Рет қаралды 922
O convidado do JR ENTREVISTA desta quarta-feira (18) é o secretário nacional de aviação civil, Tomé Franca. Ao jornalista Luiz Fara Monteiro, falou sobre as principais questões envolvendo a aviação civil do país, como o programa de concessões de aeroportos e o preço das passagens aéreas.
Segundo Tomé Franca, os tíquetes estão mais baratos e a tendência é que os preços abaixem mais devido a uma redução no valor do querosene. “Nos últimos 12 meses, na verdade, houve uma redução no valor das passagens, são dados da Anac com relação às passagens que foram efetivamente compradas pelo passageiro”, destaca. “Os dados apontam para um caminho de redução do custo da passagem, e isso se dá após a redução do querosene da aviação em 25% pelo governo Lula”, completou.
Mas, de acordo com ele, um fator que contribui para os altos preços de passagens no Brasil é a grande quantidade de processos na Justiça contra as companhias aéreas. “Outro impacto que é importante é a questão da judicialização, no Brasil ainda há um percentual muito significativo de processos judiciais contra as companhias aéreas, que é fora da curva de outros mercados de aviação no mundo”, explica. “O mercado de judicialização contra as companhias aéreas movimenta um custo de R$ 1 bilhão no orçamento das companhias aéreas no Brasil. Termina que isso aumenta o preço da passagem”, destaca.
Tomé Franca também aproveitou a oportunidade para falar sobre a intenção do governo federal de aumentar a quantidade de aeroportos com concessões. Segundo ele, a intenção é que mais aeroportos regionais possam integrar o programa e assim ter uma melhora no serviço oferecido.”Hoje, nós já temos 59 aeroportos com as concessionárias e dentro do programa há a possibilidade de nós trazermos mais 102 aeroportos. Ou seja, no média longo prazo, a gente pode até triplicar o número de aeroportos que serão administrados por concessionárias”, detalhou.
Por fim, o secretário ainda falou sobre a polêmica envolvendo o transporte de animais. Em abril, o cão Joca morreu ao ser transportado no porão de um avião. “O lamentável episódio da morte do cão Joca fez com que nós abríssemos uma consulta pública para escutar a sociedade”, lembrou. “Animal não é carga, deve ser transportado com conforto, e vamos implantar uma fiscalização trimestral junto às companhias aéreas, elas terão obrigação de ter um cadastro com clínicas veterinárias, estamos implantando também recursos de rastreabilidade. Hoje apenas 8% do transporte é feito no porão”, afirmou.
O programa também está disponível na Record News, no R7, nas redes sociais e no PlayPlus.
#JornaldaRecord #Jornalismo #RECORD