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Conta uma lenda dos caraívas atribuída aos índios tupinambás, que no princípio, na criação do mundo, um magnífico pássaro de plumas brancas emergiu do centro do universo num diuturno voo sem descanso. Buscava o paraíso para pousar. Porém, avistando seu almejado desiderato, ali despencou fatigado e morreu. Assim, suas longas asas transmutaram-se em idílicas praias e, o derradeiro bater do seu coração, abriu uma grande e profunda depressão na terra, que inundada pelas águas marinhas, deu origem à uma baía paradisíaca, o "grande mar interior" dos Tupinambás. Nascia Kirimurê! Que, mais tarde, em 1º de novembro de 1501, Américo Vespúcio, batizaria de Baía de Todos os Santos, aludindo ao dia no calendário católico.
KIRIMURÊ é uma rapsódia para banda sinfônica, inspirada nesta lenda do pássaro, do seu nascimento e as aventuras dos ventos da baía, até a sua morte. A peça ficou em 2º lugar no I Concurso de Composição para Orquestra de Sopros/Banda Sinfônica do I FeMusiK.