Leitura e escrita: o caminho para a expansão da consciência | Rodrigo Gurgel

A leitura e a escrita têm importâncias análogas, estão ambas relacionadas com o autoconhecimento e com a ampliação da consciência; mas, apesar de análogas, são diferentes.
Por mais que sua vida seja agitada, você nunca viverá a totalidade das experiências humanas, há sempre algo que você vai precisar imaginar. Aqui está a importância da leitura, principalmente de boas obras de ficção. Com a leitura, você expande sua capacidade imaginativa e aprende com a experiência - real ou imaginada - do escritor.
A escrita tem importância fundamental: a de permitir o autoconhecimento. Suas ideias, quando colocadas no papel, se transformam: são bem diferentes das mesmas ideias enquanto estão apenas na sua cabeça. Quando você escreve, você se obriga a dar uma forma ao pensamento, a organizar as ideias e até mesmo a analisá-las criticamente. Assim, quem tem o hábito de escrever, mesmo que de maneira despretensiosa, se conhece muito mais.
E você, meu caro, já reservou um momento no seu dia para, com disciplina, exercitar a leitura e a escrita? Conta para mim aqui nos comentários.

[@ansassi]

Olá professor. Primeiramente gostaria de evidenciar novamente a importância do seu trabalho em nosso dia a dia como leitores e andarilhos em busca de conhecimento por meio da literatura. Pessoalmente, posso afirmar que sua curadoria tem sido fundamental e enormemente animadora nesta minha caminhada. Sei também como é difícil o senhor acompanhar todas as mensagens aqui do seu canal. Contudo ficaria muito grato por um conselho. Foram as aventuras de Dom Quixote de la Mancha que me acenderam ao gosto pela leitura. Já tardiamente,é verdade. Eu já completaria 28 anos. Mas os anos seguintes foram bastante proveitosos. Inicialmente com o retorno às mitologias. Nada muito profundo, fato que ao longo dos anos tive que voltar a acessar várias vezes o tema. Quando chegou o período de catequese cristã da minha filha, fiz questão de acompanhar o processo. Desta forma achei coerente conhecer a Bíblia. Fiz uma série de leituras e aprofundamentos sobre as religiões. Continuamente foi o momento de conhecer Otto Maria Carpeaux. Seus vídeos me acompanharam e muito me ajudaram na resiliência envolvida por mais de 2 anos de leitura integral, incluindo algumas voltas, da História da Literatura Ocidental. Foram muitas disrupções.. Sendo assim, chegou o momento de ler alguns clássicos, que inclusive foram intercalados junto à obra de Carpeaux. - Odisseia, Divina Comédia, Os Lusíadas. Thomas Mann, Garcia Marquez, José Enrique Rodó. Daniel Defoe, Ernest Hemingway, Charles Dickens; Allan Poe, Guy de Maupassant, Borges; Italo Calvino, Harold Bloom. Em outro período de tempo intercalei algumas biografias. Mas então veio ele. O cara que não me deixou em paz. Passei 10 meses sofrendo e aprendendo com o Sr Lorde James Joyce. Os incansáveis Leopold e Molly Bloom, e Blazes Boylan me tiraram o sono naquele dia interminável de 1904. Foi bastante complicado para mim. Mesmo com muito material auxiliar, ainda assim foi custoso. Mas aprendi, e como aprendi. Agora, com meus 46 anos, cabelo branco aparecendo. Resolvi me presentear com Thomas Pynchon. E que presente de grego.Consegui achar algo compatível ou talvez até mais insano que James Joyce. Adoro as abordagens contemporâneas que o autor desfila, o humor quase psicótico dentro das causas menos nobres e o superlativismo de personagens enfadonhos. Contudo tenho que confessar que as imersões líricas dos personagens caberiam em outros livros completos, juntamente com a diversidade de seus pseudônimos que preenchem facilmente um dicionário. Isto me deixa realmente assustado. !!! Professor me ajude !!! Será que passei da conta? Estou no caminho certo? onde foi que errei? hhhhhh

[@leonardocruz4474]

Irretocável 🧠❤

[@ennio5596]

🙏

[@HenriqueOliveira-ff7uq]

Ótimo podcast professor. Sou muito enriquecido com seu conteúdo 🙌

[@nataliciamorais9945]

Fantástico 👏👏👏

[@romildor.ramlow7331]

Professor, qual a melhor versão do livro Dom Quixote em português?

[@joaoferrao5774]

Basta tentar escrever sobre o que acabou de ler pra perceber que você precisa reler e entender.

[@Tech-lt1jx]

Belas palavras, professor! Obrigado! Professor, se tu ver esse comentário, lembro de certa vez tu comentar de um livro sobre História Ocidental que tu indicava como uma ótima opção para o estudo de história. Professor, qual era esse livro? Tem na sua livraria? Obrigado mais uma vez e forte abraço!

[@chagasbotelho4317]

Acho que é a História da Literatura Ocidental, de Otto Maria Carpeaux.

[@bernardopapadakis]

Professor, o Olavo de Carvalho fala no seguinte vídeo: kzbin.info/www/bejne/b529g61tjpZ0bZYsi=-TIiyCQmiFefU2dA, que nós nn devemos estudar gramática em si, e que não devemos nos preocupar com a correção gramatical no inicio de nossos estudos, para conseguir aprender gramática de verdade e ser um bom escritor. Ele diz que gramática se aprende lendo bons escritores e imitando eles, que só se deve estudar gramática em si depois de ter lido e imitado muito. Ele diz que só estudou gramática com 32 anos de idade. Qual a sua opinião sobre o que ele fala? Eu não consegui entender direito. Ele diz que caso você começe a escrever com a preocupação da correção gramatical, você nunca aprenderá a escrever e sempre ficara em uma camada superficial. Como assim não posso fazer os dois ao mesmo tempo? Estudar as regras gramaticais enquanto leio bons escritores? Por que fazer um antes do outro? E se eu ficar com dúvida se devo usar ou não uma vírgula? Não seria importante eu saber sintaxe e as regras de vírgula?

[@DMSN1992]

Excelente 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻