecidos, é só isso, o Roberto Menia confundiu isso com naturalização. Não dá para " Desconceder" alguém por ser analfabeto. Se já fomos CONCEDIDOS, não dá para alterar, no texto mesmo ta escrito " concessão "

[@dennis1322]

Não faz sentido, o projeto foi mal escrito mesmo. A lei que diz que nós somos cidadãos italianos desde o nascimento é a mesma que garante que um bebê nascido na Itália, filho de um italiano, também é italiano. Do jeito que está escrito, dá a entender que aquela criança só seria cidadã italiana após comprovar um nível de italiano B1.

[@thiagocesar5036]

@@dennis1322 o Roberto Menia fez algo ainda pior, mesmo que ele fale que tem que ter mais de 18 anos pra fazer a prova b1, você não pode " desconceder " alguém por ser analfabeto, não é um caso de naturalização, já nos foi CONCEDIDO, e se já foi concedido não tem que provar nada ao governo.

[@diegoveras7559]

Então um cidadão italiano que tem um filho no Brasil ou EUA o recém nascido tem que prestar uma prova de italiano e um cidadão italiano que tem um filho na Itália o recém nascido não irá precisar fazer uma prova? Irão ter 2 tipos de cidadãos italiano? Os que nascem na Itália e os que nascem fora? Alguém sabe responder por obséquio?