INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E FÉ (PT) Comentário ao Evangelho do Domingo 7-4-2024 II Dom. de Páscoa B

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Ezio Lorenzo Bono

Ezio Lorenzo Bono

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INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E FÉ (PT) Comentário ao Evangelho do Domingo 7-4-2024 II Domingo de Páscoa B
Jo 20,19-31 (Meu Senhor e meu Deus)
Música de fundo: Mirana Faiz - Bach G minor arranged by Luo Ni
TEXTO DO VÍDEO
I
Há alguns dias, no Dicastério onde trabalho, foi-nos oferecido um interessante seminário de formação sobre o tema da Inteligência Artificial e Educação. Depois de ter escutado os bons oradores de algumas universidades americanas e da Universidade Católica de Milão, que apontaram algumas questões críticas em relação à Inteligência Artificial aplicada ao campo da educação, emergiu, no entanto, que a atitude da Igreja perante a revolução da Inteligência Artificial é de abertura positiva, sem se envolver em cruzadas estéreis e evitando repetir os erros cometidos com o anti-modernismo. O Papa Francisco convida-nos, de facto, a "limpar o campo das leituras catastróficas" perante "a difusão acelerada de invenções maravilhosas", porque estamos, em todo o caso, perante "um salto qualitativo indiscutível".
[•••]
II.
O instinto de se fechar dentro de quatro paredes por medo do mundo exterior é o que moveu desde o início os apóstolos, que se tinham escondido no cenáculo por medo dos judeus. O mundo exterior era frequentemente visto como uma ameaça da qual era preciso proteger-se, fechando-se em muros intransponíveis. É a tentação em que a Igreja caiu várias vezes ao longo da sua história, alternando entre grandes aberturas, por um lado, com a evangelização de todos os cantos da terra e a difusão da cultura através dos mosteiros e das universidades, e fechamentos míopes, por outro, com o ostracismo perante as revoluções científicas e a luta anti-modernista.
Jesus entra no cenáculo barrado, ultrapassa os fechamentos e convida os seus discípulos a sair: "Como o Pai me enviou, também eu vos envio", infunde-lhes o Espírito Santo «soprou sobre eles e disse-lhes: "Recebei o Espírito Santo”», e depois envia-os pelo mundo inteiro a evangelizar.
É esta a "Igreja em saída" de que nos fala continuamente o Papa Francisco. Mas para vencer o medo e enfrentar o mundo, é preciso primeiro receber o Espírito Santo, caso contrário seremos dominados pelo mundo. Lembro-me que, há alguns anos, a famosa ex-freira Cristina Scuccia disse numa entrevista, que tinha participado no "The Voice" para responder ao convite do Papa Francisco para sermos uma "Igreja em saída". Só que se deixou arrastar pelo mundo do espetáculo, o que fez com que, em vez de ser "Igreja em saída", ela saiu sim, mas do convento. Temos de sair das quatro paredes, mas temos de estar cheios do Espírito Santo, caso contrário, em vez de evangelizarmos o mundo, seremos fagocitados por ele.
III.
Em conclusão.
No seminário de formação de que falei no início, Alessandro Baricco propôs mudar o nome "Inteligência Artificial" para "Inteligência Alargada". Eu, pelo contrário, penso que o nome a mudar não é "artificial" mas sim "inteligência", porque aqui não temos inteligência. É uma máquina programada para fazer o que faz, que se liga e se desliga com um botão quando o homem decide. Portanto, não é uma inteligência artificial nem alargada, mas apenas uma ferramenta para processar dados complexos, porque onde não há intencionalidade não há inteligência.
Por exemplo, se um robô fosse programado para falar muito bem de Deus, professar a fé, ir à missa, receber o batismo e talvez se comportar muito melhor do que um cristão, poderíamos falar de um "crente inteligente artificial"? Claro que não, porque onde não há livre escolha e intencionalidade, não há fé, mesmo que o robot imite perfeitamente o que um crente faz ou se comporte ainda melhor do que um crente. É verdade que também há "crentes artificiais", não no sentido de inteligência artificial, mas no sentido de cristãos que vivem a sua fé superficialmente.
Na minha opinião, até Tomé era um "crente artificial", porque precisava de provas para acreditar: "Se eu não vir nas suas mãos o sinal dos pregos e não puser o meu dedo no sinal dos pregos e não puser a minha mão no seu lado, não acredito". Apesar de Tomé ter feito mais tarde a maior profissão de fé, dizendo: "Meu Senhor e meu Deus!", Jesus não ficou entusiasmado, tendo-lhe dito com pesar: "Porque me viste, acreditaste; bem-aventurados os que não viram e acreditaram!"
Parece, pois, que Jesus nos prefere a Tomé, nós, pobres cristãos, com a nossa fé vacilante, porque, apesar de nunca O termos visto e tocado, ficamos igualmente apaixonados por Ele.
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(Pode ver o texto completo do vídeo no meu perfil de Facebook: / eziolorenzobono
ou no meu sito: www.eziobono.com/ )

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