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ÚLCERA PÉPTICA - TRATAMENTO CIRÚRGICO
LIVE realizada em 30/03/2019 pelo Instagram
O local mais comum de aparecimento da úlcera péptica é o duodeno, seguido pelo estômago.
As úlcera duodenais costumam estar em sua parede posterior, com risco maior de sangramento, já que o duodeno é um órgão retroperitoneal.
As úlceras gástricas costumam estar na parede anterior, com risco maior de perfuração, já que o estômago é um órgão peritoneal.
As úlceras pépticas são formados por excesso de produção de ácido ou por deficiência na camada de defesa de muco e bicarbonato.
As úlceras gástricas obedecem a classificação de Johnson e estão comumente localizadas na pequena curvatura.
Tipo I: pequena curvatura do antro (normo ou hipocloridria)
Tipo II: úlcera dupla, pequena curvatura do antro + úlcera duodenal (hipercloridria)
Tipo III: pré-pilórica (hipercloridria)
Tipo IV: pequena curvatura na transição esôfago-gástrica (normo ou hipocloridria)
Os principais fatores de risco são o tabagismo, uso de anti-inflamatórios e a infecção pelo H. pylori.
O tratamento é clínico em sua maioria com inibidores de bomba por 8 semanas e erradicação do H. pylori.
As indicações cirúrgicas hoje em dia são raras, restringindo-se às complicações como hemorragia, perfuração e estenose, à suspeita de câncer gástrico e a intratabilidade clínica.
O tratamento cirúrgico eletivo da úlcera baseia-se em reduzir drasticamente a secreção ácida através de uma antrectomia (reduzir a produção de gastrina) e vagotomia troncular (reduzir a acetilcolina).
As possíveis reconstruções após a gastrectomia são:
Gastroduodenoanastomose (Billroth I)
Gastrojejunoanastomose (Billroth II)
Gastrojejunoanastomose em Y de Roux
Em caso de úlcera perfurada a conduta indicada é a ulcerorrafia apenas e tratamento clínico da úlcera.
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/ drfabiocolagrossi
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