Cá estou eu em mais um vídeo seu. Valeu mestre por todo o conhecimento proporcionado!
@andretoso076 ай бұрын
Grato por acompanhar Rodolpho. Me deixa feliz que esteja aproveitando! Abraço!
@vivendodepoisdos50866 ай бұрын
Amo ouvir a interpretação do outro . Top demais!
@andretoso076 ай бұрын
Legal! Continue me acompanhando!
@acolherpsicolutos5 ай бұрын
Como vc chama a inveja, ansiedade sem ser emoção?
@andretoso075 ай бұрын
Olá! A inveja, na minha visão, é um desejo por aquilo que não nos pertence e, por isso mesmo, corrompe o próprio ser de quem a sente. Acredito que Santo Agostinho está próximo de uma bela definição "a inveja é o caruncho da alma, que tudo rói e reduz ao pó”. O caruncho é um tipo de besouro que destrói rapidamente plantações. Para mim, a inveja está mais próxima de um vício do que de uma emoção. Ela aponta uma emoção: a tristeza pela felicidade do outro. Mas não vejo como emoção. A ansiedade, na minha visão, é um sintoma de excesso de velocidade no modo de ser do homem. Não consigo vê-la como uma emoção, para mim, ela é como um movimento gerado por diversas emoções que desloca o homem a viver no futuro, despregado do momento presente. No meu Instagram (@fenomenologia.clinica) tenho um post sobre a ansiedade. Recomendo para você entender melhor meu pensamento a respeito. Grato pela sua pergunta!
@Íris-076 ай бұрын
Olá, André. Aqui é Íria Tudo bem? Pensei hoje sobre essa questão da maioria dos jovens que tem uma abertura excessiva para o mundo digital, afastando-se do "ser-aqui e- gora", na tentativa de por exemplo tornar-se um multimilionário a prazo curto, gerando frustrações e ansiedade, não seria uma forma alienada de estar no mundo, pela projeção de estar para pensando no que.s exigente sociedade vai pensar deles se não conseguir ser ou ' ter " o aí para mundo? Há uma negação da realidade em torno deles em que ninguém pode contrariar mesmo na tentativa de ajudar nos seus projetos, pois precisaríamos estar afinados com esse mesmo pensamento excessivo , sem aterramento na realidade. Seria um modo de estar no mundo de forma saudável ou doentio? . O ter-aí é um dilema dessa geração y , z que vivenciamos e nós conectamos ou pelo menos tentamos.
@andretoso076 ай бұрын
Oi Íria! Vejo que isso depende de cada caso. O mundo digital é apenas um novo espaço do mundo em que nosso ser se move. Ele pode ser usado de maneira excessiva, como você disse, e isso estamos vendo acontecer com muitos jovens. Ou seja, a pessoa vive numa representação da realidade, tentando construir algo que não se sustenta, como um castelo de areia. Mas também o mundo digital pode se tornar uma ferramenta extremamente positiva, quando o usamos a partir da nossa autenticidade para dialogar e chegar a mais pessoas, expandindo nosso ser-com-os-outros. Muitos jovens realmente conseguem construir algo positivo, até se tornam milionários ajudando outras pessoas. Mas muitos ficam aprisionados nesta representação, mas isso diz muito mais sobre eles do que sobre o mundo digital. Ou seja o problema não é o mundo digital, mas sim o modo como o jovem se relaciona com ele. Se não fosse o mundo digital, poderia ser o álcool, o cigarro, o sexo, a televisão, etc. Espero ter ajudado.
@Íris-076 ай бұрын
@@andretoso07 Sim. Professor. Ajudou muito. Depois daqui, eu andei revisando suas vídeos- aulas e analisei também a questão das possibilidades que se abrem para o ser e as não possibilidades . você deu o exemplo de se por acaso quisesse ir a China naquele exato momento e analisou que era impossível na ocasião..E pensei que cabe a esse jovem ( ou adulto) avaliar o que no momento é possível e trabalhar buscando as alternativas cabíveis , alcançando recursos para realização dessa busca. Quando o ter se sobrepõe ao ser, há, a princípio, uma inautenticidade e que pode mais para frente nas tentativas e erros e com a abertura para o propósito, levar esse ser ao crescimento de consciência do seu ser-aí chegando mais próximo da sua autêntica e genuína essência e possibilitando a realização do propósito ou se direcionar para outros . Att: Estou aprendendo muito no seu curso de estudos fenomenológicos.🍫🍫, Daqui da Bahia ( terra do cacau) te envio um chocolate como, acredito , deve ter feito o Boss para o Heidegger ( só que virtual) rsrs Abraços fraterno! Até a próxima aula, então 😊
@SimoneAbreu-cc4jo6 ай бұрын
André, qual seria sua direção na abordagem fenomenológica para conduzir a personagem em um processo terapêutico?
@andretoso076 ай бұрын
Oi Simone! Difícil responder essa pergunta, pois é uma personagem fictícia. Mas a primeira coisa é estar aberto para aquilo que ela traz, como ela traz. Escutar aquilo que ela considera que a faz sofrer (ser aceita pelo time e pelas novas amigas) e realizar o que chamo de perguntas abertas para que ela comece a refletir e compreender que aquilo que a faz sofrer tem relação com seu sentimento de tristeza, por exemplo, pelo fato de as amigas mais antigas saírem da escola. Depois, com o vínculo terapêutico mais aprofundado, traria algumas vivências e exercícios neurofenomenológicos para regular os episódios de ansiedade. Enfim, começaria assim.