Tenho andado desiludido com a situação deste país, mas ao ouvir esta maravilha produzida pelo génio que é Manuel Freire, vieram-me as lágrimas aos olhos de tão Português que me senti...
@mario-t1j2n6 жыл бұрын
É mesmo isso. Como se sentíssemos cada silaba e cada momento. Está no nosso ADN. Um Abraço
@lurdesmartinsdacruz73374 жыл бұрын
É maravilhosa esta interpretação de Manual Freire do poema extraordinário de António Gedeão.
@nunov25902 жыл бұрын
❤ mesmo
@leonardofreitas5375 Жыл бұрын
Que beleza de poema! Vim conhecê-lo hj vendo uma apresentação do Tony Correia
@mariafernandamoco85454 жыл бұрын
Lindo!❤❤
@antoniosimoesferreira16211 жыл бұрын
SUBLIME!
@Kurcudilo10 жыл бұрын
Gostei de recordar esta canção e ouvir mais uma vez a voz do Manel.
@jorgepadua31198 жыл бұрын
La Sr Capitao, La... nao se ve o mundo atraves de um vidro.
@mario-t1j2n8 жыл бұрын
Portugalidade
@brancacoutinho7 Жыл бұрын
Letra do poema?
@sandravarela8574 Жыл бұрын
Lancei ao mar um madeiro, espetei-lhe um pau e um lençol. Com palpite marinheiro medi a altura do Sol. Deu-me o vento de feição, levou-me ao cabo do mundo. pelote de vagabundo, rebotalho de gibão. Dormi no dorso das vagas, pasmei na orla das prais arreneguei, roguei pragas, mordi pelouros e zagaias. Chamusquei o pêlo hirsuto, tive o corpo em chagas vivas, estalaram-me a gengivas, apodreci de escorbuto. Com a mão esquerda benzi-me, com a direita esganei. Mil vezes no chão, bati-me, outras mil me levantei. Meu riso de dentes podres ecoou nas sete partidas. Fundei cidades e vidas, rompi as arcas e os odres. Tremi no escuro da selva, alambique de suores. Estendi na areia e na relva mulheres de todas as cores. Moldei as chaves do mundo a que outros chamaram seu, mas quem mergulhou no fundo do sonho, esse, fui eu. O meu sabor é diferente. Provo-me e saibo-me a sal. Não se nasce impunemente nas praias de Portugal.