Mímesis e Literatura | Poética - Aristóteles | Projeto "Introdução à Teoria Literária"

[@oproximolivroeomelhor6151]

Muito bom o vídeo professor, mesmo que não necessariamente seja meu foco de interesse. O senhor poderia abordar durante o decorrer do ano algumas obras dos clássicos da filosofia bem como de filósofos contemporâneos no caso os nacionais. Trazendo a filosofia para o nosso dia a dia. Gosto de filosofia todavia acho que é sempre para mim uma leitura de enfrentamento pois não acho-a tão fácil de compreender. Não sei se o senhor teria interesse em falar sobre algumas obras. Todavia gosto desse tipo de possibilidade. Gostei muito de ler algo sobre Santo Agostinho perceber os questionamentos que teóricos como eles fizeram e que nos aos dia de hoje uma luz sobre temas que conhecemos. Parabéns professor Weslley... = )

[@labirintodaspalavras]

Gosto de pensar o conceito de "Mímesis" como representação, ou recriação, como discutido do vídeo. Seria a realidade filtrada (ou reconstruída) pelo olhar do leitor.

[@ProfessorWeslleyBarbosa]

Olá, Righi. Exatamente. A participação do leitor é fundamental na constituição do fenômeno literário. Muito obrigado pelo comentário!

[@labirintodaspalavras]

Obviamente, estou extrapolando a ideia determinista do "Ananke" que demarcou o mundo aristotélico, e que não contemplaria a subjetividade (algo que só chegará na modernidade).

[@ProfessorWeslleyBarbosa]

Exato. Mas a ideia é justamente essa. O bacana é ter uma obra como base, mas, na medida do possível, ir além, trazer outras contribuições.

[@labirintodaspalavras]

@@ProfessorWeslleyBarbosa Achei interessante a discussão acerca da recepção como elemento para repensar o texto. Isso poderia nos remeter àquela tese segunda a qual o escritor, após a publicação do texto, deixa de ser autor e se torna somente mais um leitor, podendo reler sua obra de maneira diversa.

[@jairosilva207]

Ótimas dicas, professor!

[@daarlen21]

Muito obrigada, já esperando a explicação platônica e demais

[@ProfessorWeslleyBarbosa]

Eu que agradeço pelo comentário, Darlen. Abraços!

[@g.f.5288]

Excelente aula!!! Um primor de material! Sigamos aprendendo.

[@marcosjunio5434]

Gostei muito no vídeo. Tenho uma disciplina chamada Teoria do Texto Poético e estou tendo esse mesmo assunto. Seu vídeo ajudará bastante nos meus estudos. 👏

[@ProfessorWeslleyBarbosa]

Que legal, Marcos. Fico muito feliz em poder ajudá-lo. Obrigado pelo comentário. Abraços!

[@vinoandrade_]

✅

[@oproximolivroeomelhor6151]

Qt ao seu comentário sobre a não identificação de um inscrito com Drummond de fato professor é bem assim que acontece com nos leitores. Eu sempre amei ler as poesias de Drummond e João Cabral de Mello Neto desde a minha juventude. Acho que gostava mais de Drummond pelo fato de ser uma poesia menos romantizada, ou seja, de vertente mais social. Já Mello Neto acho que minha relação tem haver com o ser nordestina e especificamente pernambucana. Pois o rio Capibaribe nos encanta desde a infância contrastando com suas pontes no centro do Recife. Imagino que em outros estados do Brasil as pessoas até achem chato e desconecta essa relação do rio. Quanto mais adrentramos no interior do Estado vemos o qt o nordestino e o sertanejo tem uma relação de proximidade com o rio. Aqui perto em São Lourenço da Mata onde existe ainda o corte da cana como as populações ribeirinhas tem uma ligação de amor e ódio com o rio. Pois dele sai muitas vezes sua subsistência em outros momentos a preocupação com o transbordamento do rio. Tem outros poetas maravilhosos como Manuel Bandeira. Mas acho que o teor critico e questionador de Drummond e Mello Neto são bem singulares. A poesia social pode parecer feia pra alguns pra outros encaixa-se profundamente. A literatura do nordeste é bem singular. Tem muita beleza e reflexão. Me pergunto se tivesse nascido no Acre se por exemplo iria amar tt a obra de Mello Neto?!? Imagino que não.

[@ProfessorWeslleyBarbosa]

Gosto muito de Mello Neto, Mônica. "A educação pela Pedra" é o meu livro favorito dele.

[@kauaneeduardafrazaosilva5554]

Muito bom esse conteúdo!

[@luizfelipebrandao6238]

Obrigado.

[@walissoncavalcante9268]

Perfeito👏👏

[@ProfessorWeslleyBarbosa]

Obrigado, Walisson! Abraços!

[@mariadanielabelfort9642]

Eu faço maratona do seu canal!!!!!!! Adooooooooooooro

[@ProfessorWeslleyBarbosa]

Que legal, Maria Daniela! Obrigado e abraços! 😊

[@sidneyraiol4953]

Suas aulas são baseadas de antemão profundamente em Obras profundas onde a questão e aspecto da interdisciplinaridade entre vários autores é notória. Procurando levar na prática com certo objetivo a complexidade do tema obordado. Parabéns.

[@ProfessorWeslleyBarbosa]

Muito obrigado, Sidney! Grande abraço!

[@danielcunha5028]

Boa tarde, Professor Weslley. Como vai? Em primeiro lugar, gostaria de agradecer pela excelente aula e explicação. Tenho procurado o vídeo que seria a continuação desse aqui, no qual o senhor abordaria de maneira mais pormenorizada a Poética Aristotélica, porém não obtive êxito em achá-lo. Desculpe perguntar, mas o senhor chegou a fazer a continuação desse vídeo? Se sim, está sob que título? Grato desde já e muito obrigado pela espetacular aula, Daniel Cunha

[@GiovaniMiguez]

Gratidão pela aula! Um bom ponta pé inicial no tema!

[@ProfessorWeslleyBarbosa]

Muito obrigado, Giovani. Abraços!

[@emersoncardoso8831]

Excelente este vídeo! 👏👏👏👏

[@ProfessorWeslleyBarbosa]

Muito obrigado, Emerson! Grande abraço!

[@elysbezerra7894]

Muito bom prof , obg 👏

[@ProfessorWeslleyBarbosa]

Muito obrigado e abraços!

[@migueldeitos]

Que aulão! Resolveu vários questionamentos que eu tinha e ainda me orientou com referências. Não conhecia Luiz Costa Lima. Muito grato!

[@ProfessorWeslleyBarbosa]

Que maravilha, Miguel! Fico feliz por isso. Obrigado e abraços!

[@donizeteoliveira3924]

Bom Eu vi.

[@marcodezabedeprofirodabude6809]

Apaixonado pelo tema desde os tempos em que fiz Teoria da Literatura com a grande Maria Lúcia Dal Farra, pela UFS. No momento faço a incursão científica pelo cinema e meu auto-desafio é estudar o filme Guerra de Canudos, de Sérgio Rezende pela ótica da Mimesis e outros quetais. Mais uma vez, parabéns pelo trabalho. Um abraço. Marcos José de Souza, Fátima, Bahia.

[@ProfessorWeslleyBarbosa]

Olá, Marcos! Ótima proposta de estudo essa sua. O filme é muito bom. Obrigado pelo comentário e grande abraço!

[@joseadautosoaresfilho9208]

Obrigado pelo filtro professor. Seu trabalho é seminal!

[@ProfessorWeslleyBarbosa]

Eu que agradeço pelo comentário, José Adalto! Grande abraço!

[@flaviatilli1499]

Olá, professor. Acabei de descobrir seu canal e já estou maratonando...rsrsrs. Como aluna do curso de Letras-Literatura, gostaria de parabenizá-lo pela excelente didática, postação de voz e conteúdo. Estou aprendendo bastante por aqui, principalmente em relação às bibliografias. Obrigada.

[@ProfessorWeslleyBarbosa]

Olá, Flávia! Seja bem-vinda! 😊 Fico feliz por suas colocações. Muito obrigado pelo comentário e grande abraço!

[@micheleonofre]

Aprendendo bastante com seus vídeos..... Boa sorte ...

[@ProfessorWeslleyBarbosa]

Muito obrigado, Michele! Grande abraço!

[@ronaldoalves3926]

O peso do pássaro morto é perfeito ❤

[@mariadanielabelfort9642]

Weslley, boa noite! Tudo bem? Voltei neste vídeo depois de um ano para citá-lo em um trabalho acadêmico. Para isso, eu preciso da da referência bibliográfica e a página de quando o Luís Costa Lima fala sobre o leitor ser um agente da significação de uma obra (que toda leitura é uma mímeses). Por favor, me ajuda :))))

[@mariadanielabelfort9642]

Uma foto da página seria a maior ajuda do mundo!! Obrigada desde já

[@joannyriateixeira6999]

Professor, em mímesis não seria imitatio e emulatio? Dependendo do que se pretende?

[@ProfessorWeslleyBarbosa]

Olá, Joannyria. Existe sim essa questão da imitatio e da æmulatio mas não na obra de Aristóteles. Como podes perceber, tais termos são, inclusive, latinos e não gregos (imitatio é o termo latino para mímesis). Foi a obra de Cícero que introduziu o duplo aspecto. Talvez tenhas visto comentários sobre isso na obra de Compagnon, mas lá o autor aborda a mímesis de um ponto de vista mais geral, não centrado em Aristóteles, que foi o texto que utilizei como fonte para meu vídeo. Futuramente, posso trazer essa discussão mais ampla para o canal. Obrigado pelo comentário e abraços!

[@lucaspereira384]

Olá, professor, teria como o senhor me explicar abaixo do meu comentário alguns pontos de semelhança entre o conceito de mimesis para Platão e Aristóteles? Quais seriam os pontos semelhantes em relação à visão de mimesis para cada um? Algum ponto que eles concordariam.

[@mateusaraujo1662]

Olá, Lucas. Se eu não me engano, a semelhança entre os dois, é concordar que a Minese é uma cópia/representação. Para Platão, imperfeita do mundo das ideias. Para Ari, uma cópia do mundo material/realidade.

[@lucaspereira384]

@@mateusaraujo1662 Muito obrigado, amigo.

[@ProfessorWeslleyBarbosa]

Muito bom, Mateus! Só adaptaria retirando a noção de "cópia", deixando apenas "representacao" da realidade. Como o próprio Aristóteles afirma: "o poeta não narra os fatos como são, mas como poderiam ser". A noção de mímesis reside fundamentalmente nessa percepção acerca de uma outra realidade (ou pararrealidade) edificada nos textos. Grande abraço aos dois!

[@marcodezabedeprofirodabude6809]

Boa tarde, prof gostei da sua exposição, é a primeira vez que mantenho o contato. Além disso nosso sotaque no KZbin é outro diferencial acima e a mais. Desculpa a pergunta, mas o senhor está vinculado a algum programa de pós graduação? Em caso positivo pode informar? Sou Marcos José de Souza, prof de Língua Portuguesa, Rede Estadual da Bahia, em Fátima. Abr

[@ProfessorWeslleyBarbosa]

Olá, Marcos! Atualmente estou em processo de seleção para o doutorado no Programa de Pós-graduação em Linguagem e Ensino da UFCG, em Campina Grande - Paraíba. Muito obrigado pelo comentário e grande abraço!

[@marcodezabedeprofirodabude6809]

@@ProfessorWeslleyBarbosa boa noite. Agradeço a atenção. Desejo boa sorte na seleção e faço votos de sua aprovação. Abraços

[@ProfessorWeslleyBarbosa]

Muito obrigado, Marcos!

[@robertaluciachagasdasilva6096]

Professor, eu não entendi muito bem o é catarse...

[@ProfessorWeslleyBarbosa]

Olá, Roberta! "Catarse" seria a purgação do sentimento. Ou seja: diante da obra, você descarregaria suas tensões a partir das emoções expressas no texto (a partir da trajetória de uma personagem, por exemplo). É algo como a identificação do público/leitor com os sentimentos expressos na obra, levando assim à superação de suas próprias dores. Espero ter ajudado. Grande abraço!

[@bettoferreira8397]

Assim, ao ser contemplado e admirado , um texto como a Poética de Aristotéles é "mímesis", não?

[@ProfessorWeslleyBarbosa]

Olá, Betto. Para a teoria literária, inclusive para Aristóteles, não seria. Isso porque o conceito de mímesis está ligado a uma "imitação criadora" que conduziria a uma catarse. Perceba que o foco não está na contemplação, mas na intenção e naquilo que o autor toma como objeto. Com a "Poética", Aristóteles não pretendia nem imitar a realidade, nem recriar esta realidade. Para ele, isso é fundamental numa obra mimética e, por isso, ele diferencia o historiador (que poderíamos tomar modernamente como qualquer estudioso) e o poeta. Agora, como receptores do texto, podemos sim admirá-lo. Mas lembremos que nem tudo o que admiramos é arte. A natureza pode ser admirada, mas não é mímesis, uma pessoa que amamos ou desejamos pode causar enorme encanto e admiração, mas não é mímesis, assim como um texto não literário pode nos causar admiração, mas também não é mímesis. Obrigado pelo comentário e abraços!

[@jairosilva207]

Ótimas dicas, professor!