Criaredo do bororé presente.. saudações pampianas a todos gaúchos dessas querências!
@linolangewillelino30526 ай бұрын
Mano Lima canta essa poesia
@fabriciobrum6728Ай бұрын
😢😢😢😢
@dirceaguiar11 жыл бұрын
Fernando Bruno Sanchotene, admiro você por trazeres sempre a público os artistas de nossa terra, o Gracco Bonetti foi perfeito com as ilustrações esta em harmonia com a letra. Quero parabenizar o amigo João Sampaio pela maravilha que tem a letra deste conto, és um grande poeta, descreves com carinho o personagem e tens o cuidando ao acrescentar o vocabulário típico do povo da campanha. Parabéns amigos!, Fiquei encantada com a obra!
@Itaquimeupago11 жыл бұрын
Obrigado Dirce Aguiar, fiquei feliz com o que escreveu, realmente a minha maior satisfação é divulgar os talentos e as coisas de nosso querido ITAQUI. Abraço.
@dirceaguiar11 жыл бұрын
Grande abraço amigo, Fernando Bruno Sanchotene!
@gabrielibazan90077 жыл бұрын
Uma poesia tipíca dos nossos pagos, emocionante
@portalpoliticanews Жыл бұрын
@@Itaquimeupagotens informação se é apenas ficção criada pelo autor? Linda demais essa obra.
@cledenirdasilvadavila4583 жыл бұрын
Isso é nossa cultura parabéns pelo poesia
@quemcacapreserva48727 жыл бұрын
Issai é pra quem gosta das coisas simples...muito lindo.. tamo junto parceiro
@palavrabemdita50476 жыл бұрын
Beleza de trabalho; quanta obra temos, tanto na música quanto na poesia nativista, que poderiam ser quadrinizadas como esta e inclusive usadas em nossas escolas, para aproximarem nossa gurizada da nossa cultura, uma vez que existe um bombardeio absurdo de cultura estrangeira ou pseudo cultura midiática que cada vez aliena mais a nossa juventude. Mil bravos ao poeta, ao desenhista e à ti, Fernando por divulgares esse material.
@davidramos39944 жыл бұрын
É de arrepiar o pelo...
@julianotavarespinto34724 жыл бұрын
Esse é meu padrinho
@maicoernani817610 жыл бұрын
O Pedro Pampa era um taura Cria da Estância Querência Que se arranchou no Bororé. Tinha um campito pequeno Uma ponta de gado bueno E um touro brabo jaguané... Tinha um parelheiro amilhado Um preparo forte de doze Num mouro que era um regalo. De rédea,era uma balança De cacho atado em três tranças Lá em riba onde canta o galo. Amigado com a Formosina Uma bororeana de lei Das que vem pela fumaça. Tinha dois gêmeos muchachos Dois rapazotes bem machos No ponto de sentar praça. Viviam na santa paz Toureando a vida de frente Na mais crioula honradez. E só se apartavam dali Pra irem de trem no Itaqui Fazer o rancho do mês. Ficavam os gêmeos no campo Cuidando da criação Como campeiros de fato. Herdaram do pai os cacoetes E a fama de bons ginetes Pois eram dois carrapatos! Foi bem na entrada do inverno Que o Pedro Pampa e a mulher Foram de trem pra Itaqui. Comprar um sortido macota Um poncho e um par de botas Pra cada um dos guris. Por conta de uma consulta Perderam o trem de volta E se viram na obrigação. De pernoitarem num quartinho Na Pensão do seu Antoninho Que era em frente da Estação... Enquanto a mulher descansava Pedro Pampa mateava solito Na salita da pensão. Quando avistou uma cigana Com um olhar de cobra insana Pra embuçalar um cristão! A cigana,sorra mansa Em cujo olhar aragano Pairava um estranho brilho. Agarrou o Pedro da mão E disse de supetão: “Deixa eu ler tua sorte filho...” O taura ainda quis corcovear Pois não gostava de lorota De adivinhação e trampa. Mas a cigana calavera Com aquele olhar de cruzeira Se adonou do Pedro Pampa. “Meu filho larga essa cuia E abre bem tua mão canhota Do lado do coração.” De repente muda e franca A cigana ficou branca E “quaje”caiu no chão... “Proguntou”ao Pedro Pampa Se ele tinha um touro brabo Do pêlo mais lindo que há. Respondeu que sim,já aflito E ela disse:”Aqui’ tá’ escrito Que o touro vai te ‘matá’.!” “Que desgraça...rico filho” Disse a cigana tremendo E repetia alucinada. Gaguejando,quase aos gritos: “Ninguém muda o que está escrito Eu nem vou te cobrar nada!” Pedro Pampa era um taura Que nas rodadas da vida Sempre correndo saiu. Trabuzana de alma boa Não contou nada a patroa E nessa noite não dormiu... Voltaram no outro dia De trem para o Bororé A vida seguiu em frente. O Pedro não campereava Mateava quieto e pitava Cada vez mais diferente... Até que uma manhã cedo Só os dois na beira do fogo Passado mais de semana. Num repente...de...relancina Ele contou pra sua china A previsão da cigana... A chinoca era ventena Sabia tudo da vida Mulher guapa e caborteira. Disse ao Pedro,sem agouro: “Amanha ‘carneamo’ o touro E tu nem vai lá na mangueira!” A Formosina e os gêmeos Cedito encerraram o gado A grito cusco e laçaço. O touro, soltando fumaça Com as aspas de “quaje” braça Saiu do tronco no laço! Um dos gêmeos devereda Passou o laço num “cinamono” Como seu pai lhe ensinou. O outro,botou numa pata E a Formosina mulata Veio correndo e sangrou! Estava o touro desmanchado O couro de carnal pra riba E a cuscada em escarcéu. N’outra ponta a cabeça parada Co’as aspas,lanças afiadas Como que olhando pro céu... Foi só então que o Pedro Pampa Deixou por fim o galpão E se veio com ar de graça. Pegar as guampas do touro Pra dois borrachões de estouro Bem lotados de cachaça! Foi quando a patroa e os gêmeos Lidando com a carne do touro Num varal sobre a ramada. Viram o Pedro barbaresco Resbalar no couro fresco E se espetar numa aspa afiada... ................................................. .............................................. No campo santo do Bororé A direita de quem entra Como uma estaca reluz. Num cerne de coronilha As saudades da família Nos dizeres de uma cruz: Aqui jaz o Pedro Pampa Um gauchão do Bororé Que foi tropear no infinito. Com sua estampa paisana Pois como disse a cigana: “Ninguém muda o que está escrito!”
@edyvanmelos62269 жыл бұрын
Parabens (seu Fernando) pela escola do poema louco de boenu!!!
@Itaquimeupago9 жыл бұрын
+Edyvan Melos Gracias amigo!
@canalcgmanuel26187 жыл бұрын
o conto bom top nota 1.000
@carloshenriquemiotti10 жыл бұрын
Parabéns...
@santaadelaidealves78134 ай бұрын
Ninguem muda o q esta escrito por isso nao acredito no livre arbitrio😎
@DiozerGaucho9 жыл бұрын
Pra lá d especial
@DiozerGaucho9 жыл бұрын
Quem é o declamador?
@Itaquimeupago9 жыл бұрын
+Diozer Santos O declamador é o autor, João Sampaio, nosso poeta maior do Itaqui. Abraço.