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Introductory note:
Below the text in portuguese, fixed at the top of the comment space, you can read him translated into english.
... O ano era 1985 - como se pode facilmente constatar pela sonoridade -, e o selo dava pelo nome de “Educação Sentimental”.
Através dele, os Kid Abelha presentearam-nos com esta magnífica canção, liderada pela sedosa voz de Paula Toller.
“Lágrimas e Chuva” abre o disco com a seção rítmica pulsando, magistralmente, entre melodias e uma letra inspirada pelo longa “Blade Runner” - a obra prima de Ridley Scott -, em concreto, pelo épico monólogo final interpretado por Rutger Hauer .
Na cena, o androide, “humaniza-se”, adquire “consciência vital”, e luta por cada instante de vida que sente se esvair.
Realiza, epifanicamente, a fragilidade da própria vida.
A angústia da nossa trágica condição é ali escancarada pela inefável finitude.
E é face a este inescapável fado que a seguinte indagação se faz premente:
O que fazer com o tempo que temos disponível?...
Tempo esse que ninguém consegue estimar ou antecipar.
Evoluir, adquirir conhecimento, crescer em todas as amplitudes do termo, buscar sempre a verdade essencial, aperfeiçoar-se ou desistir, omitir-se, manter-se passivo, permanecer na ignorância, persistir no erro ou na mentira, regredir, desperdiçar?...
Vejamos o “ponto civilizacional e sociológico” em que nos encontramos, sob a ótica das opiniões, julgamentos, posturas, posicionamentos, entendimento, exercício da cidadania e compreensão das “coisas mundanas”, brilhantemente, diagnosticadas pelo genial Olavo de Carvalho.
Há muito que, quem governa, busca uma “única só voz” e que, perversamente, batalha por “uma só compreensão e modo de estar”.
Um propósito Globalista de vestes “progressistas” (nome pomposo e moderado para designar comunismo totalitário) que imbeciliza toda uma sociedade que, de si e por si, faz questão de se imbecilizar, ainda mais, a si mesma.
Segundo o pensador supra mencionado (em "O Imbecil Coletivo", de 1996), o processo decorre em três fases:
Primeiro, cada membro do coletivo compromete-se a nada perceber e com nada romper, que não esteja a ser percebido, simultaneamente, por todos os outros;
Segundo, todos juram crer que o “recorte minimizador” assim obtido, é a única verdadeira realidade;
Terceiro, doutrinados, todos professam que o “mínimo divisor comum” mental que opera esse recorte é a “intelligentzia” derradeira e sagrada a adotar.
Nesta “hermética, profana, materialista e desespiritualizada matrix”, tudo o resto não existe, deverá ser combatido e eliminado por qualquer meio, expurgado, considerado ensandecido ou extremado.
A ruptura é difícil (implodir nossos próprios dogmas que nos foram inculcados desde criança), árdua (porque somos tão poucos e “condenados” ao isolamento), mas LIBERTADORA...
Só saindo da “circunferência castrante, corrupta e alienante” para se poder enxergar, com perfeita nitidez, o porte do mecanismo.
Um processo e uma busca volitiva de consciência individual.
Só na individualidade, na solidão insubordinável da sua consciência, é possível ao sujeito entender, com isenção e substancialidade, os fenômenos humanos, sociais e políticos que orbitam em torno de si e na sociedade em que se insere.
Enquanto nos submetemos, passivamente, ao “tribunal do consenso global contemporâneo” protagonizado/difundido pela “Mídia mafiosa e sua irmã siamesa” (a propaganda e o marketing), extirpamos à nascença nossas melhores aspirações de percepção do real e "do além".
A verdade está reduzida a um conceito falacioso, sem lastro, demagógico e proselitista a que chamam “consenso democrático” e a uma “espiral do silêncio” em relação a tudo o que o possa “desmascarar” ou contra argumentar.
Buscar a verdade e a essência da realidade concreta, social ou metafísica, eis a questão...
Sim, estou a falar de um mundo tomado pela “negritude socialista de governar, pensar, de estar e agir” - a maligna estratégia escolhida, há décadas, pela Casta Meta-Capitalista, para controlar as multidões, os bens e os royalties.
A Casta não tem ideologia...
Ela serve-se daquela que, de tempos em tempos, incrementa os seus vis e ímpios propósitos...
Sim, estou a falar para um mundo paralisado e alienado, cada vez mais empobrecido na sua liberdade e condição, amedrontado e adestrado pelo engodo proveniente das pautas ideológicas, econômicas, sociais, educacionais, tecnocráticas, “científicas”, ambientais, culturais, sexistas, de gênero, e agora, sanitárias...
Hora de despertar!
Marco