J.K. ROWLING: SEPARANDO AUTOR/A DA OBRA | MARIA HOMEM

[@bastetabove1375]

Podcast Maria Homem já!

[@maiaradeproenca5080]

Perfecto

[@Ellenamanda55]

Meu sonho de princesa guerreira 😍

[@winnieminucci]

Recentemente li as "Reinações de Narizinho", que livro lindo, mas impossível de se desviar das pontuações de cunho racista presentes ali, porém acho que essa é a volta no parafuso: queimar livros e cancelar autores é denegação. Lê-los mais e sempre é elaboração. Se o invólucro de ingenuidade da literatura de Lobato ou J.K. Rowling caíram por terra, não é culpa deles, somos nós que "crescemos" enquanto humanidade. E por fim, vale lembrar o que Freud disse quando os nazistas queimaram suas obras em praças públicas da Alemanha, em 1936 - cito de orelha: "Como não estamos mais na idade média, queimam meus livros em lugar de queimar a mim".

[@marta_2022]

A humanidade não "cresceu". Continua racista, homofóbica, xenofóba, gananciosa, egoísta, machista, misógina. O que está crescendo é a hipocrisia. Somos tão bárbaros como sempre. No máximo, com um polimentozinho.

[@martafranco3698]

Acredito nessa evolução, agora começamos a nos chocar com o racismo etc, antes era regra

[@roxanaosman9555]

Interessantíssima reflexão. A supremacia do autor remete muito para tendência de individualização nas sociedades contemporâneas que omite o facto de as biografias individuais serem, elas próprias, produto de algo mais vasto: toda a sociedade e toda a sua herança cultural e histórica (o tal caldo de que Maria Homem fala). Em suma, toda a obra, todo o conhecimento é síntese e antítese para a qual contribuíram um incontável número de pensadores. Ideias não se formam no imaginário de alguém, transmutam-se, à semelhança da própria matéria.

[@rafaelgiampaolo9415]

Excelente comentário!

[@alexnascimento1221]

Nossa que comentário incrível.

[@professorweslen2314]

Querida, sou Psicopedagogo (além de Professor de Filosofia), e aprendo muito contigo; levo teus ensinamentos para meus labores diários. Gratidão por sua existência e por ser tão significativa para mim

[@RafaelSantos-xl1ut]

Me identifico tanto com esse jeito de pensar que reflete sobre algo passando por mil coisas e costura tudo de um jeito que faz sentido! Adorei!

[@alexandretimossi960]

Os perfeitos julgam todos, mas não olham no espelho

[@andreonssom8847]

Grande reflexão MH!!! Na minha humilde opinião, a imaginação é o recurso mais avançado contido na mente humana. Damos "vida" a uma criação e isso é definitivamente grandioso. Algo maior que nós mesmos...

[@vallentinpedro]

Sim! Esse vídeo só me fez lembrar de um vídeo/ entrevista do Leandro Karnal e do Mário Sérgio Cortella que eu nunca mais me esqueço que o Leandro fala algo mais ou menos assim: "Eu acho a inspiração o verdadeiro mistério do ser humano. Tenho uma amiga neurocientista que poderia talvez me explicar, mas não sei" Eu interpreto e sinto a inspiração como um estado de "transe"

[@kelvinemmanuelpereiradasil1050]

Maria Homem falando pra ativar o "sininho" é muito fofo ❤️

[@antoniorobertodasilva3716]

É impossível dissociar o Autor de sua Obra e, vice-versa. Pelo simples fato de que, mesmo havendo toda uma "historiografia" sua ou de suas origens funcionando (função) de "pano de fundo", aquela específica Obra, ou seja, a sua própria Obra não seria ou teria a forma literária que tem, não teria ou possuiria as cores que possui ou os sons que se inscreveram na partitura, se a subjetividade regida pelo inconsciente (coletivo?) não fosse a daquele específico autor, pintor ou compositor. Portanto, o que reside na Obra é sim o Autor que pulsa ali, mesmo que de maneira "ficcional".

[@umafolhaaumanota]

Interessante como não deixamos espaço para dar tempo do entendimento se absorver... Logo "defendemos" de cara sobre aquilo em que acreditamos. Importante é abertura para ouvir e refletir... E nunca termina aqui, sempre além...

[@keciaribeiro6622]

Estive esperando por cerca de três anos para assistir a esse vídeo. Essa questão me tocou mais enquanto lia "As Brumas de Avalon", de Marion Zimmer Bradley e soube, ainda no início, do aspecto mais negativo da vida dela. Nunca senti necessidade de esconder que li e gostei, mas era difícil tentar explicar que 'a obra não era ela'. Agora terei material para citar nesses momentos rsrsrsrs Muito obrigada, professora! Admiro muito seu trabalho!

[@RafaelZof]

A intertextualidade não pode ser desprezada na leitura de uma obra. Achei bastante interessante essa perspectiva psicanalítica e creio que dá um bom caldo unir a ela as ideias da linguística da Análise do Discurso.

[@julianapaiottischychof]

interessantíssimo o tema. vou voltar aqui mais várias vezes pra ouvir de novo e aprofundar o pensamento. por agora, vou me manter em silêncio

[@JairuCosuta]

Monteiro Lobato usou a literatura enquanto arte como projeto político eugenista e racista. Uma coisa é a obra contradizer sua autoria numa leitura imanente, outra é utilizar arte como mecanismo de guerra e extermínio físico e subjetivo (como o fez Gables com o cinema, quando ministro da propaganda nazista). para além disso, JK Rowling está viva, exerce um papel político como formadora de opinião. Maria, talvez fosse interessante trazer pessoas trans, pretas e indígenas para um diálogo. Sua tese de doutorado, No limiar do silêncio da letra, sublime por sinal, versou sobre a obra de Clarice Lispector, escritora judia que só pode estar no mesmo parâmetro de Kafka. Lispector trazia questões problemáticas em suas obras também e vejo como importante o diálogo sobre tais contradições. Não como uma forma de cancelar, mas de entender qual o papel da educação contemporânea nessas abordagens. Enquanto pessoa branca, acho bem delicado um posicionamento que, embora lúcido e importante, pode levar muitas pessoas com uma leitura superficial a relativizar suas palavras (como observei aqui nos comentários). Veja bem: a branquirtude cis e hétero, quase sempre académica, ovacionando um assunto muito delicado e bem mais profundo que um diálogo unilateral de 12 minutos. Este meu comentário se dá por respeito ao seu trabalho que, reitero, é muito lúcido e pertinente, mas bem mais profundo e complexo que o exposto. Talvez sair do lugar de formadora de opinião e criar um diálogo transversal com outros sujeitos seja um caminho bem mais promissor. Acompanho você há anos. Mas talvez já estejamos ultrapassando esse diálogo. Não é sobre queimar livros. É sobre quais projetos de futuro estão sendo firmados no presente por artistas como eu e tantes outres.

[@dranilo]

.

[@creamangel33]

o universo da jk rowling é transfóbico, adoecidamente cis normativo e tóxico. jk rowling não é escritora suficiente pra se separar da obra, os personagens são partes dela aos quais ela dá nomes como "snape", "voldermort", "draco". essa crueldade é ponte direta com a estrutura transfóbica que invisibiliza, tolhe o lugar de fala como nesse vídeo da maria homem. acho que o que se questiona não é a cisgeneridade da pessoa que analisa mas sim a combinação de uma psicanalise cisgenera, branca e bastante hétero. é sofrível a literatura sobre pessoas trans de uma maneira geral, há de se convir que estamos longe de ocupar esse lugar de fala dentro da psicanálise, portanto, estamos longe de uma psicanálise real.

[@AnabelaCruz]

É possível separar o/a autor/a da sua obra, mas não é fácil. É quase "automático" amar uma obra e, por consequência, o seu autor, ou odiar uma obra e o seu autor. A base é a mesma: a paixão... Criador e criação fundem-se, seja isso um processo consciente e/ou inconsciente. Se não fosse, não estaríamos a discutir esta questão. De qualquer modo, julgo que vale a pena fazer esse exercício de separação. Caso contrário, a obra deixa de ter valor só por si. Um beijo 😘

[@AnabelaCruz]

@Bandeira Olá. É mesmo fácil confundir tudo... Algumas reações a este vídeo são a prova disso. É pena que quase não se consiga mais conversar e que o ruído rapidamente tome conta de tudo. O distanciamento exige muita coisa... Boa tarde também para você.

[@amandacuba_]

🥰

[@edilenesilva7198]

Nosso deus! Dona Maria honem, menina homem! Mulher falante que meus ouvidos Com tamanha atenção escuta atentamente. Te ouvir e quase um milagre, se assim Posso dizer.

[@chezpatricia]

Minha opinião é que não devemos nunca confundir a arte com o artista; porém, nem sempre a respeito. Bisou de Lyon

[@amandacuba_]

Gostei do tema, Maria. Obrigada! Em edições mais recentes de livros, percebo o cuidado com o esclarecimento de certas temáticas. Por vezes, até um posicionamento do autor. Li estes dias a seguinte nota: "Este romance foi escrito em 1970 e a primeira edição publicada em 1963. Nesta nova edição, após a revisão e algumas pequenas e necessárias modificações feitas por esta autora, evidentemente foram preservados os usos e costumes daquela época". Fiquei convencida e li a obra com disciplina, rs. Enfim, somos todos testemunhas de nosso tempo, não é mesmo?

[@evelisecarvalho5546]

A Maria tem sido precisa e equilibrada ao se posicionar profissionalmente nestas polêmicas e muitas vezes vazias, discussões. Sempre me pego pensando nisso, por que nos achamos no direito de querer apagar a história, em nome da modernidade censurar aquilo que não conseguimos produzir...

[@psicologaanapaulamoreirasa4163]

Maria Homem fala e eu fico encantada ❤️

[@lucaspinudo6074]

Ótimo vídeo, Maria. Bem cirúrgico.

[@josemateusdeandradefranca8942]

Sério.. amo muito essas reflexões 🥰

[@moniketroncoso]

Gostei muito do video, andei refletindo muito ultimamente sobre mostrar ou não Michael Jackson pra minha filha.... porque a musica eh maravilhosa, mas ele como pessoa teve muitos desafios e atos que eu reprovo.

[@estantepsicanalitica]

Obrigado por esse vídeo esclarecedor Maria!

[@LSilva-jf8ls]

Maria, sua linda, ótimo!

[@mauroresende4969]

Oi Maria! Sua consciência é além do Eu.

[@lauresharafi7770]

Somos para além da nossa imaginação. Nosso subconsciente nos leva para lugares novos e antigos ao mesmo tempo. Não creio q possamos controlar esse mistério da vida humana.

[@freespirit6898]

De fato é bem dificil isso tudo.

[@ramirogrivot8848]

Convinha ao menos propor uma hipótese. Sei que a dra. Maria deu, mas não vou mais contrariar.

[@lauresharafi7770]

@@ramirogrivot8848 Oi, sabe, eu falei por mim mesma. Sem hipótese. Pensei somente como a racionalidade q conseguimos ter é mutante e difícil de ser apropriada porque nossos afetos nos dominam para além de nossa razão. Nem sei se Maria pensa assim. Eu não procuro nem professora nem psicóloga. Gosto do debate e da reflexão. Então agradeço vc ter participado desse exercício. 🤗

[@ramirogrivot8848]

@@lauresharafi7770 Oi. Propor hipóteses é o princípio do conhecimento que se quer científico, independente que depois a teoria se demonstre falsa. Não se exige mérito cientifico e conhecimento ilibado para isso, nossas crianças fazem na escola. Também percebi que teu interesse não consiste nessa prática, mas em contemporizar sobre a estética das frases que nos tragam alguma poesia. Então, eu agradeço por teres apreciado minha presença neste exercício, agradeço sua hospitalidade. Me retiro. Levo algum brinde para casa?

[@lauresharafi7770]

@@ramirogrivot8848 Oi, o brinde é para nós dois por termos conseguido conversar com inteligência e respeito nesses dias em q isso se tornou uma raridade rsrsr Valeu demais te conhecer e ter a alegria de poder trocar idéias sem farpas. Nem q eu tenha abandonado as farpas rsrs Na vdd é q acabei um trabalho de muita disputa recentemente e agora quero ficar um pouco Zen (apesar dos russos e do Tio Sam).

[@daniellaferreira7855]

Maria Homem tem que ser Maria Homem até na hora de pedir pra ativar o sininho: com o típico gesto de “falar com as mãos” ❤️

[@flaviop.9269]

Monteiro Lobato que o diga, uma colega na faculdade queria queimar os livros dele.

[@ramonazevedo7783]

Para quem quiser se aprofundar mais, enquanto se diverte, nesse assunto de relacionar a obrar com o seu autor, recomendo a leitura de ''Os miseráveis''. Fiz uma volta inteira no livro para, no fim, entender que, tentamos, assim como Javert (personagem do livro), dar um rosto, um nome, e uma história inteira à uma aparência, que, no caso do livro, é a aparência de Jean Valjean. Jean Valjean, tem muitos nomes no livro. Cada nome, representa uma ''pessoa'' diferente, mas, no fundo, é o mesmo indivíduo. Acontece que, por injustiças, Jean Valjean é obrigado a fugir, se exilar, esconder a si próprio, sob outro nome, outra aparência, outros status social... para que não seja preso por ter roubado um pedaço de pão, para não morrer de fome. Com as muitíssimas aparências, nomes, indentidades em si, de Jean Valjean, vamos percebendo, ao longo do livro, que o Inspetor Javert, que o persegue desde o começo da narrativa, apenas possui este nome, Jean Valjean, e a aparência que ele possuía, quando foi preso, pela primeira vez. Sem spoilers, Javert chega a tratar Jean Valjean por ''senhor'', e é, até mesmo, subordinado dele, muitas das vezes. Mas ora, como assim? Mudando a aparência, mudando o nome, não mais há de existir aquele indivíduo de antes? Traçamo-nos este ponto exato: Javert precisa de um rosto para condenar. O leitor precisa de um crime, para se contrariar? Lendo uma obra amabilíssima, que importa quem a escreveu? Poderia Hitler ter escrito um romance, caso sua pena fosse tão boa quanto a de Tolstói, eis o homem que possui boa literatura. E só. Não é excluir o crime, não é respeitar os posteriores atos, ou mesmo os passados, é elogiar a obra, engrandecer a pena e a tinta, e reconhecer a mão que a escreveu. As perguntas que ficam são: Até que ponto o nosso desprezo ao que ignoramos, nos cabe? A transformação estética, desagua num esquecimento profundo? Imagine que alguém descubra que Victor Hugo, idealizador, e escritor deste romance, tenha roubado tanto quanto os Ternárdier, que faria o leitor? E Dickens, que será que fez? Dostóievisk foi preso, mas amamos Crime e Castigo. Me parece que, toda essa galera que odeia Lewis Carroll por haver ''indícios'' de que este abusava de menores de idade, é uma galera que está sempre nos palcos de militância, e quer pagar papel de bom cidadão, e honesto. Cruel seria se essa galera toda soubesse, quando estiverem reunidos todos nos seus clubes contra o ódio, que encher a cara, sair na rua, e jogar a latinha na rua, invés da lata de lixo, é um crime, e passivo de cadeia. Cada um carrega seu crime. Cada criminoso ignora seu crime à sua maneira. Vá lá, açoitemos até o último homem, deixemos que Diógenes procure o tão sonhado homem honesto. Spoiler: não achou.

[@ramonazevedo7783]

@Bandeira Não entendi nada do que quis me dizer. Isso foi uma opinião em estrutura poética? Não sei se foi um erro na estruturação, ou a escrita errônea das palavras. Pode ser mais claro?

[@ramirogrivot8848]

Eu queria remeter a esse caldo. De que ele consiste senão daqueles fenômenos, pura aparência, do qual tudo se constitui e em cujo o qual podemos apontar pelo inusitado, há uma tonalidade de espírito adequada para pensar, com o qual se pode talvez impressionar a uma companhia.

[@floralima1689]

Análise fantástica!

[@jainenascimento9191]

O assunto não é bem esse, mas acabei lembrando da tentativa de cancelamento do curso de Dostoiévski por parte de uma universidade italiana nesse nosso atual contexto kkk

[@Sherlika_Gregori]

Cancelamento é criação daqueles que se dizem certos de tudo. Falta discernimento e auto-conhecimento nessas pessoas. Não cancelo ninguém.

[@jaciarajunqueira1761]

Eu não me importo sobre a vida de quem escreve. Se gosto vejo. Sei sobre muitos sobre artistas ou escritores que vejo ou ouço. Mas, a vida e opinião, crenças deles realmente não me interessam. Shalon.

[@arthursiqueira995]

vídeo incrível e profundo!! pfv fala sobre como conversar sobre sexualidade com crianças em formação na atualidade

[@florcorrente8036]

maravilhoso!

[@laurelismo]

"Caneta do poema dissolvida no sentido primacial do poema. Ou o poema subindo pela caneta, atravessando seu próprio impulso, poema regressando. Tudo se levanta como um cravo, uma faca levantada. Tudo morre o seu nome noutro nome."

[@LilianRubia63]

Lucidez!!!!!🔥

[@m.5534]

interessante demais!

[@antonioaleixo8266]

Concordo! Meu caso, referencia, é o Polanski... filmes fantásticos, que não deixarei de aplaudir!

[@sousalucas6248]

Definitivamente é um tema muito complicado e difícil de ser completamente sintetizado em um vídeo tão curto. Recentemente me vi assim, decepcionado por estar encantado com a obra de alguém que jamais me associaria. Apesar da forma enxuta que a Maria elaborou o tema, tive alguns insights durante a leitura da narrativa. De fato o autor é muito pequeno perante todas as referências, citações, cultura, espaço tempo etc... Contidas em sua obra... Se para apreciar grandes feitos de artes precisamos isolar completamente seus autores, filtrar suas ações, públicas ou não, haveria imensa grande perda didática, e estaríamos ainda mais atrasados nessa discussão. Fez muito sentido para mim, embora pense que seria interessante que tivéssemos um vídeo mais aprofundado sobre o tema.

[@martamieko6379]

A escrita é uma revelação, liberação... mas também pode ser uma confissão 🏵🔏

[@ChristianBaldi_]

maria homem eu te amo s2

[@jessikasousam]

e num é?! sigo um pouco essa mesma lógica. e reconheço que às vezes é difícil separar obra, ação e o autor de cada uma delas. como se a pessoa passasse a tornar a obra ou a ação e fim. misturando a identidade daquele que fez com aquele que é. sem ser levado em consideração as diversas circunstâncias que existem até chegar no ato em si. enfim..

[@Mari_campos]

Difícil separar, eu não consigo.

[@guilhermeferreirasilva7297]

maravilhosa.

[@giselenascimento4684]

Pacto da branquitude.

[@mauroresende3476]

O Antiedipo é muito legal.

[@fmirandab1]

🍃🙏❤sempre me incomodou a negação de expressão artististica por motivos de crença idologia...etc...

[@rogeriosantosrosario3752]

Eu sempre caio nessa questão.

[@claudiomarsilva8759]

O autor nessa visão não precisa ter a responsabilidade de carregar o mundo nas costas. É mais livre!

[@NickeAlya]

A obra não seria o próprio autor expresso em letras e ideias?

[@deckaist]

A interpretação é do autor...a ideia é da obra

[@BertottiThiago]

Para essas leituras serem possíveis é preciso aplicar o conceito da Djamila Ribeiro sobre "lugar de fala". Em Harry Potter não, mas a J.K. lançou livros policiais onde o criminoso é uma pessoa que se veste de mulher para cometer crimes e em muito momentos da narrativa da pra perceber sua transfobia. É extremamente importante saber de onde a obra vem, que cabeça a escreveu para entendermos com clareza o que está escrito ali. O problema é que nem sempre esse conhecimento existirá.

[@GhibliHeroine]

Não entendi porque a J.K. ROWLING é o tema....

[@AnaClara-ch5ii]

Retoricamente, nem eu. Acho que tem nomes mais pertinentes a serem discutidos

[@Paula-kr2gj]

Provavelmente pq foi um alvoroço no Twitter quando esse episódio com ela polemizou, Harry Potter ainda é muito atual

[@guilhermesoaresmachado5497]

A nível de pensamento é bem isso. A parte triste dos autores que ainda estão vivos, no caso da J.K. por exemplo é que no caso dela ela continua ganhando dinheiro com a franquia além de escrever os atuais filmes do Animais Fantásticos

[@anderson.runner]

Oi Gui... Não entendi seu comentário. Pq ela não deveria continuar ganhando com algo que ela produziu? Questões sociais, políticas e de gênero a parte, ela ainda sim foi o corpo e a mente responsável pelo conteúdo das obras.

[@ChristianBaldi_]

então o problema é ela lucrar com o trabalho dela e não ela usar da influência construída em todos esses anos pra distribuir por aí falas transfóbicas fantasiadas de falas feministas?

[@guilhermesoaresmachado5497]

@@anderson.runner não digo do dinheiro ser destinado a ela, digo no sentido do peso na consciência do público que consome essas obras. Pra mim é muito difícil querer ver qualquer filme de Harry Potter hoje em dia de maneiras lícitas pq os royalties continuam enchendo a J.K. de dinheiro. Os mais novos filmes usam ela de roteiristas. Hoje em dia ela apoia e financia instituições de Feminismo Radical e uma delas ajudou a facilitar uma lei no Texas (EUA) que poderia criminalizar pais de crianças LGBTs por ideologia de gênero

[@guilhermesoaresmachado5497]

@@ChristianBaldi_ não disse nada disso do ponto de vista dela, e sim do público. A Maria Homem defende que todas as ideias contidas na obra estão situadas num outro lugar da consciência. O que é perfeitamente possível. Mas como dar dinheiro para a J.K. Rowling (leia-se consumir qualquer coisa relacionada a Harry Potter que por fim dará lucro a ela) sabendo das suas atitudes transfóbicas? É bem mais fácil para mim ignorar todo o teor da obra pois nesse caso ela está viva e fazendo merda todos os dias, ou seja, não assistir nem consumir

[@ChristianBaldi_]

@@guilhermesoaresmachado5497 ah, pode crer.. entendi

[@Mari_campos]

È

[@marianialvaro7603]

Maria, nós concordamos mais ou menos com vocês

[@olivioneto1977]

Gosto muito dos trabalhos do Roman Polanski, Wood Allen, Monteiro Lobato... independente das ações nas vidas pessoais, deixaram um legado para a Arte e Cultura. Cancelamento tem limites né...

[@henriquesilvace]

Que critérios você usa para delimitar, para chegar nesse limite entre cancelar ou não cancelar?

[@ramirogrivot8848]

A propósito de contrariar tua tese, devo sempre manter minha desconfiança de que a psicanálise é uma conspiração da indústria de divãs.

[@LaurenEths]

Acredito que seja possível sim amar a obra discordando de posicionamentos do autor. Porém tem a questão de acabar consumindo e literalmente dando lucro pra uma pessoa que reitera discursos que vão contra oque acreditamos. Acho que nessa discussão vale repensar sobre incentivar a pessoa, seja monetariamente, seja dando espaço e poder a ela.

[@Cmelocruz]

Justamente por essa belíssima colocação que não consigo disassociar o autor da sua obra. No caso de uma pessoa como J K, se associar e patrocinar políticos que pensam igual a ela, e de alguma forma interferir negativamente na vida de outras pessoas.

[@wellingtonribeiroormundo8838]

Fazer juizo por suposição de valores. Mais ou menos isso?

[@ramirogrivot8848]

Somos além de nossa imaginação Laure, por sermos sujeitos de processos mentais que entendemos como alheios ao nosso controle. No entanto, e eu peço atenção neste ponto, a cadeia causal que se desenvolve no interior do cérebro do índivíduo autor da obra pertence únuca e exclusivamente neste artista. O argumento que está sendo proposto aqui é que após nosso indivíduo realizar o seu trabalho, poderíamos entrar com um chimpanzé pela mão e parabenizá-lo, pois seu inconsciente estava em atividade no momento da pintura do quadro. Evidentemente um absurdo. Calem-se os criminosos e cumpram suas penas enquanto desfrutamos da arte que produziram.

[@ramirogrivot8848]

Maria, cê é linda!

[@hulalarts]

Otima tematica mas colocar a j.k rowling como exemplo não serve. Ela não é transfobica e ponto final.

[@ramirogrivot8848]

Não é possível negar a existência da figura do autor. O contexto é um elemento formativo. Digo o seguinte, polansky violou crianças e dirigiu repulsa ao sexo talvez até "porquê" tenha violado crianças. No entando seus filmes são obras primas e devem ser exibidos. Repito: não se pode negar a autoria. Caldos culturais não servem como argumento, pois são elementos formativos e incluir o inconsciente é fazer isso na caixa craniana do autor. O que devemos é distinguir a obra do autor considerando não um seu demérito, mas que aquilo que havia de ser dito, foi dito. Ainda mais para alguém envolvidos em questões de justiça criminal.

[@thaynaramatos3979]

Antes de separarmos o autor da obra e principalmente com a J.K Rowlling, é de suma importância entender o porquê a militância transativista condena J.K Rowlling, Maria Homem convido você a pesquisar mais e entender o que acontece até hoje com a J.K por ela estar apenas defendendo os nossos direitos, das mulheres. Importante também entender que o feminismo raiz é o único capaz de emancipar nós mulheres a essa opressão que sofremos, precisamos chegar na raiz do problema. E a quem interessa o "cancelamento" e fakenews espalhadas para a massa sobre J.K, sou fã dela, ela é uma mulher forte e sensível.

[@thaynaramatos3979]

@Inter net exatamente, as pessoas adoram cancelar mulheres e odiar mulheres, sem ao menos saber o pq daquilo, sem entender o que aquela mulher está defendendo..... esse vídeo me deixou bem chateada; separar o autor da obra? No especial 20 anos na HBO não chamaram a autora da obra, mt se fala sobre apagar a autoria da JK de Harry Potter isso é absurdamente violento e desumano, Joanne sofreu misoginia em 97 e está sofrendo a mesma coisa hoje, a diferença é que se dizem progressistas. Nem Joanne, nem Margaret nem todas as mulheres famosas radicais não vão se calar. Como disse antes, interessa ao patriarcado e ao sistema demonizar essas mulheres, não caiam nessa.

[@thaisemlondres4888]

Sou mulher e ela não defende os meus direitos. Ela ataca os meus direitos.

[@gabrielwillis7750]

Não sei se eu me perdi ou se foi você

[@faustroad_]

a questão é q a JK Rowling só disse verdades, mas o trans ativismo é histérico

[@CleytonAbreu]

Sei lá.. foi um bom vídeo, mas enquanto eu ouvia Maria, ficava na minha cabeça "tá, mas a autora é transfóbica, mas ela é transfóbica, sabe a transfobia? A fala da autora fortalece um discurso de morte" etc.. não consegui calar minha mente. Será que, nesse exemplo, basta parar de consumir a produção literária dessa autora e passar a ler mais ou incentivar autores/as trans?

[@i.c5770]

Muito conveniente usar esse argumento pra Harry Potter e fazer completamente o oposto com tropas estelares Akakkakajajakkakajajajaj. Em resumo, o autor é um merda, mas como gosto do que ele fez vou continuar dando dinheiro a ele ( lógica de merda)

[@alessandrabrazdecarvalho844]

Olha, de maneira geral gosto bastante das análises da MH, mas não foi o caso desta. Na minha opinião - que obviamente não se pretende única, estamos em uma democracia e o debate é fundamental- faltou objetividade e profundidade diante de um tema tão rico. Até o próximo vídeo :)

[@HatsuneMiku-hf6kh]

Ou seja, JK continua transfóbica.

[@faustroad_]

se por "transfóbica" vc quer dizer q ela não deita pra uma militância (trans) tão delirante q finge não saber oq é um homem e uma mulher, então sim, ela é transfóbica.

[@denisesharapova]

Proponho criarmos a Igreja de Maria Homem, pois sim quero cultua-la em um templo.

[@marta_2022]

Precisa se tratar.

[@denisesharapova]

@@marta_2022 e quem não precisa né Marta?

[@marta_2022]

@@denisesharapova Hahahha.... Verdade, mas endeusar alguém assim, mesmo que seja de brincadeira...

[@denisesharapova]

@@marta_2022 hehehe, mas é que ela é maravilhosaaaaaaaaaaaa, rs

[@ivybittencourtdeabreu7581]

Sou super fã da J.K! Ela não é obrigada a ter a opinião da maioria! É insuportável não ter anonimato! Puts!

[@giselecalgaro294]

O que foi que ela fez?! Não estou sabendo!! E sou muito fã dos livros!!

[@AUGUSTOAMPPA]

Queria eu viver nesse mundo onde a opinião da maioria é aceitar/respeitar pessoas trans. Se assim fosse o Brasil não seria campeão ano após ano em número de assassinatos de pessoas trans.

[@LucasdoAmaral]

@@giselecalgaro294 ela é assumidamente transfóbica.

[@Lex_Alafin]

Discurso de ódio não é opinião!

[@jainenascimento9191]

@@giselecalgaro294 ela rebateu o fato de uma mensagem de opinião do site de desenvolvimento global Devex, "Criando um mundo mais igualitário pós-covid-19 para pessoas que menstruam", não ter colocado a palavra "mulheres" no lugar. O comentário foi interpretado como transfóbico por alguns usuários e ela se defendeu afirmando: "Se o sexo não é real, não existe atração pelo mesmo sexo. Se o sexo não é real, a realidade vivida pelas mulheres ao redor do mundo é apagada. Conheço e amo pessoas trans, mas apagar o conceito de sexo [masculino e feminino] remove a capacidade de muitos de discutir suas vidas de maneira significativa".

[@lidianevega]

Maria Homem revelando seu imenso desconhecimento sobre teoria feminista ao expor uma mulher que ela sequer deve ter pesquisado a história e as falas pra ser aclamada pela massa que só lê postagens de internet, mas não se dá ao trabalho de ler um livro teórico inteiro. Meus parabéns, Maria. Uma mulher contribuindo para ataques de outra mulher pública. Detalhe. É uma mulher que estudou psicanálise. Cada dia que passa os psi de internet passam mais vergonha. Entrou pro time dos marketeiros né? É de uma misoginia absurda colocar uma mulher que sofreu violência doméstica, como J.K. Rowling, na mesma esteira que um assediador como Woody Allen, e um misógino, racista, como Monteiro Lobato. Separar autor da obra é o típico discurso de professor assediador velho de Letras que prega a palavra do "vozes na cabeça do autor escreveram o livro". É de uma postura baixíssima citar J. K. Rowling nesse vídeo e ainda a colocar como título do vídeo. Eu já tinha ficado de cara com sua postura de dar palco a Tiago Iorc falando sobre masculinidade. Ficou nítido sua falta de conhecimento sobre feminismo ali. Mas citar J. K. Rowling como uma autora no nível de Monteiro Lobato e Woody Allen, demonstra o quanto você só se engaja por assuntos que dão likes e publicidade. Belíssima Psicanalista! Impressionada com sua falta de bagagem de leitura. Seria muito mais honesto com sua profissão sair da internet e ir estudar de verdade sobre Feminismo com pesquisadoras que dedicam a vida a isso e não com influencer digital. Para que tá feio, Maria!

[@HatsuneMiku-hf6kh]

OK radfem.

[@lidianevega]

Desassociar o autor da obra é primeiro uma tentativa de negar que existe um humano com pensamento crítico pessoal e formação intelectual por trás da construção de uma obra, sua fala nega a individualidade do autor. Nenhum pesquisador sério e bem formado de literatura aceitaria essa fala. A obra não é exclusivamente produto das relações sociais, mas também do que o autor faz daquelas relações. Caso contrário, vamos todos exaltar a coletividade do trabalho literário de obras como a Bíblia, A Odisséia, entre outras, que sabemos, não foi feita apenas por uma mão, e não vamos acreditar que Machado de Assis existiu. Vamos pensar que Machado de Assis é uma persona para a coletividade de um tempo. A segunda coisa a ser pontuada é: desassociar uma obra feita por uma AUTORA MULHER, é tão mas tão clichê do patriarcado, que chega a ser assombroso uma mulher intelectual fazer isso. A socialização machista não falha nem com as mulheres, Maria Homem está aí pra comprovar isso! Sem trocadilhos! Misoginia o nome disso, viu?

[@lidianevega]

@@alessasegnini3336 Não fazia ideia disso.

[@lidianevega]

@@HatsuneMiku-hf6kh ok, a pessoa que não entende de vertentes de feminismo usando um termo equivocado e que está na mesma linha de chamar feminista de nazista.

[@lidianevega]

@@arry-i3p J. K. Não é minha heroína e muito menos transfóbica, mas um homem com graduação em youtube e mestrado e doutorado em instagram queer não saberia disso né? E não, você como homem não pode me explicar o que eu não te pedi. E não existe uma enorme distância entre autor e obra. E eu não disse que a vida do autor anula sua obra, mas não tenho tempo pra ensinar macho que tenta invalidar minha palavra com argumentação baseada na agressão a minha vida pessoal que ele desconhece.

[@harryhoudini2992]

Pelo amor de deus... fala direito kkkk Que lentidão. Tive que por no 2X

[@LaurenEths]

Vai assistir outra pessoa ue